Não revisado!
—
—O despertador tocava às seis e dez da manhã, Carlos César fora o primeiro a se despertar, pegou o celular que estava ao lado de seu travesseiro e logo desligou o aparelho.
Ele voltou a se deitar e se concentrar olhando para o teto de seu quarto para que não dormisse novamente, um peso estava sob sua barriga, ao olhar brevemente viu que era o braço de Soraya, bufou e logo afastou o braço da loira, ele não era muito fã de grude. Logo se levantou rapidamente indo em direção ao banheiro.
Não demorou muito tempo no cômodo, o homem saiu novamente voltando para o quarto e encontrou Soraya ainda dormindo.
— Soraya, acorda. — Chamou pela loira que estava deitada de bruços. — Anda Soraya. — Foi até ela e a sacudiu. Ouviu um murmurinho vindo da mesma. — Levanta. Você não pode se atrasar no seu primeiro dia.
— Que horas são? — perguntou com a voz abafada, o rosto estava contra o travesseiro e ela não estava nem um pouco a fim de levantar.
— Não te interessa. — Respondeu sem paciência. — Levanta agora. Não me faça te chamar novamente. — Se afastou indo em direção ao seu closet.
A loira bufou, ainda com o rosto contra o travesseiro, já estava acostumada com o seu marido ser sempre assim, não via mal nisso. Mas, para não irrita-lo e começar uma discussão qualquer, ela rapidamente se levantou da cama e também foi em direção a seu banheiro para fazer sua higiene.
Demorou mais que trinta minutos no banho, como gostava de tomar um banho completo, Ao sair do banheiro com a toalha tampando toda sua nudez, deu de cara com Carlos César totalmente fardado vestido de preto ajeitando o colete em seu corpo.
— Nossa. — A loira disse impressionada. Já vira seu marido várias vezes vestido assim, mas todas as vezes se impressionava. — Já te disse que você fica maravilhoso assim, meu amor? — Perguntou ela ao se aproximar do homem que estava se olhando no espelho.
— Você gosta? — Ele perguntou com meio sorriso, se virou de frente para ela e segurou em sua cintura.
— Eu amo, meu lindo. — Disse sorridente, colocou os braços nos ombros largos do homem e o beijou.
Desfrutaram alguns segundos do beijo um do outro quando O homem interrompeu segurando firmemente a cintura da esposa.
— Vá se arrumar. — Falou contra os lábios da loira que ainda estava inebriada com o beijo que acabara de trocar com seu marido. — Não podemos nos atrasar.
— Tudo bem, querido. — Deu-lhe meio sorriso e tocou o rosto áspero. — Mas e meu uniforme?
— Você irá receber lá. — se afastou novamente e se virou para o espelho. — Seu primeiro dia, você só irá saber algumas coisas básicas, vão te liberar mais cedo também.
— Okay... — ela disse, balançando a cabeça positivamente e com sobrancelhas erguidas.
— Eu vou te trazer em casa, Soraya. E você sabe, né? — Se virou somente Para olhá-lá e ela acenou positivamente. — O oque é?
— Você não quer que eu saia de casa.
— Isso mesmo. — sorriu abertamente. — Não saia de casa, você sabe que eu não gosto.
Carlos César era o típico de homem que dava ordens para a esposa, a loira só saia ou fazia algo diferente, se ele estivesse presente ou se ela insistisse muito. Coisa que ela não gostava, pois tal insistência, resultava na ira do homem ao ser contrariado, gerando discussões e coisas a mais.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Redenção - Simoraya
Fiksi PenggemarDo embate da polícia contra o crime no morro, surge um novo romance proibido.