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Entrei em meu carro ligeiramente e arranquei, eu nem poderia ir para outro lugar, por causa de meu castigo, porém Oakley me deixou intrigada, espero que não seja mais uma de suas brincadeirinhas.

Eu dirigia tão rápido quanto Oakley em uma fuga, essa convivência com ele não prestou em nada, assim que dobrei a avenida quase bati em um carro, sorte que foi quase, pois eu freei.

Em seguida eu já estava estacionando na frente do condomínio de Oakley e entrando.

- Boa tarde, senhorita. - O porteiro disse.

- Boa tarde. - Falei entrando e indo em direção ao elevador e quando dei-me conta já estava entrando no apartamento de Oakley.

- O que aconteceu, porra? - Perguntei. - Eu nem poderia estar aqui. - Me calei ao ver Oakley sentado no sofá com cara de pavor, ele me olhou com uma expressão perdida, o que havia acontecido? - Oakley o que aconteceu? - Perguntei mais mansa. Ele molhou os lábios involuntariamente e continuou quieto, comecei a achar que era mais uma de suas brincadeiras.- Fala, droga. - Exigi impaciente. - Uma criança? Que história é essa, Oakley? - Pus as mãos na cintura.

- Venha aqui. - Ele disse levantando-se do sofá e indo em direção ao quarto, o segui por aquele corredor longo até chegar até o mesmo.

Quando entramos no quarto vi um pequeno volume de baixo das cobertas que estavam na cama e olhei sem entender, Oakley chegou mais perto e tirou as cobertas com cuidado de cima, levei às mãos á boca incrédula ao ver aquilo.

- O que é isso, Oakley? - Perguntei. - Quem é essa criança? - Cheguei mais perto da pequena menininha que dormia feito um anjo, como estivesse em sua própria casa e fiquei a observando, ela era linda, muito linda.

Oakley estava parado me observando quase mordendo os dedos de tão nervoso, me deu até vontade de rir, mas meus olhos voltaram para a garotinha, deveria ter um ano e meio de idade, mais ou menos, disso não passava, eu tinha certeza.

- O que é isso, Milena? Me responde. Um ET? - Oakley disse e eu revirei os olhos. - Sim e veio te abduzir, mas antes parou para dar uma cochilada porque você sabe, a viajem foi longa, não é sempre que se vai para outro planeta. - Ironizou .

- De onde ela veio? - Perguntei.

- Não sei, caralho. Apertaram a campainha e quando eu abri a porcaria da porta, tinha essa coisinha de outro mundo parada na frente. Sozinha. Ela não estava chorando nem nada, só havia ela e uma pequena mala. Eu não sei quem ela é, Milena. Fechei a porta para ver se ela ia embora e aí sim ela começou a chorar, fui obrigado à pega-la. Não sei o que fazer, porra.

- Calma, Cench... Não acredito que você já tirou a vida de pessoas, está sempre metido em merdas, tem uma gangue e fica assim por causa de uma garotinha.

- Sim, Milena. Uma garotinha que eu não sei de onde saiu.

- Já sei. - Falei. - O porteiro. - Oakley me olhou e nós deixamos a pequena menina em seu sono e saímos correndo.

- Hey, Peterson. - Chamei o porteiro e Oakley vinha logo atrás de mim. - Por acaso você não viu ninguém entrar aqui com uma garotinha? - Perguntei como quem não queria nada.

- Hm... Sim. A senhora Clark do segundo andar com sua filhinha. - Ele disse foleando um jornal.

- Você sempre fica lendo jornal? Ou essas revistas? - Falei apontando para as revistas que estavam em cima do balcão da portaria.

- Sim. - Ele disse simples.

- Ele não prestou a atenção. - Falei para Oakley. - Tem como a gente ter acesso as câmeras do décimo andar? - Perguntei.

𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄 - 𝑪𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂𝒍 𝒄𝒆𝒆 Onde histórias criam vida. Descubra agora