a história de passa na época de 1890, no interior da Escócia, Thimotée é um duque que está sendo pressionado pela família para que providencie um herdeiro, mas para isso precisa se casar, e viu a oportunidade perfeita quando Conheceu Sn Russell, fil...
O retorno para casa foi silencioso, Tereza decidiu dar um tempo para Sn. Assim que a carruagem parou, a garota saiu andando rumo a imenso jardim, queria ficar sozinha, e isso era perceptível, então não foi impedida mãe.
O clima estava nostálgico, o sol brilhava, e os céu azul estava repleto de nuvens branquinhas, nem um sinal de chuva era notado, algo que era bom, e ao mesmo tempo ruim. Sn continuou a caminhar em passos lentos, até que encontrou Débora, filha de uma das criadas da casa, e sua melhor amiga
— olá, quer ajuda? Parece está difícil a situação aí...— Sn diz ao ver a garota sofrendo para tirar uma raiz que estava em meio as tulipas, a situação parecia complicada para Deb
— não precisa, eu dou conta, e o que eu já disse? Querendo ou não eu ainda trabalho para você, então não precisa fazer o trabalho pesado!— Débora avisa sem virar o rosto rumo a Sn, parecia concentrada no que fazia
— você disse, mas eu não escutei, agora cala boca e me deixa ajudar— A garota levantou a barra do vestido e logo se posicionou segurando a raiz, com uma certa força consegui arrancar — De nada— sorri ao entregar a raiz na mão de Débora que a olha incrédula
— você é mesmo teimosa, se sua mãe descobrir eu vou ser demitida!— Débora avisa parecendo com medo
— você disse certo, SE ela descobrir, e não vai, e mesmo se descobrisse, não deixaria demitir você, somos amigas não somos?— Sn abraça a garota sem se importar se ela está suja ou completamente suada do trabalho
— ainda acho perigoso.
— deixa de ser medrosa, agora vem comigo, percebi que machucou as mãos, vou cuidar dos machucados para você — Sn pega na mão de Débora e arrasta a garota pelo jardim indo rumo a casa
Elas entram pela porta dos fundos do casarão, acabam passando pela ala dos criados e pela cozinha, onde Sn comprimenta todos com um sorriso gentil, depois de andar por um bom tempo, ambas sobem as escadas e entram no quarto da garota
— fica a vontade, vou só pegar a maleta de primeiros socorros— Sn anda até um armário enquanto Débora olha para o quarto de forma admirada
Débora passava os dedos levemente sobre a fronha do travesseiro enquanto dizia: — nossa...que lindo, somos realmente de mundos completamente diferentes...
— poisé, mas eu não queria que fosse assim, você é divertida, gentil, merece uma vida melhor, sua mãe tem um sonho de abrir um restaurante né? Eu posso ajudar vocês com isso, tenho condições de ajudar
— não precisa, você já faz muito pela gente nos protegendo da demissão, iria sentir que estou abusando da sua boa vontade te pedindo isso, então não! Não quero
— você é mesmo difícil né?— Sn se senta e começa a cuidar dos machucados da loira que apenas ficava quieta enquanto observava a amiga concentrada no que fazia
— você é tão legal...queria poder ser doce e delicada desse jeito — Débora parecia Fascinada por Sn, seus olhos brilhavam ao olhar para a mulher em sua frente
— você também é, do seu jeitinho, é doce, gentil, delicada, trabalhadora, sonhadora, eu invejo isso sabia? Invejo pessoas que tem um objetivo na vida, bom, eu apenas...vivo ou sobrevivo, não sei ao certo — um suspiro baixo é escutado, parecia triste e desanimado
— um dia você vai achar um propósito para viver, é só questão de tempo, basta ter paciência — A loira coloca a mão sobre a de Sn e faz um pequeno carinho
— obrigada...aliás, amanhã terá um chá no palácio, por quê não vem comigo? Não quero ficar sozinha em meio a garotas que só sabem falar de arrumar marido e blá, blá, blá
— um chá? No Castelo? Não! Eu não posso, e mesmo que aceitasse, não tenho roupa para ir, fora que sua mãe nunca deixaria você levar uma criada como companhia
— não precisa se preocupar, minha mãe não presta atenção nas pessoas que ela contrata, e sobre a roupa, posso te emprestar algumas, vou arrumar você
— essa ideia é perigosa e arriscada, e se a rainha descobri? Poderia se irritar comigo e arrancar minha cabeça!!— um filme de terror se passou na cabeça de Débora
— calma, a rainha não vai descobrir, e mesmo que descobrisse, ela teria que cortar a minha cabeça primeiro, eu vou te proteger amiga, então? Topa? Por favorzinho?.... hum?
— aff... tá, mas só dessa vez!!— avisa enquanto aponta para Sn que abriu um belo sorriso
— que bom, então vem cedo, precisamos te arrumar antes que minha mãe acorde, estarei te esperando as 6:00 horas!!
— ok, então cedo estarei aqui, minha mãe vai me matar se descobrir...— Débora parecia animada, mas ao mesmo tempo receosa e com medo de que algo aconteça
— vai dá tudo certo, lembra que está comigo, não deixarei nada aconteça com você, então vê se respira fundo e relaxa— Sn sorri para a amiga a fim de tranquiliza-la, o que não parece ter adiantado muito
A loira apenas confirmou com a cabeça e sorriu de volta tentando passar um pouco de confiança para si mesma...
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