capítulo 8

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[...]

O dia seguinte não tardou em chegar, juntamente com o sol, Sn se levantou e se pôs a espera da amiga, enquanto tomava uma boa xícara de café para se manter a acordada. Um pequeno período de tempo se passou, e não demorou para que Débora batesse na porta do quarto, que logo foi aberta rapidamente pela jovem

— Achei que tinha desistido!!— Sn diz em um sussurro um tanto alto

— foi mal, fiquei sentada pensando se vinha ao não, mas estou aqui não estou? Então não reclama!— cruza os braços

— okay, vamos primeiro tomar um banho, tenho um sabonete de Margaridas ótimo, vai deixar sua pele lisinha — Sn puxou Débora para o banheiro, ao chegar lá, ambas retiraram as roupas

Logo entraram na banheira e tomaram um belo banho. Débora parecia envergonhada, e um pouco incomodada

— é ótimo não é? Amo tomar banho, me ajuda a relaxar e a pensar— sorri rumo a amiga que apenas concorda

O banho não demorou, Sn e Débora voltaram para o quarto, a loira se sentou na cama a mando de Sn. A mulher andou até o armário e logo começou a retirar diversos vestidos para ver se algum combinava com Débora, até que achou um Verde claro que ficaria perfeito

— esse aqui!! Vem, vamos vestir o Corset, por você não ser acostumada, não precisa apertar tanto tá bom, por mim bem usaríamos isso, mas é necessário para que caibamos no vestido...

— Sinceramente, você usa essa máquina de tortura toda dia?— reclama quando Sn coloca o Corset aí redor de seu corpo e o aperta

— sim, depois de um tempo você se acostuma— sorri

— não, acho que não me acostumo não...— Débora sentia o ar ir embora a cada puxão que Sn dava, depois de um tempo, finalmente acabou a sessão de tortura e o Corset foi fechado

— agora vamos colocar o vestido e arrumar seu cabelo— sorri e Débora apenas concorda enquanto pensa em quanto tempo de vida ainda tinha

A mulher ajuda a loira a se vestir, e logo em seguida passa uma leve maquiagem e arruma o cabelo da amiga, depois de finalmente pronta, Sn se arruma rapidamente. Agora só faltava esperar a mãe chama-la para irem

— você está linda! Parece uma princesa, deveria de arrumar mais— Sn sorri

— você tem razão, mas isso é tudo estranho, essas roupas, esse cremes, essas jóias, isso não faz parte do meu mundo... não sei se consigo me acostumar

— claro que consegue, e sobre isso, tenho diversos vestidos que compraram e eu nunca usei na vida, estão todos novos, e amaria da-los para você, só um pequeno presente de amiga

— um pequeno presente?! Um vestido seu vale um ano do meu salário!

— deixa de ser exagerada, aceita se não vou ficar magoada— Débora parece concorda e sorri enquanto abraça a amiga fortemente

— obrigada...

— de nada...agora vamos para a sala, mamãe aparecerá daqui a pouco, irei dizer que você é de outro país e está fazendo uma visita a Escócia, então te convidei para ir conosco

— que mentira fajuta, você acha que ela vai acreditar nisso?— a loira pergunta

— vai sim, apenas observe— ambas saem do quarto e descem as escadas rumo a sala principal

Sn pede para Débora se sentar enquanto esperam Tereza aparecer para poderem ir para o baile, o que não demora a acontecer

— Vamos filha, se não vamos nos atra... Quem é essa? Sua amiga?— pergunta enquanto analisa Débora dos pés a cabeça

— Sim... está é a Débora, ela é inglesa, veio fazer uma visita a Escócia, então decidi leva-la conosco, algum problema com isso?— a loira parecia nervosa e engolia seco

—....nenhum! Então vamos, não podemos nos atrasar, a rainha detesta atrasos, e não queremos ser o motivo da fúria dela!!— anda em passos rápidos rumo a parte de fora

Sn suspira e logo puxa Débora para que pudesse segui-la. As três saem da casa e logo embarcam na carruagem que já estava a espera

— papai não irá com a gente?

— não, seu pai saiu para caçar com alguns amigos, é melhor assim, se não ele iria encher a paciência para vir embora— Tereza parecia aliviada com a ausência do homem

— entendo...— Sn olha rumo a Débora que se mantinha calada, enquanto observava a paisagem fora da carruagem

O caminho até o palácio seria meio longo, então teriam que aguentar, e é claro que Tereza não pode deixar de abrir a boca e fazer diversas perguntas para a loira

— Você é delicada, com certeza filha de nobres, seu pai é da realeza? Duque? Faz parte da alta sociedade?— As perguntas eram diversas, até Sn estava endoidando com aquilo

— o pai dela é um marquês, é sim da alta sociedade, e ela não está falando pois não entende muito bem o nosso idioma, então acaba ficando tímida — Sn respondia por Débora

— ah, entendo, quando fui para Inglaterra visitar umas amigas, também fiquei assim, mas logo você se acostuma boba, e vai que consegue arrumar um bom partido por aqui, Deve grudar em Sn, mas não fique muito perto do duque, ele é de minha filha!— um olhar de repreensão parte de Sn, a mão já estava falando demais

— não liga para ela....

A viagem iria ser mais longa do que esperavam...

MINHA QUERIDA DUQUESA; Thimotée ChalametOnde histórias criam vida. Descubra agora