Capítulo 2

155 37 32
                                    

Não revisado!!

No Terceiro dia, Soraya estava reunida com os demais colegas para fazer a ronda matinal nas favelas do Rio de Janeiro. Era o primeiro dia dos novatos, incluindo a loira. estavam presentes na sala, o General e o capitão , Carlos César, o marido da loira.

— Senhores, muita atenção. — o general falou. —vamos fazer a ronda na favela do chapadão, considerada uma das mais perigosas. — todos estavam em silencio ouvindo o que senhor falava. — é somente uma ronda matinal, vamos juntos com os policiais militares.

— Não se alterem. — Carlos César, o capitão da equipe continuou. andava de um lado e de outro com as mãos atrás. — Somente caso vocês precisem. ande todos juntos, aqueles malandros costumam pegar de tocaia caso eles se sintam ameaçados.

— O que o capitão Batista disse, é algo muito sério. — continuou o General. — Vocês são treinados, quer dizer... a maioria de vocês. — olhou de rabo de olho para Soraya que abaixou a cabeça de imediato. — E sabem disso. também sabem como são os bandidos... Vamos ir até lá fazer apenas uma ronda. Caso aconteça algo, aí sim vamos intervir. Entendido? — Percorreu o olhar para todos presentes ali que assentiram. — O comandante Batista irá mostrar o vestiário e aonde fica o uniforme de cada um. Tenham um bom dia. — Após concluir a fala, o homem mais Velho rapidamente sai de retirada.

— Bom, alguém tem alguma dúvida antes de irmos? — César perguntou olhando para cada um ali. Aparentemente ninguém tinha dúvidas, ah não ser...:

— Amor? — Soraya o chamou alguns ali murmuraram um pouco e Carlos César ficou totalmente desconfortável com o chamado da loira. Ao olhar para ele, percebeu ter sido um erro tê-lo chamado com o apelido íntimo dos dois.

Carlos César deu um passo a frente, estufou os peitos e ficou em forma, como todos os outros costumavam a ficar.

— Sigam o corredor direto e me esperem de frente a última porta, logo sigo vocês. — Ordenou, todos obedeceram e saíram. De menos Soraya a loira ficou na espera de ser chamada a atenção.

Ao ver ela bastante acuada, o capitão deu mais alguns passos até ficar bem próximo a ela. Segurou o braço delicado totalmente com força, bastante irritado.

— Ai. — Ela reclamou, levantou o olhar e o encarou. — está me machucando! — tentou se desvencilhar das mãos grandes mas ele apertava mais forte.

— Só vou te dizer uma coisa, Soraya. — seu tom de voz era firme. — Aqui não tem amor e nenhum tipo das merdas que você me chama. Aqui eu sou seu superior e você vai me chamar como tal.

— Ta bem... — Ela respondeu dando um arranco em eu braço para sair do enlace da mão do homem finalmente se soltando.

— Não faça eu me arrepender de ter conseguido esse cargo para você sendo que nem isso você merecia. — Ele murmurou baixo próximo ao ouvido da loira que fechou os olhos pela proximidade do homem já esperando pelo pior. — Não me faça perder a cabeça com você.

E a loira não iria fazer. Conhecia bem seu marido e sabe que ele não falhava nas suas promessas. Ela parou de olhá-lo, esfregava o braço para ver se amenizava um pouco a dor do aperto.

— Capitão ? — Uma voz masculina fora ouvida dentro da sala. César se virou para ver quem havia o interrompido e Soraya também olhou para o homem alto parado na porta.

O rapaz estava fardado com vestes totalmente pretas. Era alto totalmente encorpado braços fortes em forma. Pele branca e traços finos, a loira reparou bem, o homem em sua frente não aparentava ter mais de 45 anos.

— Tenente Gabriel. — César falou balançando a cabeça logo em seguida em um gesto de comprimento.

— O general disse que estaria aqui... — Ele falou olhando de relance para César e logo em seguida para Soraya que tinha um vinco na testa. — Me desculpe atrapalhar sua conversa com a sua...

Redenção - SimorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora