Capítulo 8 - parte 2

2.2K 126 33
                                    

Sophia

- S-sim, pode falar senhor. - Respondo tremendo ao pensar em que proposta se trata.

Ele pensou por um tempo e então logo falou:

- Quero propor para você, que durma comigo e em troca disso dou um aumento generoso em seu salário. - Assim que ele falou isso, fiquei pasma por um tempo, tentando digerir tudo o que ele acabou de dizer.

- C-como assim dormir com o senhor? Dormir de que forma exatamente Sr. Garcia? - Pergunto para ele, mas o olhar que recebo é de raiva, mas logo em seguida responde.

- Não necessariamente dormir. Quero uma noite de sexo com você, Sophia! - Fala irritado, meu coração bate forte diante da sua proposta descabida.

- Mas... mas... não posso aceitar! - Respondo com muita sinceridade, eu não quero me deitar com um homem onde não há amor ou algum outro sentimento. Quero me entregar para aquele que estiver me esperando em frente ao altar, e dizendo sim para Deus. Mas para esse homem em minha frente não, mesmo sendo lindo e todo elegante, não posso aceita tal barbaridade de jeito nenhum.

- Porque não pode aceitar? Além de ganhar um aumento no salário, ira se deitar com Guilherme Garcia, um dos homens mais cobiçado, bonito e rico do país! - Fala com ar de arrogância e superioridade.

- Mas mesmo assim, minha resposta ainda é não senhor.

- Se não aceitar, pode começar a arrumar as suas coisas, pois estará demitida.

*******

Depois daquela conversa sem pé e nem cabeça, fui liberada para pensar naquela proposta totalmente sem sentido. Não sei exatamente o que ele queria com isso, aonde já se viu fazer uma proposta maluca como aquela. Ainda teve aquele episódio, achei que ele ia me forçar a fazer coisas que eu não quero, foi ai que eu entrei em desespero, ainda mais na empresa, mas a única coisa eu quero é esquecer isso.

Sabe quando você tem a impressão que esta sendo vigiada ou seguida, então é assim que eu estou me sentido. Olho para todos os lados e não acho nada que comprova esse pensamento, outra coisa que eu percebi foi que assim que estava saindo da empresa as funcionárias estavam me olhando atravessada como se eu tivesse cometido algum crime grave, mas sei que todas elas ali não gostam de mim, por isso não dei importância.

Já chegando em casa, percebo que tem dois carros parados em frente da mesma. Assim que entro dentro de casa, minha mãe me manda ir direto para o quarto, pois aquilo não era para mim. O que eu achei mais estranho foi que minha mãe devia estar trabalhando e não em casa a essa hora da tarde. Assim que chego ao meu quarto, escuto muitas vozes e só reconheço o da minha mãe. O que não entendo é de onde eles são e o que querem com a minha mãe, acho meio estranho isso.

Minha curiosidade fala mais alta e vou ouvir o que eles tanto falam.

-... Estamos dizendo que deve ser feito ainda essa semana.

- Acho que não esta na hora de fazer isso. - minha mãe fala meio apreensiva com algo.

- Não quero saber, essas são as ordens dadas para você. - um dos homens fala de uma forma desdenhosa.

- Me dêem mais alguns dias que eu irei resolver esse assunto.

- Sabe que não temos tempo, Madalena, acha que estamos aqui para que? Para lhe convidar para uma festa de aniversário? Claro que não. - um deles fala gritando com minha mãe. - Ou melhor, esta com medo de quê? Da sua filhinha? Não precisa se preocupar, pois ela será poupada de tudo o que acontece, mas é melhor você mantê-la bem longe dele ou caso contrário, ela será a primeira a ser atingida. - Quando ele disse isso, minha pele se arrepiou de uma maneira horrenda. Mesmo querendo saber o porque disso, não me atrevo há aparecer. - Acho bom, que tenha entendido cada palavra dita aqui. Pois não vai querer ver sua filhinha servindo de submissa para o nosso chefe, né Madalena?

Entre a Inocência e o PoderOnde histórias criam vida. Descubra agora