-Bom Dia, meu nome é Alicia Estácia Werneck, tenho 16 anos e móro com a minha Tia Carmem, por um motivo que não pretendo comentar.
Então ouço a Prof.
-Alicia eu sei que hoje é o seu primeiro dia de aula aqui nesta escola, mais nós somos seus amigos pode contar a sua história não tenha medo.
-Tá então lá vou eu... Mais uma vez. Meu nome é Alicia Werneck, tenho 16 anos e eu morava em Monterrey Mexico.
De lá do fundo ouvi uma vóz
-Nossa uma Mexicana .
A sala todinha riu, com certeza era o engraçadinho da sala, olhei para o fundo então eu vi, era o menino mais lindo que eu já tinha visto olhos negros,uma péle morena clara, cabelo escuro enrrolado, mais ao seu lado tinha uma garota que posso chamar de felizarda, ou seja, era nada menos do que a enjoadinha da sala, há você sabe, aquela que é a patricinha mimadinha da mamãe, eu já cheguei a ser desse tipo mais agora apenas quero o meu celular e o meu capuz, mais antes disso vou terminar a minha história.
- Continuando, eu era uma líder de torcidas, mais agora como podem ver sou apenas uma garota estranha, sem sonhos e sem vida.
Quando olhei para trás, para o lado do bonitinho que eu ainda não sabia seu nome ,vi a cara da sua companheira, ela não gostava da minha história, dei um sorriso irônico para ela, querendo dizer que eu tinha vindo em paz, e que não queria confusão, mais pelo que parece ela não aceitou pois, eu nem tinha terminado meu riso irônico , ela deu de costas , agora eu tenho certeza, ela não foi com a minha cara, mais tudo bem aceitei numa boa, porque agora eu tinha a atenção do bonitinho.
-Na sexta-feira eu tinha chegado em casa e meu pai logo me convidou para ir a um almoço que ia ter em comemoração a ele pelo novo cargo de Engenheiro Civil, o almoço iria rolar na chacará da empresa onde ele trabalhava,ia ser no dia seguinte no sábado, eu estava muito animada , fui até o Shopping comprar roupas novas com minhas amigas - A sala toda riu - Cara eu estava tão empolgada que no carro no meio do caminho meu pai largou do volante para me dar uns tapas, por que que eu não parava de falar. A sala riu novamente então eu continuei.
-Mais aquela alegria não durou pra sempre, quando o meu pai voltou os olhos na estrada, estava vindo um caminhão de frente com nós, ele desviou, mais logo a frente tinha um barranco e o carro entrou nele. Eu apaguei fui acordar no hospital, com muitos médicos a minha volta, eu não fazia idéia do que estava acontendo. Dois dias se passaram e eu lá como se tivesse empalhada, de tanto gesso, o Delegado entrou no meu quarto, com uma Enfermeira ele se sentou e me deu a noticia, que meus pais e meu irmão tinham morrido,na hora não pude fazer nada, e bom hoje eu estou aqui morando com a minha Tia Carmem que na verdade era irma gêmea da minha mãe então é meio dificil de se conviver com ela, tendo a mesma aparencia, eu achi que é só isso -Posso me sentar Sr.Lankasteer ?
-Sim Alicia sente-se, eu sinto muito pela sua família- Dei o meu sorrisinho falso e fui para o meu lugar, todos os olhos para mim, menos o da patricinha, mais tinha uma menina que me olhava diferente tenho que admitir ela era linda, tinha corpo de boneca franja até os olhos negros, que me traziam energias positivas, me sentei no fundo da sala, e a Prof. Continuou com a aula de Literatura.
Quando acabou a aula fui em direção ao meu carro no estacionamento que na verdade estava lotado,e a menina corpinho de boneca vem em minha direção.
- Oi - Ela diz com um sorriso no rosto -Meu nome é Anne- comprimento ela.
-Prazer o meu é Alicia.
-É eu sei você foi o motivo de fofocas na sala,principalmente para Hilley, a namorada do Damon, que sem querer soutou um comentário sobre você na sala, sinto muito pela sua família.
-Tudo bem respondi- mesmo sabendo que a culpa deles terem morrido foi minha,mesmo assim ela deu de costas, então ouvi alguém chamando pelo nome dela.
-Bom eu vou lá, amanha agente se fala thau.
-Thau- respondi logo abrindo a porta do carro e saindo do estacionamento em uma velocidade.