Capitula-7 Luna

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"Ele não era o tipo de pessoa com quem eu deveria me envolver, mas sempre fui atraída pelo perigo."

Tarryn Fisher,- A oportunista

Dentro do táxi, meu coração bate tão rápido que parece prestes a explodir. Olho para trás, pelo vidro traseiro, vendo Alan parado no beco, uma sombra ameaçadora no meio da escuridão. Minhas mãos tremem enquanto tento me recompor, mas o medo ainda aperta meu peito.

- Você está bem, moça? pergunta o taxista, olhando-me pelo retrovisor com uma expressão de preocupação.

- Sim... só... só me tire daqui, por favor, respondo, tentando manter a voz firme, embora ainda esteja trêmula. Ele não faz mais perguntas, apenas acelera, afastando-se o mais rápido possível daquele lugar.

Enquanto o táxi se move pelas ruas iluminadas, sinto a adrenalina começar a diminuir, substituída por uma sensação de desespero. Como eu fui parar nessa situação? a um tempo atrás eu estava presa em um elevador com um homem misterioso e que não parecia ser perigoso, e em outro eu estava com um psicopata assassino ou sei o que ele é, como pude deixar um estranho me tocar o pior como pude ter gostado porra e agora? Agora, estou com medo e fugindo de um criminoso.

Levo as mãos ao rosto, tentando controlar o choro que ameaça escapar. Não posso deixar que ele me encontre de novo. Preciso pensar em um plano, encontrar um lugar para onde ir, alguém em quem confiar. Nao posso ir a policia nem envolver minha família nisso só rezo para que ele nao me encontre ou que a polícia o prenda.

Depois de chegar em casa tomar um belo banho demorado, e me força a comer algo, estou exausta ligo a televisão nos jornais so se fala do casal que fico preso no elevador, o pior tem uma foto de nos dois juntos algumas quase nao da para ver o rosto dele no grupo da empresa so se fala disso minhas colegas e familia me madou mensagem perguntando se estava bem e se aquele gato era mesmo meu namorado, sempre as mesmas pergntas claramente as pessoas não vao esquecer isso tao cedo acho que nao vou trabalhar segunda, onde e que eu fui me meter depois de trancar a porta e a janelas fui deitar nao demorou eu apaguei fui so acordar no outro dia de tarde e por preocaçao resolvir nao sai de casa hoje pedi comida ate tentei trabalhar mas ideias nao veio a mente pois ela estava ocupada de mais lembrando daquele homem depois de responder todo mundo que achava inportante desliguei o tefone e passei o resto do dia no sofa jogando e vendo filme Depois de tomar um banho e colocar uma camisola leve para dormir, verifiquei todas as janelas e portas, certificando-me de que estavam bem trancadas. O medo ainda pairava sobre mim, mas o cansaço acabou vencendo. Me encolhi no sofá, abraçando uma almofada, e, exausta, adormeci ali mesmo.

Quando abro os olhos, acordando do sonho bem perturbador e quente com a droga daquele cara que insiste em me perseguir,sinto um arrepio percorrer minha espinha. No escuro, uma figura sentada no outro sofá, imóvel, me observava. Meu coração acelera, a pequena luz não era suficiente para enxergar, quem estava ali pisquei os olhos duas vezes para ver se não está vendo coisas mas ela não some, e o pânico começa a crescer dentro de mim. sinto o sangue gelar nas veias. Tento distinguir a figura no escuro, mas as sombras se tornam impossíveis É como se a escuridão o engolisse, deixando apenas uma silhueta assustadora.

Meus pensamentos correm, procurando uma explicação racional. Talvez seja minha imaginação, talvez seja o medo jogando truques na minha mente. Mas então, ele se move.

- Finalmente acordada, a voz de Alan soa baixa e perigosa, penetrando o silêncio da sala como uma faca. Ele está calmo, controlado, mas há algo na sua voz que faz meu estômago revirar de terror. Corro pra acender a luz e ele continua lá sentado me observando me pareceu que você estava sonhando com algo bem pervertido ele diz

Doce caosOnde histórias criam vida. Descubra agora