Quando O Rock Encontrou A Lua 🌙

Capítulo 2: Entre Trilhas e Tatuagens

Sem perder tempo, Larissa sugeriu um passeio ao parque da reserva natural. Entre árvores e trilhas, eles riram como crianças, tiraram fotos, abraçaram-se e exploraram cada cantinho. Em um momento de cumplicidade, Jack olhou nos olhos dela e disse:

— Tudo isso que estou vivendo com você... nunca vivi com ninguém antes. É surreal.

Foi ali que ela teve uma ideia inesperada:— Que tal fazermos uma tatuagem juntos? Algo que simbolize tudo isso. Jack riu, meio sem acreditar, mas adorou a proposta. Eles continuaram o passeio. À beira da água, entre brincadeiras e beijos, as coisas esquentaram. Entre risadas, Jack brincava:— Só espero que nenhum bichinho resolva entrar no meu pinto. Aquela mistura de intimidade, desejo e diversão era algo que Larissa jamais havia experimentado. Na areia, Jack desenhou um coração com as iniciais dos dois. Ela filmou tudo, encantada, dizendo:— Você é tão fofo!

O sorriso dele, amplo e verdadeiro, parecia de alguém que estava experimentando a felicidade pela primeira vez em muito tempo. Era como se a vida tivesse finalmente lhe dado um motivo para sorrir. De volta à casa, Jack, sempre imprevisível, resolveu testar algo. Pegou um canivete, olhou para ela com um sorriso enigmático e disse:— Confia em mim?

Antes que ela pudesse responder, ele simulou um golpe em direção ao peito dela. Larissa, sem piscar, apenas o encarou. Jack, surpreso, parou a lâmina com a própria mão antes que se aproximasse demais.— Você é louca, mulher! Confia mesmo, né? Mas vou te dar um conselho: não confie tão fácil em gente da internet, ainda mais mineiro. Ainda bem que sou eu. Se fosse outro, quem sabe o que teria acontecido?

O coração de Larissa batia tão forte que ela podia ouvi-lo. Mas ela apenas sorriu.— Pode deixar. Enquanto isso, no som da casa, a música Around the World do Red Hot Chili Peppers tocava ao fundo.— Essa é a música da nossa história — decretou Larissa, com a intensidade típica de uma canceriana com ascendente em Sagitário.

Depois de se acalmarem, arrumaram-se e foram ao estúdio de tatuagem. O desenho escolhido foi uma clave de sol para simbolizar o rock, pássaros para a liberdade e as iniciais de suas cidades. No braço de Larissa, lia-se "MG" e uma inicial enigmática. No de Jack, "BSB" e a inicial "L". Era mais que uma tatuagem; era um pacto, um registro da intensidade daquele encontro.

Naquela noite, foram a um pub de rock. Jack, com seu jeito de rockstar, logo chamou atenção. Pessoas se aproximavam, curiosas sobre ele, e os alunos de Larissa, vendo as postagens dela, já criavam fanfics sobre o casal. Entre doses de bebida e sorrisos, Jack, no auge da euforia, acendeu um cigarro e, mais tarde, cheirou cocaína na frente da polícia. Larissa, assustada, tomou as rédeas da situação. Chamou um Uber, e eles foram embora, ainda rindo e comentando sobre as loucuras do dia.

Chegaram em casa exaustos. Larissa olhou para Jack, que parecia um furacão, e percebeu que ele era tudo o que ela jamais esperou. Louco, intenso, imprevisível... mas, naquele momento, era o homem que ela queria.