Improvisação Op. 84 não. 5 (Fauré)

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Jacob acordou com uma dor de cabeça latejante e uma toalha úmida na testa, que pingava água em seu rosto. Ele franziu a testa com a sensação. Era refrescantemente fresco, e o cobertor sob seus dedos parecia macio.

Espere.

O que?

Ele abriu os olhos lentamente, e o quarto estava escuro, iluminado apenas por uma única lâmpada, mas definitivamente não era um quarto de motel, nem era o seu. A dor lancinante do colchão pequeno e fino era a última coisa de que ele se lembrava.

Seu coração disparou enquanto ele tentava entender tudo. Quando ele tentou se sentar, uma dor aguda no braço impediu seu movimento. Olhando para o lado, ele notou uma linha intravenosa conectada a ele, levando uma substância desconhecida para suas veias. O pânico começou a arranhar as bordas de sua consciência, mas ele o forçou a se conter e se concentrou em entender o que estava acontecendo.

O coração de Jacob batia forte no peito enquanto ele tocava sua pele. Ele olhou para baixo e percebeu que estava nu. Ele removeu o soro e começou a procurar por suas roupas ou qualquer coisa que pudesse usar para escapar daquele lugar.

Seus olhos caíram sobre sua bolsa; ela estava lá. Ele tirou um par de calças de moletom e uma camiseta. Enquanto procurava seus sapatos, ele notou outra bolsa no quarto.

Esta bolsa parecia cara, e seu coração disparou quando ele se agachou para inspecionar seu conteúdo - apenas um punhado de roupas e dinheiro. Ele balançou a cabeça e então viu as iniciais incrustadas:

E. C.

Ele parou de respirar.

Não fazia sentido, certo? Não havia como Edward estar lá. Como ele poderia saber para qual propósito?

Ele precisava sair. Ele precisava descobrir o que estava acontecendo.

"Você precisa respirar," uma voz suave gritou atrás de Jacob. A voz do vampiro o assustou, e ele sentiu o toque frio de uma mão contra sua pele, fazendo-o estremecer. "Eu sou real," disse Edward.

Jacob respirou fundo, então pegou a mão de Edward e se levantou, movendo-se para sentar na cama. "Não leia minha mente," o lobo rangeu.

O vampiro sorriu. "Você está pensando muito alto", ele respondeu.

"O que você está fazendo aqui?" Jacob perguntou.

"Procurando por você," Edward suspirou. "Se você não quer que eu leia você, então pare de pensar tão alto. Sim, eu sei sobre a impressão," o vampiro acrescentou, levantando a voz.

Jacob fechou os olhos em frustração. "Como?"

"Seu amigo Seth estava de olho em mim. Ele eventualmente pediu o que realmente queria", explicou o vampiro. "Ele queria que eu pedisse para você voltar", Jacob se virou para olhar para Edward com preocupação. "Não vou ordenar que você faça nada", o vampiro o tranquilizou.

"Então não vejo sentido em você estar aqui", respondeu Jacob.

Edward bufou. "Sem mim, você vai morrer", Jacob olhou para ele. "Ah, eles não mencionaram nas aulas de licantropia que se você rejeitar a impressão, você pode morrer."

Jacob olhou para ele mais uma vez. "Eu não rejeitei."

"Bem, acho que fugir no meio da noite para outro estado conta como rejeição."

"E o que isso tem a ver com você? Isso é para mim; essa é minha decisão, não sua. Você é livre."

"Eles realmente não te ensinaram nada", disse o vampiro. "Na maioria dos casos, isso não afetaria o imprintado, você está certo. Mas sua linhagem é diferente. Ephraim, seu avô, era um alfa", explicou Edward.

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