como o destino planejou

Capítulo 11

(N/T): capítulo não revisado

As próximas semanas foram mais ou menos como seria de se esperar para Hogwarts, sendo extremamente caóticas e pontuadas a cada poucas horas por uma explosão ocasional. Harry foi para suas aulas normalmente, e tentou parecer um pouco acima da média nelas com uma quantidade relativa de sucesso. Parecia que, para muitos de seus professores, ele era um prodígio reprimido com habilidades sociais mínimas ou um aluno normal que tinha um controle obscenamente bom sobre teoria mágica, e estava fingindo seu caminho através do lado prático da magia com resultados variados.

Não era culpa dele, na verdade, pois ele achava particularmente difícil falhar propositalmente em lançar feitiços. Ele havia feito muitas tentativas de mediocridade, mas ainda estava se saindo muito melhor em suas aulas do que provavelmente era comum ou mesmo natural. Infelizmente, ele estava descobrindo que a janela destinada aos novos alunos para mostrar sua habilidade natural estava se fechando, e ele logo seria incapaz de regredir para um desempenho consideravelmente menos estelar sem muita resistência. Parecia que se ele começasse a agir como um aluno mediano com conhecimento mediano, os professores rapidamente questionariam a queda em suas habilidades mágicas e, por extensão, o questionariam.

Isso sem mencionar suas redações, que eram boas demais para um terceiro ano, muito menos para um calouro. Ele entreteve a ideia de dizer a eles que não só tinha passado pelas mesmas lições que eles estavam lhe ensinando antes, ou que ele tinha passado mais de uma década estudando exclusivamente teoria mágica e seria uma zombaria da obra de Tom Riddle se ele não a entendesse. Claro, isso colocaria sua sanidade em questão junto com sua habilidade mágica, então ele relutantemente se acomodou em suas aulas sob a suposição de que se ele agisse perplexo o suficiente com suas próprias habilidades, então os professores simplesmente assumiriam o que desejassem e deixariam por isso mesmo.

Ele suspirou, virando a página do livro que não estava lendo antes de olhar para o pequeno grupo de pessoas ao seu redor. De todos os professores, o que parecia mais espantado com suas habilidades era Snape. O homem tinha começado a questioná-lo ocasionalmente sobre várias e minuciosas práticas de poções durante as aulas, seus olhos escuros cheios de curiosidade e, mais importante, um pouco de gentileza cautelosa. Harry tinha ficado, originalmente, muito feliz em responder às perguntas, pois nunca tinha visto o homem como nada além de um velho morcego miserável que queria que ele sofresse. No entanto, conforme as perguntas se tornavam mais agressivamente mais específicas e Snape ficava agressivamente mais confuso, Harry começou a perceber que talvez um primeiro ano criado por trouxas não devesse saber em que suco de horklump era usado e por que sua descoberta era fundamental para poções de cura em toda a Grã-Bretanha. Do jeito que estava, seu aparente retrocesso para de repente não saber quase nada sobre poções só serviu para deixar Snape ainda mais desconfiado, e Harry rapidamente decidiu encontrar uma corda bamba para andar até que pudesse avaliar adequadamente onde seu conhecimento deveria estar.

Apesar do relacionamento um tanto tenso e, honestamente, muito confuso que ele agora tinha com seu professor de poções, Harry estava se pegando gostando da aula muito mais do que ele jamais imaginou ser possível. Provavelmente tinha a ver com o fato de que ele realmente sabia o que estava acontecendo, e que ele estava sentado longe de qualquer bajulador bem-intencionado de Dumbledore que pudesse se sentir inclinado a incomodá-lo.

Ele soltou um longo suspiro, se recostando no sofá e ajustando sua postura levemente. Em total transparência, Harry estava se encontrando absurdamente irritado com Hermione Granger especialmente. Ron Weasley ele poderia lidar, já que o ruivo parecia ter fixado seus olhos em Draco e Draco sozinho, que era mais do que capaz de lidar com o garoto muito bem em uma briga verbal. Granger, no entanto, parecia insistente em se intrometer em todos os aspectos da vida de Harry, e podia ser encontrada logo ali na esquina pronta para discutir aulas e práticas de estudo no segundo em que ele estivesse sozinho. Ela era uma ameaça realmente, já que ele se viu evitando todos os espaços públicos no castelo que pudessem ser considerados de alguma forma inclinados à literatura, a biblioteca sendo um dos lugares mais predominantes em que ela cravava suas garras.