Ravi
— Te vejo amanhã meu amor! — Me despedi de Kemilly, beijei seus lábios, e soltei sua mão. Ela me deu seu sorriso de sempre, o mais doce.
Após voltar para casa, meu pai pulou de alegria.
— Filhão! Já chegou, vêm cá, vamos assistir ao jogo. — Me aproximei do meu pai sorrindo e me sentei, passamos o resto da tarde assistindo o jogo.
Quando acabou, tomei meu banho e fui dormir. Meu sono se foi quando ouvi uma voz familiar durante a noite.
— Ravi? Docinho. — Me levantei assustado, e quando acendi as luzes, era Ayla, só que de cabelo liso e mais longo.
— Ayla! Como entrou aqui?! Eu vou chamar meus pais! — Ela sorriu com minhas palvras e se aproximou de mim. Ela me tocou me empurrando para cama.
— Chama, grita, eu quero ouvir. — Ela disse duvidando de mim.
— Porra viu, OH MÃE! — Ela gargalhou gritando mais alto que eu.
— Mamãe do Ravi! Ajuda ele! Ajuda seu bebê, unhe unheee. — Logo ouvi as batidas e a voz da minha mãe.
— Ravi, tá gritando por que? Abre essa merda de porta! — Graças a Deus, abri a porta apressado enquanto olhava fixo para Ayla.
— Eu juro que não sei como ela entrou! — Abri a porta e minha mãe entrou, olhou para todos os lados e se perguntou.
— Ela quem, Ravi? — Ela completou.
— A Ayla, tá ali! — Eu apontei para o meio do quarto enquanto via Ayla revirar os olhos.
— Ai Ravi, que chato você, depois eu volto. — Ela sai pela greta da janela que estava aberta, meus olhos estavam arregalados.
— Moleque do caralho, não tem ninguém aqui, invés de ficar gritando, deveria arrumar um emprego e sumir daqui, e fecha essa desgrama de janela, tá frio, vai se resfriar. — Minha mãe disse e saiu do quarto. Mas logo ouvi seu celular tocar, fechei a janela e ela veio até mim.
— Julia quer falar com você. — Ela disse enquanto me entregava o telefone.
— Alô? — Falei.
— Ravi, a Ayla morreu. — Quando minha mãe se afastou do quarto, eu imediatamente surtei por dentro.
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As flores não florescerão
General FictionAngustiada e desanimada, Ayla Daylus vive reclusa em seu apartamento junto a sua gata Mari. Após seu término, sua vida se tornou sem sentido e mórbida, até que seu destino é tragicamente traçado através de um acidente.