Reminiscência ||

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24 horas antes

Corro tanto que não sinto mais meus pés, e me sento em um arbusto minimamente confortável, melhor do oque o chão da floresta.

Eu fugi de lá, fugi daquela vila estúpida, que sabiam oque estava acontecendo comigo, mas não me ajudaram, não me acolheram.

Não sei oque fazer, não sei. Ficou tudo lá na minha antiga casa, mas eu não vou voltar, vai ficar tudo lá até apodrecerem junto com o corpo de Callen.

Meu estômago ronca, meu Deus que fome.
A fome me dá forças, e eu me levanto indo em direção ao comércio da cidade, não acho que fique muito longe daqui.















O cheiro e o som da cidade são notáveis, eu não vinha aqui a muito tempo.
Por
Culpa
Dele.
Ando discretamente pelas inúmeras barracas, sorrio sem perceber, as feiras são coloridas, e todo mundo parece... feliz?

Não sei oque o idiota daquele rei fez nesse 1 ano que eu não podia vir para a cidade do reino, mas deve ter sido algo bom, mas é difícil de acreditar, algo bom nunca viria dele.

Me aproximo de uma barra de frutas, melancias, uvas, morangos. Parecem ter sido afetados pela primavera, assim como minha horta, mas convenhamos, meus frutos são muito mais bonitos e apetitosos que esses.

Quando o vendedor se vira para dar atenção a um cliente, pego discretamente dois morangos e os coloco na boca de uma vez, saindo de perto como se nada estivesse acontecido.

Caminho pela feira, e ouço um vendedor ambulante gritar como se fosse rasgar sua garganta.

—Extra! Extra! Comerciante é encontrado morto na sua própria casa!!













Não
Não
Não
Não
Não
Não
Não
Não
Não
Não
Não









O peso daquelas palavras caem em cima de mim.



Você matou alguém




Com suas próprias mãos






Você matou alguém a sangue frio
E.
Não.
Se.
Arrependeu.

Começo a tremer, meu interior parece querer rasgar meu eu de fora.

Respiro fundo, ar parece de repente faltar, não consigo ficar em pé, não tenho força.








Não








As lágrimas pingam no 𝐂𝐡𝐚̃𝐨
Meu corpo caí no 𝐂𝐡𝐚̃𝐨
Eu me sinto no 𝐂𝐡𝐚̃𝐨







As pessoas em volta me encaram.
Não me acolhem
Não me ajudam
Porque eu 𝐦𝐚𝐭𝐞𝐢 alguém









— Alí! Peguem-a!

Um guarda real fala, sinto agarrem meu pulso com força, não me levanto, não consigo, sou arrastada pelo chão, as pessoas olham, encaram com repulsa, não, eu não sou assim.

O guarda olha para mim como todos os olhares.

— Seu julgamento é a amanhã, противное насекомое

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⏰ Última atualização: 6 days ago ⏰

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