Era para ter saído segunda, mas eu acabei dormindo o dia todo 😸
Mas... Antes tarde do que nunca! Como um pedido de desculpas, fiz momentos gays, pois de sofrência já basta nossa vida.» Boa leitura «
Era mais uma partida acirrada da seleção brasileira de vôlei nos Jogos Olímpicos de Paris. O clima no ginásio estava eletrizante, com torcedores gritando e torcendo a plenos pulmões. O Brasil liderava o primeiro set contra a equipe adversária, mas os pontos estavam sendo disputados com intensidade. Rosamaria, no entanto, não estava em quadra desta vez. Zé Roberto, estrategista como sempre, optou por poupá-la para os próximos jogos, garantindo que estivesse descansada para as fases mais críticas. Assim, ela ficou no banco, ao lado da comissão técnica, observando a equipe jogar.
Katrina, com sua agilidade característica, estava posicionada para receber mais um saque. Ao lado dela, Carolana também se preparava, ajustando a postura e os olhos fixos na bola. O saque veio forte, obrigando Katrina a se deslocar rapidamente para salvar a jogada com um passe perfeito. No entanto, no mesmo instante, Carolana tentou se posicionar para a cobertura, mas acabou pisando errado na lateral da quadra, desequilibrando-se e caindo no chão.
A bola continuou viva, e o Brasil conseguiu finalizar a jogada com um ataque fulminante de Gabi, garantindo o ponto. O apito soou, e a torcida explodiu em comemoração. Enquanto as companheiras celebravam, Katrina olhou para o lado e viu Carolana sentada no chão, com uma expressão entre surpresa e irritação pela queda.
— Tá confortável aí? — Katrina perguntou, segurando o riso enquanto se aproximava da colega estendida na quadra.
Carolana bufou, mas já ria da situação.
— Não tô, não. Ajuda aqui!
Katrina estendeu a mão para ajudar Carolana a se levantar, mas não resistiu à oportunidade de brincar.
— Levanta, mãe — disse ela, entre risadas.
A referência, é claro, era ao fato de Carolana e Thaisa, veteranas do vôlei e companheiras de longa data, serem frequentemente chamadas de “mães” pela jogadora mais nova, Carolana aceitou a ajuda de Katrina, mas não sem devolver a provocação.
— Ria enquanto pode, filha ingrata. Espera acabar o jogo pra você ver!
As outras jogadoras, que já estavam voltando às suas posições, ouviram o comentário e começaram a rir. Thaisa, que estava no fundo da quadra, apontou para Katrina com um sorriso divertido. Carolana sacudiu a cabeça, tentando manter a compostura, mas o riso acabou escapando. As duas trocaram um leve tapinha no ombro, enquanto as demais jogadoras se posicionavam novamente.
O jogo seguia com intensidade no ginásio lotado, e a seleção brasileira mostrava por que era uma das favoritas nas Olimpíadas. Júlia, estava em quadra jogando com sua habitual energia e força. No meio do segundo set, o Brasil tinha um rali disputado contra a equipe adversária. A bola foi levantada para Júlia, que veio correndo na diagonal, preparando-se para soltar mais um de seus ataques poderosos. Com um salto perfeito e o braço estendido, ela desferiu um ataque que cruzou a quadra com velocidade, mas, em vez de acertar o chão adversário, a bola atingiu em cheio a cabeça de uma das jogadoras do outro time, que estava agachada tentando defender.
O impacto foi alto, e por um momento o ginásio ficou em silêncio, com a jogadora rival ajeitando rapidamente a faixa de cabelo e voltando ao jogo como se nada tivesse acontecido. Mas na quadra brasileira, a reação foi imediata:
— Júlia! — a voz de Katrina carregada de surpresa e incredulidade.
Quase que por reflexo, ela levou as mãos à boca, os olhos arregalados enquanto encarava a irmã. Ao mesmo tempo, Júlia, que tinha se virado para o outro lado, também levou as mãos à boca assim que ouviu o grito de Katrina, percebendo o que havia acontecido.
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𝐂𝐨𝐮𝐫𝐭 𝐋𝐨𝐯𝐞 - 𝐑𝐨𝐬𝐚𝐦𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐌𝐨𝐧𝐭𝐢𝐛𝐞𝐥𝐥𝐞𝐫
RandomKatrina, uma líbero de 22 anos da seleção brasileira de vôlei, está focada em conquistar o ouro olímpico. Motivada por seu amor ao esporte e pela inspiração de Thaísa, ela se encontra em meio a uma intensa preparação. No entanto, um crush "inocente"...