como o destino planejou

Capítulo 20

Enquanto Harry Potter e seus amigos aproveitavam sua primeira noite de volta a Hogwarts, outras pessoas na escola faziam planos para o resto do ano. Albus Dumbledore estava sentado em seu escritório, ouvindo o zumbido de bugigangas e dispositivos ao seu redor enquanto olhava para sua mais nova ferramenta com fascinação aguda brilhando em seus olhos. Ele sabia que algo estava errado em sua escola, no lugar em que ele havia soprado vida e poder por décadas. Algo insidioso estava em sua escola, tentando puxar as cordas amarradas em seus dedos. Alguém estava brincando com ele, sentado apenas um pouco fora de seu campo de visão, mas não mais. Quem quer que fosse que desejasse mal a ele e sua escola, ele os encontraria, e então tudo ficaria bem.

Sobre sua mesa estava um globo de cristal oco. Um vidro de visão. Muitos olhavam para ele e não viam nada além de um sneakoscope, desconhecendo a verdadeira natureza do poderoso dispositivo. Embora semelhante em estrutura e aparência, o vidro de visão era um dispositivo verdadeiramente notável e infantilizava as habilidades de todos os sneakoscopes no mercado hoje e no passado. Muitos dos sneakoscopes atualmente em circulação eram meramente imitações baratas de um vidro de visão, agindo como uma espécie de imitação barata de uma invenção verdadeiramente brilhante . A natureza de um vidro de visão era bem mais refinada do que o sneakoscope também, e permitia ao usuário adivinhar um tópico definido, independentemente de suas habilidades reais em adivinhação. Eles eram totalmente incríveis, capazes de serem criados para os propósitos exatos de muitas coisas diferentes. Muitos permitiam que o usuário contasse contornos vagos do futuro, de uma forma que era, embora talvez não tão clara quanto as visões que os verdadeiros adivinhadores eram capazes, terrivelmente útil da mesma forma. Albus não tinha necessidade de visões, e nenhum desejo de ver o futuro que ele estava tão decidido a mudar. Não, Albus tinha algo muito mais importante em mente para seu vidro de visão, e sem arrependimento, ele havia encomendado um que lhe permitia descobrir onde estavam as verdadeiras lealdades de uma pessoa. Não importa o quão bons oclumentes eles fossem, ele agora seria capaz de ver exatamente a quem estava sua lealdade. Com este único dispositivo, não haveria nada para impedi-lo de esmagar toda e qualquer dúvida nas mentes de seu povo, seja em Severus Snape ou alguém tão inconsequente quanto Argus Filch.

Albus cantarolou, passando a mão pela barba em pensamento enquanto olhava para o dispositivo. A única desvantagem era, claro, o custo. Qualquer tipo de vidro de visão, independentemente de seu uso, tende a ser absurdamente caro. Contra sua expectativa, a maior parte desse dinheiro era devido aos custos de criação, não às capacidades reais do dispositivo. O tipo de cristal do qual era feito era muito específico e, devido à fragilidade do dito cristal, normalmente levava vários anos de corte preciso para que a concha de um vidro de visão ficasse totalmente finalizada e, depois disso, levava muitos meses a mais de encantamento cuidadoso para ficar totalmente concluído, pois eles precisavam ser incorporados com vários tipos de encantamentos cuidadosamente lançados, dependendo do uso do vidro de visão. Albus foi contra a ideia no início, mas acabou precisando mergulhar no cofre pessoal da escola apenas para comprá-lo, descobrindo que seus fundos pessoais eram um pouco insuficientes. No final, porém, o vidro de visão seria usado para manter o castelo seguro de danos, então Albus tinha certeza de que todo o problema valeu a pena.

Ele se inclinou para mais perto da bola, olhando o design requintado com admiração. As instruções que vieram com o cristal exigiam que ele fosse deixado em um local ensolarado por quase um mês antes do uso, afirmando que precisava da energia do sol para construir um condutor adequado de magia de adivinhação para funcionar corretamente. Era uma coisinha meticulosa, precisando de muita energia e tempo apenas para configurar, mas depois dos meses ensolarados de verão de ajustes, estava bem e verdadeiramente pronto. Tudo o que Albus tinha que fazer agora era dizer um nome e descobrir suas verdadeiras intenções em relação a ele. Era isso! Sem lançar um feitiço, sem mentir e trapacear para conseguir o que queria. Ele nem precisava da pessoa dentro de sua mira. Tudo o que ele tinha que fazer era dizer o nome dela, e imaginar seu rosto, e todas as suas lealdades seriam reveladas.