A novas histórias

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Após semanas trocando mensagens e risadas pelo celular, finalmente chegou o dia tão esperado. Filipe me convidou para um jantar na casa dele. A ideia de sair para um restaurante estava descartada, já que a nossa fama atraía olhares curiosos, e eu queria que nossa noite fosse só nossa. A expectativa estava no ar, e meu coração batia acelerado enquanto me arrumava.

Assim que cheguei, a atmosfera estava acolhedora. O cheiro de comida deliciosa preenchia o ar, e a luz suave das velas criava um clima intimista. Filipe me recebeu com um sorriso largo e um abraço caloroso. "Estou tão feliz que você veio!", ele disse, puxando uma cadeira para mim à mesa. "Preparei seu prato favorito."

"Você se lembrou?", perguntei, surpresa e animada. Era um gesto que falava muito sobre como ele se importava.

"Claro! Não sou só um rostinho bonito", ele brincou com um sorriso maroto, fazendo-me rir. A leveza da conversa me deixava à vontade, como se estivéssemos em uma bolha só nossa.

Nos sentamos à mesa, e logo começamos a conversar como se nos conhecêssemos há anos. Falei sobre meu amor pelo vôlei na infância, como cada treino era uma nova aventura. "Eu adorava a sensação de estar em quadra, mas tudo mudou quando me machuquei", confessei, olhando para ele com nostalgia.

"Ah, isso é difícil", Filipe respondeu, seu olhar compreensivo. "Eu passei por algo parecido no futebol. Uma lesão no tornozelo quase me fez desistir. Mas foi durante a recuperação que percebi o quanto eu amava o jogo." Ele sorriu ao lembrar dos momentos na quadra e no campo, e eu pude sentir a paixão que tinha por aquilo.

A conversa fluiu naturalmente; cada risada parecia encurtar a distância entre nós. Filipe sugeriu que abríssemos uma garrafa de vinho para acompanhar o jantar. "O que você acha de um tinto? Combina bem com o prato", ele disse enquanto servia o vinho em taças elegantes.

"Perfeito! Vamos brindar!", eu respondi, levantando minha taça.

Com um brinde entusiasmado, começamos a nos embriagar não apenas pela bebida, mas pela conexão que estava crescendo entre nós. "À novas histórias", Filipe declarou, olhando nos meus olhos como se quisesse eternizar aquele momento.

Depois da refeição deliciosa, nos acomodamos no sofá. O clima estava mais quente; eu me sentei ao lado dele e nossas pernas se tocaram suavemente. Ele olhou para mim com um sorriso travesso e perguntou: "E agora? O que você gosta de fazer depois do jantar?"

"Depende do companheiro", brinquei, mordendo levemente o lábio inferior enquanto sentia as borboletas no meu estômago.

Ele sorriu e sua mão começou a deslizar pelas minhas coxas de maneira gentil. Um frio na barriga tomou conta de mim enquanto eu acariciava os cabelos dele, sentindo a suavidade das mechas entre meus dedos.

Com um olhar intenso, Filipe se aproximou e perguntou: "Posso te beijar?" A pergunta simples carregava uma carga emocional imensa; meu coração disparou ao ouvir isso e, sem hesitar, afirmei com um leve aceno de cabeça. "Sim... por favor."

Nossos lábios se encontraram em um beijo suave que rapidamente se transformou em algo mais apaixonado. A química entre nós era inegável; cada toque fazia as borboletas no meu estômago voarem mais alto. O mundo ao nosso redor parecia desaparecer enquanto nos perdíamos naquele momento mágico.

Num movimento ágil, Filipe me puxou para seu colo. O beijo foi interrompido por nossa falta de ar, mas a paixão só aumentava. "Você é incrível", ele sussurrou contra meus lábios.

"Eu poderia dizer o mesmo sobre você", respondi com um sorriso tímido antes de voltar a beijá-lo.

Comecei a beijar seu pescoço enquanto ele explorava meu corpo com suas mãos quentes. "Isso é... muito bom", ele murmurou entre os beijos, seu tom revelando o quanto estava envolvido naquele momento.

Quando suas mãos entraram sob minha blusa e acariciaram meus seios, percebi que estava completamente rendida a ele. "Filipe...", murmurei baixinho enquanto sentia cada toque dele aquecer minha pele.

Ele tirou a blusa dele com um gesto decidido e começou a remover minhas roupas peça por peça, seus olhos nunca deixando os meus. "Você é tão linda assim... não consigo resistir." Sua admiração fazia meu coração derreter ainda mais.

Eu também não resisti e ajudei a tirar a calça dele, sentindo meu corpo vibrar com cada toque roçando sua pele quente contra a minha. Ele sorriu satisfeito ao ver que estávamos igualmente envolvidos naquele momento íntimo.

Então, ele me deitou no sofá e ficou por cima de mim. O mundo ao nosso redor parecia ter desaparecido; tudo o que importava era aquele momento intenso entre nós dois. "Vamos explorar isso juntos?", Filipe perguntou em um tom suave que fez meu coração acelerar ainda mais.

"Sim... quero muito mais disso", respondi com sinceridade em meu olhar enquanto nossos corpos se moviam em perfeita harmonia.

"Você acredita em destino?", Filipe perguntou repentinamente enquanto nossos olhares permaneciam presos um no outro após mais alguns beijos intensos.

"Eu quero acreditar", respondi honestamente. "Acho que tudo acontece por uma razão."

Ele sorriu levemente antes de voltar a me beijar com intensidade renovada. Naquele momento mágico entre nós dois, percebi que talvez estivéssemos destinados a estar juntos — mesmo que fosse apenas por aquela noite mágica sob as velas dançantes da casa dele.

Cada instante parecia eternizar-se enquanto explorávamos nossos corpos e nossas almas — rindo das travessuras da vida e contando histórias não ditas através dos olhares cúmplices trocados entre nós.

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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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