My Soulmate - Hyunho

Capítulo 1 - Só faz merda

Bang Chan observava Hyunjin arrumar as malas com empolgação. Chan, por outro lado, não estava nada feliz.

- Por que você não estuda por aqui mesmo? - Perguntou, afastando algumas pelúcias para se sentar na cama.

- Já falamos sobre isso, Chris.

- Não vá, por favor. Eu não quero que você se machuque. - Pediu, preocupado.

- Chris, eu sei que você está preocupado por causa do que aconteceu com você, mas prometo que vou me cuidar. Se algo acontecer, eu volto para casa, está bem? Prometo. - Disse Hyunjin, deixando um beijo carinhoso na testa do irmão.

- Tudo bem, mas me ligue se precisar. Eu vou correndo até você.

- Está bem, juro de dedinho. - Disse Hyunjin, oferecendo o dedo mindinho.

- De dedinho. - Respondeu Chan, entrelaçando seus mindinhos.

Depois que Chan saiu do quarto e foi para o trabalho, Hyunjin correu para o quarto do mais velho. Procurou algo com desespero até que, finalmente, encontrou o que queria. - Achei! - Gritou, segurando uma fotografia amassada de tanto ser manuseada. Observou a imagem por um instante. Era de um ômega bonito chamado Lee Seungmin, o ômega que destroçou o coração de Chan. Ele havia brincado com os sentimentos do alfa e feito pouco caso do laço de soulmate. Hyunjin estava determinado a encontrá-lo nessa viagem. Não deixaria que Chan se casasse com outra pessoa enquanto seu verdadeiro par estava por aí.

- Lee Seungmin, você será encontrado, ou eu não me chamo Hwang Hyunjin. - Disse com um sorriso confiante, saindo do quarto do irmão.

Finalmente, o grande dia chegou. Hyunjin estava na porta de casa, despedindo-se dos pais. Chan e outros alfas o acompanhariam até o aeroporto, que ficava em outra cidade.

- Promete que vai se cuidar, meu amor? - Perguntou sua mãe, com os olhos cheios de ternura.

- Sim, mamãe. - Prometeu Hyunjin.

- Cuidado com esses alfas impuros. Eles não são confiáveis. - Alertou seu pai.

- Não se preocupe, papai. Meu objetivo lá é apenas estudar. - Mentiu. Mentalmente pediu desculpas. Sua verdadeira missão era encontrar o ômega de Chan.

- Vamos, Hyunjin? Já está tudo pronto. - Chamou Chan.

- Assim que chegar, nos ligue, meu amor. - Lembrou sua mãe.

- Sim, mamãe.

- Venha nos visitar assim que puder. - Disse o pai.

- Claro, papai.

- Tenha uma boa viagem. E, se precisar de qualquer coisa, ligue. Vamos correndo até você.

Era verdade. Eles realmente correriam até ele, pensou Hyunjin, sorrindo por dentro.

- Está bem. Até logo.

- Nós te amamos. - Disseram os pais.

- Também amo vocês. - Respondeu, já dentro do carro.

A viagem de três horas até o aeroporto foi tranquila, e os irmãos conversaram bastante. Eles se despediram com a promessa do mais novo de ligar todos os dias. Chan e os outros não podiam ficar muito mais tempo, pois a estrada gelada à noite era traiçoeira e perigosa. Anos e anos de experiência haviam provado que enfrentar a natureza era imprudente.

Hyunjin desceu do avião um pouco atordoado, mas conseguiu encontrar rapidamente a ômega que o esperava com um cartaz com seu nome escrito. Era Shin Min-a, amiga de sua mãe.

- Oi, Hyunjin! - Disse ela.

- Oi, tia Mina. - Ele respondeu, retribuindo o abraço carinhoso que a mais velha lhe dava.