Não me reconhecia mais.

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Sábado. Nossas últimas horas de viagem, pois iríamos embora a noite. Hoje teria uma missa para batizar um neném recém-nascido, estranhei por ser no sábado, mas a madre logo me explicou que era um bebê de família rica, então eles tinham o poder de escolher. A celebração seria a tarde, então a manhã seria livre.

- Quando você pretende aparar seu pêlos, Agatha? - Arregalei meus olhos. Ser abordada com esse tipo de pergunta é constrangedor, mesmo que seja uma coisa normal.

- É... Quando nós chegarmos ao convento, madre. - Não consegui levantar minha cabeça e olhá-la, tenho certeza que meu rosto estava num vermelho vivo.

- Não. Você vai cortá-los hoje. - E saiu em direção ao banheiro que tinha no quarto. - Pensando bem, eu vou. - Rapidamente olhei para ela não acreditando em suas palavras. Ela estava segurando uma tesoura na altura do pescoço, sorrindo como se fosse uma coisa normal para ela. - Tire o paramento, deite na cama e abra as pernas. Agora. - Falou simples.

Eu não conseguia me mover. Por mais que estivesse perdendo a vergonha de ficar nua em sua frente, isso era diferente.

- Ma-madre, é... Eu tenho certeza que eu posso fazer isso. - Eu falava com nervosismo evidente.

- Agora, Agatha. Você não fala não. Não tem nada aí que eu já não tenha visto. - Agora ela me olhava com um olhar de tédio, abrindo e fechado a tesoura.

Não tinha como discutir. Ela nunca aceitava o meu "não". Respirando fundo tirei minha roupa largando no chão, logo em seguida me deitei na cama e abri às pernas. Com os olhos fechados.

Escutei seus passos até sentir ela se ajoelhar no chão no chão de frente para a minha vagina.

- Isso mesmo. Abra um pouquinho mais. - Assim eu fiz, sentindo o vento fresco da manhã passar mais uma vez por aquele local. - Ela deve ser mais linda ainda sem esse tanto de pelos, hoje no decorrer da missa quero te comer no confessionário, e você tem que ficar caladinha se não quer que nos escutem.

Fiquei sem ter o que dizer diante das suas palavras sem nenhum filtro. Como pode uma pessoa falar essas coisas e continuar como se tivesse pronunciado uma reza? Ainda não sei a resposta para isso. Senti ela pousar uma mão na minha coxa e com a outra ela enrroscou a tesoura em meus pêlos, cortando-os. Isso se seguiu por uns bons minutos, até que ela moveu sua mão livre para os meus lábios vaginais, esticando-os para o que parece, poder cortar melhor. Meus olhos estavam fechados, tamanha a minha vergonha.

Ao terminar seu "trabalho", abri meus olhos para encontrá-la fitando minha intimidade e levando seus dedos para acariciar meus pêlos agora curtinhos.

- Ela é linda demais, não quero mais pêlos volumosos impedindo-me de ver essa bocetinha gulosa. Está me escutando? - Ela me olhou com olhos escuros e sérios, como se fosse uma ordem que não podia em hipótese alguma deixar de ser feita. Eu balancei a cabeça vendo seus olhos se acalmarem.

- Sim, madre. - Ela continuava olhando minha vagina, mas dessa vez com desejo, passando a língua nos lábios e logo mordendo-os. Trazendo uma coloração esbranquiçada, o que acabou me causando arrepios.

- Agora traga essa bocetinha mais pra cá, quero sentir o seu gosto e cheiro.

Me aproximei mais da beirada da cama e descansei minha cabeça no travesseiro que acabei levando comigo no movimento, ela pegou minhas pernas e colocou em seus ombros, afundando sua cabeça entre as minhas coxas.

- Oh, madre. Sim.... - Gemi sentindo sua língua serpentear meu momento inchado, indo para o meu buraco piscante e rodeando, ameaçando entrar e voltando para cima.

- Isso, Agnes. Gema alto, vamos ver qual vai ser a próxima desculpa que vamos dar para o próximo que perguntar se alguém se machucou nesse quarto porque ouviu um grito. - Ela continuou provocando meu clitóris, passando a língua em volta e indo para a minha entrada, no mesmo processo, sempre ameaçando. Eu já estava começando a tremer e sentir meu baixo ventre se apertar quando ela enfiou sua língua dura dentro de mim, fazendo-me contrair e apertá-la. Antes de gritar para que todos pudessem escutar, peguei o travesseiro e apertei sobre o meu rosto, abafando todos os sons que saíam da minha garganta.

