Capítulo 5

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Guilherme

Hoje acordei com uma dor de cabeça do inferno. Além de tudo tenho que me preocupar com a pessoa que jogou vírus no meu notebook. Assim que chego na empresa, todos os funcionários saíam do meu caminho, dando passagem para eu passar.
Entrei em minha sala e sentei em minha cadeira soltando um longo suspiro, olhei meu notebook com desprezo e raiva, para que serve um antivírus se ele não faz o que foi programado para fazer?

- Senhor Guilherme? - Diz a minha secretária Cristal na porta de minha sala.
- Sim?
- Pierre está aqui.
- Mande-o entrar - Pierre entrou em minha sala e sentou na cadeira em minha frente - Olha só quem decidiu aparecer cedo hoje.
- Já vi que acordou de mal humor - Olhei Pierre rezando para que desaparecesse em fumaça - Não me olhe com essa cara.
- É a única que eu tenho Pierre - Revirei os olhos e encarei Pierre fuzilando-o com olhar - O que quer aqui? Não acha que está cedo de mais para vim aqui à essa hora?
- Talvez, velho amigo - Ele sorriu ironicamente para mim e completo - Esqueceu da reunião? - Arregalei os olhos e tentei disfarçar, que incompetência a minha - É, você esqueceu. Já estou de saída, calma - Disse quando ameacei jogar o notebook em sua face e ele sabe muito bem que sou ótimo de mira.

Assim que Pierre deixa minha sala, Cristal entra por ela avisando que tenho quinze minutos para a reunião com os clientes da empresa de Arquitetura. Peguei meu pen drive e saí de minha sala indo para a sala de reuniões, cumprimentei todos e inseri o pen drive no notebook mostrando as idéias e o quanto iriam ganhar usando minha brilhante idéia. Depois de fechar um contrato com eles, tive mais duas reuniões importantes.
Ainda tinha uma pilha de contratos e pedidos de serviços para segurança e para investigação, duas vídeos conferências, uma em Portugal e outra no Estados Unidos.
Mas esses eu deixei para a parte da tarde, porque eu tinha um almoço importante com Pierre.

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Meu almoço com Pierre tinha sido um fracasso, além de não ter nenhuma informação sobre a droga do vírus. Ainda fico sem informação sobre a desgraçada.
Só espero que meu dia não piore, pois sou capaz de matar o primeiro que aparecer na minha frente. Assim que chego em minha sala, vou logo fazer os vídeos conferências, assim ocupo minha mente de ter um ataque de nervos.
Cristal, além de ser minha secretaria é também minha assistente pessoal da empresa. Graças aos deuses, ela trouxe-me uma xícara de café, assim que dou um gole, minha garganta solta um suspiro de alívio. Assim que sai de minha sala a desgraça em pessoa que tem como nome de Pierre entra feito um furacão, já despejando,sobre a minha mesa uma pasta de um edifício.
Fico sem entender nada no começo mas assim que abro me deparo com uma de minhas empresas que fica na Itália, olho pra Pierre, para que ele me explique o porque de uma pasta sobre a empresa de investigação que reside na Itália, tem a ver com a aflição estampada em sua cara. E a única coisa que ele me diz é:

- Destruída.
- Como é que é? Me explique direito essa palavra "destruída"?
- Isso mesmo o que você ouviu Guilherme, destruída, caída, explodida, quer mais definição?! E essa pasta aí, é o relatório que a polícia de Itália me enviou. E a causa foi que alguém usou bombas para demolir o edifício. Sorte que não tinha ninguém naquele edifício.

Assim que Pierre terminou de relatar o acontecimento, só pude fazer algo assim que a primeira garrafa de whisky foi arremessada contra a parede de minha sala.

- Encontre o desgraçado que fez isso, e assim que encontrar quero a cabeça numa bandeja de barro.
- Como quiser Guilherme, agora se me der licença vou colocar detetive e investigadores, para descobrir como fizeram isso e quem fez isso.

Assim que sai, me levanto para preparar um copo de vodka pra mim, pois se não beber algo neste momento vou cometer um assassinato com alguém que não mereça.
Leio atentamente o relatório que enviaram para Pierre, depois de analisar todo esse documento, vou verificar alguns registros de funcionário que foram enviados para trabalhar na empresa que reside na Itália e nada que me mostre de suspeito aparece. Só espero que Pierre encontre algo ou alguma pista para esse patife que se encontra em meu caminho.
Assim que termino tudo o que tenho que fazer na empresa, vou em direção ao elevador, para poder enfim ir para minha casa.

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Olá meus queridos, eu sei, vocês estão com raiva por eu não ter postado semana passada não é? Mas me desculpem, pois tive alguns problemas que me afetaram muito tanto em questão pessoal quanto em questão emocional e mental. Pois desencadeou, um momento de falta de criatividade e tempo para conciliar as coisas
Mas isso não quer dizer que eu esqueci de vocês. Mas para compensar isso, estarei postando dois capítulos para agradar vocês ok. Espero que me perdoem por isso.
Um abraço dessa escritora sentimental Alana Lopes.

PS: O capítulo seis só vou poder postar na parte da tarde ok.

Entre a Inocência e o PoderOnde histórias criam vida. Descubra agora