A possibilidade de um amor|| Mahcazarez12

☆ Cap 18

Eu estava em meu apartamento como sempre. Eu levantei de minha cama e fui ao banheiro me deixar mais aparentavel

Ontem Jensen se comportou e pedi para a gente ir embora mais cedo, eu estava ansiosa para a festa e me diverti tanto que fiquei cansada e com sono; Ele apenas me trouxe e depois foi para a casa dele ou voltou para a festa, eu não faço ideia.

Fui até a cozinha e peguei o pó de café e coloquei na cafeteira, jeitinho abrasileirado. Me sentei no sofá e fiquei olhando a janela grande que estava em minha frente

Hoje o dia estava nublado; Enquanto eu refletia e olhava para aquele dia feio o barulho da cafeteira ecoava em meus ouvidos como um ruído, fui até a grande janela e abri uma brecha dela, o vento bateu em meu rosto me mostrando que estava frio.

Fiquei parada em frente a janela e fechei meus olhos sentindo o vento batendo rapidamente em meu rosto, hoje já era segunda e o tempo está passando rápido demais. Ao sair da janela minha visão parou em frente ao balcão aonde estava as tulipas brancas que Jensen me deu, meu sorriso se abriu junto ao sol e o brilho dele bateu nas tulipas á deixando perfeitamente belas.

A cafeteira apitou, era como se tudo aquilo que eu senti passou rápido como um vento...

Peguei meu café e fui para meu quarto, ligo para minha mãe como faço todas as manhãs e ficamos conversando

- Eu estou muito orgulhosa de você filha- Minha mãe disse doce, essas palavras marcaram e preencheram meu coração.- Quando vai voltar?

- Semana que vem, estou morrendo de saudade da senhora

- Semana que vem já? pensei que ficaria por aí mais alguns dias, sabe, arrumar um namorado

- Eu não achei- Minto

- Você não sabe mentir Lili- Minha mãe fala e damos risadas- Achou alguém né?

- Achei, mas...- Penso em Jensen no exato momento que olho para minha cama e me lembro de quando nossos olhares se conectaram- Acho que não vai dar em nada, é só relance sabe?

- As vezes não meu bem, nem tudo acontece do dia para o outro- Minha mãe suspirou e inspirou- Quando conheci seu pai ele disse para mim no primeiro dia que me amava, que eu era a mulher da vida dele e que eu iria se casar com ele, eu dizia que tudo aquilo era loucura e que não ia dar em nada, mas tinha um porém

- Qual?- Pergunto curiosa

- Eu já conhecia e amava ele a tempos, ele só não sabia ainda. Depois ele foi se apaixonando por mim e demos nosso primeiro beijo dia 13 de maio, só que eu nunca mais vi ele e recebi a notícia que ele tinha se mudado, então tinha desistido de toda aquela história de romance, de amor, paixão. Até que depois de 4 anos ele voltou e me procurou, sua barba já estava grande mas o seu olhar para mim continuava o mesmo- Ela contava feliz, era lindo de se escutar- Depois a gente se casou, teve você e mesmo que a gente já se conhecia percebemos que não nos conhecíamos direito, então trouxemos você para São Paulo e vivemos aqui desde então.

- Que lindo mãe- Dei um sorriso e olhei para a hora- Mãe, eu preciso desligar agora, preciso ir para o trabalho- Me levanto da cama indo em direção ao guarda roupa e pegando uma calça cinza meio larga e uma blusa preta aberta nas costas

- Tabom filha, a mãe te ama muito, bom trabalho

- Obrigada, eu também te amo muito mãe- Desliguei a chamada e comecei a me arrumar rapidamente

Essa não era uma daquelas roupas que eu ia para um set de gravação, mas de qualquer modo teria que ser aquela.

Passei perfume, soltei meu cabelo, coloquei meu tênis e peguei a bolsa, fui correndo para pedir um taxi e por sorte consegui