- Goze para mim, Agnes. Não segure,
deixe-me sentir o gosto do seu mel.

Sua voz estava rouca e sussurrada, causando-me mais arrepios e tremeliques. Eu já estava completamente contraída, e sem aguentar mais, empurrei minha vagina em sua direção derramando-me em um longo orgasmo.

- Sentir sua pequena bocetinha sem pêlos grandes, é melhor ainda. Você tem o melhor mel que já experimentei em toda a minha vida.

Eu estava tentando acalmar minha respiração quando ela disse essas palavras, mas com certeza seria meio dificultoso, contando pelo fato do efeito que ela me causaram.

[...]

A celebração estava linda, o bebê era lindo, com grandes bochechas e cabelos escuros, um verdadeiro anjinho. Quando a missa começou, não demorou muito para a Madre me chamar para a tal salinha do concessionário, o que não me deixava muito confortável por ser um lugar sagrado, mas ela não ligava.

Com a porta trancada e eu na posição de quatro como diz ela, mordia o encosto do pequeno sofá que havia lá para não fazer nenhum barulho. Estava quase chegando ao limite quando ouvimos uma voz do lado de fora, perguntando se podia se confessar.

- Boa tarde, minha filha. Eu sou a Madre Rio da cidade vizinha, acabei de terminar minha reza aqui, daqui a pouco o padre estará aqui e você poderá se confessar com ele.

A mulher parecia desesperada para confessar algum pecado cometido e não se importava se era a Madre que ia escutar.

- Pois então tudo bem. Conte-me.

A mulher começou a contar o pecado que causava grande arrependimento em seu ser, enquanto a madre enfiava e tirava seus dedos de dentro de mim lentamente.

- E por isso você acha que não merece perdão? - A madre perguntou a mulher que achava que estava condenada por ter cometido tal ato pecaminoso. Nunca pensei nisso, mas se ela achava seria condenada por uma coisa tão banal, comigo aconteceria o que?

A mulher começou a falar novamente com voz de choro, enquanto a madre me fazia deitar de frente para ela, com uma perna em cima do encosto do pequeno sofá e a outra parada no ar, fazendo-me ficar completamente arreganhada aos seus olhos. Se ajoelhando no chão, abocanhou minha vagina como se estivesse morrendo de fome. Passei a ter que morder a mão para não emitir nenhum som. Ela levantou a cabeça quando percebeu que a mulher do lado de fora tinha parado de falar.

- Minha querida, fique tranquila. Houve arrependimento sincero em você, nosso salvador se agrada disso. Fique em paz, agora vá e não cometa o mesmo erro duas vezes. Tudo bem? - A mulher agradeceu e saiu.

Quando a madre voltou a chupar minha intimidade, pensei que teria uma convulsão. Vê-la ajoelhada na minha frente, sentir sua boca em mim é algo muito sensual. Mantenho a mão livre em seu cabelo, puxando-o delicadamente ao tentar aquietar minha respiração bastante ruidosa. Depois de mais algumas chupadas em meu clitóris, me desmanchei para ela. Gozei tão forte que vi meu líquido molhar suas bochechas coradas.

- Faria qualquer coisa para sentir esse gosto para todo o sempre. - Ela disse com a cabeça encostada em minha coxa, enquanto sua respiração também voltava ao normal. - Vista sua roupa, minha noviça safada. Nós ainda precisamos voltar a estalagem para me aliviar também.

Vesti meu paramento e saímos do confessionário como se nada tivesse acontecido. Esbarrando com uma pessoa ou outra que queria trocar algumas palavras comigo ou com a madre. Fomos a procura do padre para nos despedirmos, combinando a próxima viagem para ajudar às pessoas novamente.

Eu devia me sentir culpada e arrependida por cometer tais atos, mas isso estava longe de mim. Não me reconhecia mais, a madre estava me tornando em outra pessoa. A pessoa que em vez de rezar todas às noites para perdão dos pecados, estava começando a rezar para ela invadir toda madrugada os meus aposentos para me fazer gritar de prazer.

𝄢

Eu senti a vergonha pela Agatha
daqui! Conseguiram pegar o spoiler
do capítulo anterior? Beijos 🩷

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⏰ Última atualização: 2 days ago ⏰

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Madre Superiora | AgatharioOnde histórias criam vida. Descubra agora