Eu estava ofegante e provavelmente corado, enquanto Barcode ria e apertava meus pulsos contra a cama. Ele nem sequer me olhava, e eu não sabia se ficava grato ou insultado.
Foi só quando ouvi outras risadas e vozes ecoando pelo local que me levantei rapidamente pegando Barcode de surpresa, que caiu desajeitado sobre a cama com a minha ação repentina.
— Chega, estou pagando vocês para se divertir a minhas custas ou trabalhar? – finjo estar realmente bravo com eles.
— Você nos deve um aumento desde o ano passado, Jeff. Não está em posição de cobrar. – P'Venus fala e eu fico indignado. – Mas você está certo, vamos terminar de ajeitar algumas coisas pelo set e procurar algo para comer. – ela diz já indicando para as pessoas que estavam trabalhando ali a saída. – Isso dá a vocês mais ou menos uma meia hora de descanso. – ela sai e eu posso jurar que vi a sombra de um sorriso maroto em seus lábios.
Eu vou demitir essa mulher.
— P'Jeff, porque você me empurrou de repente? Achei que estava se divertindo com a nossa brincadeira. – Barcode me pergunta confuso, e eu juro que só queria sair desse quarto abafado.
— Desculpa, Barcode, mas você estava me humilhando na frente da minha equipe! Tá bom você provou seu ponto, você já é um rapaz crescido e fortão! – zombo tentando dissipar a minha tensão, a sensação fantasma das mãos dele no meu pulso ainda presente.
— Você está zombando de mim? – ele diz em um tom perigoso demais.
— Por favor, estou apenas brincando. Vamos comer alguma coisa também. – me levanto mal tocando o chão quando sinto meu corpo ser puxado novamente para cama, preso novamente sob o corpo recém musculoso de Barcode.
Só pode ser um carma muito pesado.
— O que você está fazendo? – falo baixo, controlando qualquer expressão que denuncie meu estado.
— Só provando mais uma vez que agora posso competir com você, não sou mais aquele garoto fraco. – ele diz com uma expressão tão séria que não consigo controlar a risada, ele parecia um adolescente emburrado.
O que de fato ele era.
— P'Jeff… você não me leva a sério!
— Desculpe, desculpe. É porque você está frequentando a academia há uns 4 meses e já se acha o próprio Sansão. – sorrio e provavelmente foi uma coisa estúpida de se fazer, o aperto dele era forte.
— Sansão? Meu Deus, às vezes esqueço o quanto você é velho. – dessa vez ele não deixa escapar o sorriso vitorioso.
— Chega, saia de cima de mim! Você não sabe brincar. – me mexo sob seu aperto e tento me levantar.
— Faça o seu melhor. – ele sussurra e sorri maroto, juntando meus dois pulsos em um aperto forte, não o suficiente para me deter mas o suficiente para eu não querer me soltar.
Por que eu tive essa maldita ideia de fazer essa série mesmo? Pior, por que o convidei para participar?
Me remexi inquieto, esse jogo era perigoso demais. E não estávamos a sós, a qualquer momento alguém podia entrar no quarto.
— Tá bom, você venceu Barcode, eu me rendo.
Ele me olhou chateado.
— P'Jeff! Assim não tem graça. Vamos me mostre sua força. Ou você não quer se soltar? – ele diz e fico tenso, está na hora de acabar com isso.
Começo a fazer força para me soltar ao mesmo tempo que ele aplica mais pressão sobre meus pulsos, se mexendo sob meu corpo para se posicionar e exercer mais força sobre mim, o que é uma ideia de merda já que sua perna roçou acidentalmente meu quadril me fazendo sibilar e ofegar baixo.
— Porra! – digo meio atordoado, porque estou com uma puta ereção e só agora me dei conta junto com Barcode, se seu olhar surpreso quer dizer algo.
Puta que pariu.
— Desculpa? – peço ainda tentando processar como chegamos a esse ponto.
Barcode parece meio em guerra consigo mesmo, seus olhos inquietos passando por meu rosto, corpo e voltando a fitar meus olhos. De repente um brilho determinado aparece ali e eu sei que eu tô muito fodido.
Ele se abaixa, pressionando sua perna novamente sob meu pau duro e dolorido, e eu tenho certeza que eu vou pro inferno mas quem liga?
— Tá tudo bem? Barcode, você não precisa… não precisamos. Podemos esquecer isso e…
— Você fala demais P'Jeff, e eu acho que agora temos menos de uns 10 minutos, e a não ser que você queira realmente sair humilhado na frente da sua equipe é melhor você agir. – ele sussurra e puta que pariu eu poderia dar pra ele agora se não estivéssemos na porra de um set.
— Se você acha que vou gozar nas minhas calças como um adolescente, você tá enganado. – rebato de qualquer forma, ele não pode ganhar.
— Hmm, ainda bem que eu tenho a desculpa de ser um adolescente. – ele diz e beija meu pescoço, aumentando gradativamente seus movimentos, moendo seu pau contra o meu de um jeito meio áspero e doloroso.
Jogo tudo pro ar e balanço no mesmo ritmo que ele, as calças de moletom atrapalhando o prazer completo mas pondo um limite necessário no momento.
— Foda-se. – sussurro.
— Sim, foda-se. – ele sussurra de volta levantando um pouco minha regata, mantendo meus pulsos acima da cabeça com apenas uma mão, e com a outra apertando minha cintura.
— Barcode… – eu imploro, não sei exatamente o que mas ele felizmente sabe, abaixando nossas calças até a altura das coxas e alinhando nossos paus sob as cuecas, friccionando com mais força.
Ele geme rouco, baixinho contra meu ouvido e eu só queria poder gritar, expressar o quanto era gostoso estar abaixo dele. O quanto ele se tornou extremamente sexy.
Maldita academia.
— P'Jeff… – sua voz sai mais quebrada, ofegante e os movimentos começam a ficar bagunçados, finalmente consigo me soltar de seu aperto e seguro sua nuca, puxando seu rosto colando nossas testas.
— Vem – lambo sua boca, lábios secos procuram os meus afoito, e eu sorrio dando uma mordida leve. – goza em cima de mim, Barcode.
E ele vem, estremecendo e mordendo meu pescoço, a cueca molhada em contraste com a minha e eu não aguento gozando logo em seguida, abafando meus gemidos em sua boca faminta que engole meus beijos e o resto da minha sanidade.
Ele abre os olhos e sorri, meio perdido e sorrio de volta afagando seus cabelos.
— Acho que provei meu ponto, P’Jeff. – sorrio, ele ainda é adorável.
— Sim e muito bem. – digo baixinho, ainda surfando na onda do orgasmo.
— Espero que o descanso tenha sido o suficiente. – P'Venus grita do outro lado da porta. Barcode e eu nos levantamos rapidamente. – Mais 5 minutos e entraremos, se apressem.
Antes dela sair eu grito de volta:
— Você vai ter seu maldito aumento.
Ela sorri e eu posso jurar que ela resmunga um “finalmente”, mas estou atordoado demais para ter certeza.
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Jeffbarcode's one shots
Fanfic"I love Phi in every universe" "Staying with Barcode feels like the world is more beautiful. Looking at him is enough to make my stress go away. He is my safe zone."