𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄 - 𝑪𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂𝒍 𝒄𝒆𝒆

20

Abri mais um pouco a porta para poder ter melhor visão, mas fiz tudo com cuidado não querendo chamar a atenção, ao ver aquilo um enjoo horrível me consumiu, é como se eu fosse vomitar ali mesmo. Sabrina estava apoiada na mesa grande dos professores, de costa para Oakley, enquanto ele a penetrava, ou seja, sexo anal. Por um momento senti meu sangue ferver, como se eu precisasse acabar com aquilo, mas ao mesmo tempo eu não podia deixar Sabrina saber que eu era envolvida com Oakley, se Nath não sabia, por que logo Sabrina saberia? Droga, o que eu iria fazer? Minha vontade era de entrar e jogar classes e cadeiras nos dois até ver eles com a cabeça totalmente estourada, ou apenas puxar aqueles cabelos bons de Sabrina e lhe dar uns belos tabefes na cara, me controlei para não fazer isso. Eu precisava me controlar, Oakley era um idiota e eu já sabia disso.

Pensei na câmera que havia em todas as salas, olhei a fim de localiza-la e puta que pariu, sorte do caramba, naquela sala eles ainda não haviam instalado câmeras. Oakley foi esperto, muito esperto.

- Isso, Oakley. Vai. - Sabrina falava prendendo a voz. Oakley se mantinha quieto e concentrado, não mostrava nenhuma reação, nem parecia que estava fodendo alguém.
 
Entrei totalmente na sala, querendo que os dois me vissem, e então, comecei a aplaudir, mas minha verdadeira vontade era de jogar classe e cadeiras nos dois, já disse. Eu precisava manter a postura, eu não podia me rebaixar, se eu batesse em Sabrina, ela descobriria que eu tinha algo com Oakley e ele acharia que eu estava com ciúmes, sendo que eu não estava, claro.
 
Sabrina me olhou rapidamente, assustada, Sua cara era a melhor, me segurei mesmo, para não acabar com a raça daquela vadia. Oakley me viu e talvez eu o vi ficar meio intimidado, mas em momento nenhum saiu de sua postura bad boy, eu o odiava.
Acontece, que eu não queria dividir o mesmo pênis que ela.

- Nossa, que feio... - Falei levando as mãos à boca, me fingindo de apavorada. - Mas se a diretora descobre isso, vocês estão ferrados...

- Você não contaria, Milena... Tenho certeza. - Oakley disse e era verdade, em relação à ele, eu era tão podre quanto Sabrina.

- Fodendo logo essa vadia, Sr. Oakley. - Falei me fazendo de aluna inocente. - Que horror, pensei que o "Sr" pegava coisa melhor. - Saí daquela sala me sentindo super mal, e pude ouvir Oakley dizer:

- Vamos, continua. - Fui correndo para o banheiro e assim que encontrei a privada, vomitei.

- Milena... Você está bem? - Ouvi a voz de Sarah, um colega nossa, ao lado de fora.

- Sim. - Falei respirando fundo e logo saí. Fui para a pia e lavei meu rosto e limpei minha boca. Saí daquele banheiro como se não tivesse acontecido nada.
  
Bateu o sinal e então eu voltei para a sala, aquela cena não saía da minha cabeça, embrulhando ainda mais meu estômago e fazendo eu sentir mais raiva. Para esse revolta passar eu precisaria ficar uns três séculos sem ver os dois.

Havia mais duas aulas, as quais passavam se arrastando, Sabrina chegou apenas na última, e até onde eu me lembrava, isso não era permitido.

Sabrina passou por mim e deu um sorrisinho sarcástico, e ela não deveria ter feito isso, ainda mais que eu estava quase explodindo de tanta raiva. Coloquei o pé na frente para ela tropeçar, sempre mantendo os olhos em meu caderno para disfarçar, vi Sabrina cair no chão de boca, era exatamente ali que a boca dela deveria estar e não em Oakley. A maioria da turma riu, mas o professor de química e mais uns garotos super baba-ovos dela saíram correndo para ajudar, ela continuava atirada em minha frente e eu continuava apenas olhando, ainda achava que aquilo era pouco, mas eu estava decidida: na próxima vez que Sabrina me tirasse para idiota, ela sofreria as consequências, até porque, isso não vinha de pouco tempo, era desde o ensino fundamental, ela simplesmente decidiu me odiar e por aí ficou. Pude ver que ela tinha os lábios cortados.