Capítulo 6

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Guilherme

Já dentro do elevador, posso ter um pouco de tranquilidade e poder pensar sobre tudo o que está acontecendo com a minha vida e com as minhas empresas.
Assim que o elevador chega no térreo, paro no meio do caminho, com o pensamento de que estava esquerdo algo. Depois de um momento de reflexão, acabo esbarrando numa moça, que tem a mesma fisionomia da mulher que acabou com a minha vida.
E no mesmo instante, estou a ponto de matar Pierre, por não ter me avisado desse deslize, que com certeza irá prejudicá-lo muito.

- Me desculpe senhor, não tinha lhe visto. O senhor se machucou? - ela tem uma voz calma e preocupada.
- Não. E quem é você? - pergunto já quem é, pois sua aparência é quase idêntica à da mulher que um dia trabalhou para a minha família.
- Meu nome é Sophia Almeida Velarde, mas o senhor realmente não se machucou? Dona Maria não me perdoaria se eu machucasse um cliente dessa empresa. Perderia meu emprego na hora. Diga por favor que não está machucado. - meu Deus, como essa garota fala.
- Já lhe disse que não. Agora se puder sair da minha frente agradeceria. - digo logo já sem paciência.

Assim que sai de minha frente, vou as pressas para meu carro e ao mesmo tempo ligando para o infeliz do Pierre. Hoje eu mato Pierre. Logo no primeiro toque o imprestável atende e digo-lhe que o quero em minha casa assim que eu chegar.

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Sophia

Meu pai amado, que homem é aquele? Justo no momento em que passo de frente ao elevador, dou de cara com um deus grego da mitologia antiga. Nunca vi um homem tão perfeito e deslumbrante antes em minha frente. Fiquei tão preocupada se ele tinha se machucado, que não perguntei o seu nome. Mas quem sabe algum dia eu não o encontro em algum lugar desse mundo novamente.
Saio do meu devaneio, e vou para casa, hoje minha mãe chegar de viagem junto com os patrões dela. Meu pai não sei aonde anda, ou seja, fico preocupada em saber se ele está fazendo mais alguma dúvida para eu e mamãe pagar. Amo muito meu pai, mas do jeito que está as coisas acho que vamos logo logo parar na rua. Mas voltando ao assunto principal, eu daria tudo só pra poder ver novamente aquele homem de olhos mel esverdeado, mas como na vida não temos sorte.
Assim que chego em casa, vou logo tomar um banho e depois comer alguma coisa, pois estou com uma fome danada.No momento que começo a lavar a louça que eu sujei, meu pai chega com cheiro de bebida e vai subindo as escadas sem ao menos olhar para mim, mas não falo nada, porque acima de tudo ele é meu pai. Termino de lavar a louça e subo para o meu quarto para poder dormir e sonhar com aquele homem mais perfeito que já vi.

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Minha noite tinha sido a mais perfeita que já tive. Mas como nada na vida é perfeito, estou nesse momento na última aula e pronta pra correr para casa, para mais um dia de trabalho.
Assim que o sinal bate, começo a caminhar para fora da escola, mas sou barrada por um grupo de meninas, que pela as caras não estão nem um pouco com vontade de conversar comigo.

- Bom dia Marcela, Carla e Renata? No que eu poderia ajudar vocês?- pergunto para elas, com um pouco de aflição.
- Ora, ora se não é a nerd da escola. Pra onde vai com tanta pressa? Já sei nem precisa responder. Vai trabalhar de faxinheira em uma empresa é?!- Marcela fala, como se fosse a pior coisa do mundo.
- Melhor, vai trabalhar esfregando chão de banheiro. - não posso mais ficar aqui. Sei que elas me odeiam, mas não sei o porque desse ódio.

Deixo elas falando sozinhas, pois saí correndo sem saber o que falam de mim. Chego em casa e faço o que tenho que fazer as carreiras, pois não posso me atrasar no trabalho.
Assim que chego vou direto me trocar e começa logo o meu serviço, pois pelo menos assim ocupo minha cabeça. Nos corredores da empresa, o pessoal fica de cochichos pelos cantos, mas no momento que aquele homem de ontem aparece todos ficam no maior silêncio que já existiu aqui. Assim que entra no elevador todos voltam para o que estavam fazendo antes.
Quando encontro Maria, lhe pergunto, o porque de todos estarem de comversinhas pelos corredores.

- Ontem o patrão saiu daqui com cara de quem estava indo para a guerra matar um inimigo e hoje mais cedo o Sr. Pierre aparece aqui com cara de quem apanhou e de quem quer mata um também. - Maria fala de um jeito, como se aquilo fosse um segredo mundial.
- Nossa senhora, pelo jeito, a dia de hoje será muito turbulento.

Depois desse pequeno diálogo com Maria volto para o meu serviço, pois hoje, só quero saber de minha cama e nada mais.

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Olá queridos, como estão? Espero que bem, pois quero avisar para vocês que na próxima quarta feira, não irei postar.

Porque Alana?

Porque vou resolver meus problemas e concluir algumas coisas da minha vida e do livro.

Mas quando volta?

Então não sei, espero que consiga resolver tudo antes de quarta, ou até mesmo até quinta, pois assim poderei posta o capítulo e um bônus.

Espero que me entendam, pois isso é muito importante para mim.
Se alguém tiver alguma dúvida sobre a história me avisem pois deixarei meu Facebook a disposição de vocês.

Facebook: Lana Lopes

Adicionarei vocês com o maior prazer do mundo. Quem sabe lá pra frente não faço um grupo. Deixem o comentário de vocês se gastaram da idéia.

Entre a Inocência e o PoderOnde histórias criam vida. Descubra agora