capitulo 7

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Oii gente desculpa a demora pra postar, eu estava em um sério bloqueio criativo mas agora eu voltei.❤❤

Aconteceu alguns imprevistos e acabei indo parar no hospital, mas já estou bem novamente.

Continuação...

3 dias  depois...

Gabriel:
O calor do Rio de Janeiro já era intenso logo pela manhã , mesmo sendo só 8 da manhã. Acordei com aquela sensação abafada, com meu corpo suando.

Levantei devagar, peguei uma bermuda e uma cueca e fui pro banheiro. Liguei o chuveiro, e a água gelada bateu no meu corpo, lavando o cansaço. Sentia os músculos relaxarem, e por um momento esqueci o calor. Terminei o banho, fiz minha higiene, coloquei a bermuda, uma regata preta mais colada e minha corrente de prata com uma cruz que eu utilizava de costume. Passei a mão pelo cabelo, jogando pra trás, e saí do banheiro.

Na sala, o cheiro do café era presente no ambiente. Olhei pra cozinha e vi tia Maria passando café. Alice, por outro lado,estava deitada no sofá, com o rosto grudado no celular.

Gabriel: — Bom dia, tia. — falei enquanto passava pela cozinha, abrindo a geladeira. Peguei a jarra de água gelada, enchi um copo e virei tudo de uma vez.

Tia Maria: — Bom dia, meu filho. Faz um favor pra mim? Vai lá na padaria comprar uns pão com a Alice, que o povo aqui ainda tá tudo no mundo dos sonhos.

Gabriel: — Tá bom, tia. Já vou. — deixei o copo na pia e saí da cozinha, indo direto até Alice. Dei um tapinha leve na cabeça dela. —Alice. A tia mandou a gente buscar pão.

Alice: (revoltada) — Tá maluco, Gabriel? Bom dia nem existe pra tu, né? E para de meter a mão na minha cabeça, senão eu dou logo um tapa na tua cara!

Gabriel: — Já acorda estressada? Não te entendo.—

Alice: — Ai, meu saco! Tá, bora, peste. — disse, levantando com má vontade. Ela abriu a porta, empurrou o portão de grade e saiu.

Gabriel: (rindo) — Bom dia pra você também, viu, Alice? — bocejei, seguindo ela.

As ruas já estavam cheias. Era 7:30 e a favela tava no pique. Gente trocando ideia nas calçadas, crianças correndo descalças, o barulho de motos acelerando nos becos, e lá no fundo dava pra ouvir um pagodinho tocando.

Os cachorros latiam, correndo atrás dos motoqueiros que passavam rasgando pelos corredores. Eu prestava atenção em tudo. Cada canto parecia ter uma história, algo que eu queria entender. Ao mesmo tempo, sentia os olhares curiosos das pessoas. Talvez fosse porque eu era diferente, sei lá.

Quando chegamos na padaria, logo fomos atendidos.

Alice: — Bom dia, seu Zé! Manda uns oito pão de sal e oito de leite aí pra gente, tá tranquilo?

Seu Zé: (sorrindo) — Tranquilo, minha filha. É pra já. — ele começou a separar os pães e depois olhou pra mim, curioso. — Mas e aí, menina, quem é o bonitão? Já arrumou um namorado, foi?

Alice: (corada) — Credo, seu Zé! Ele é meu primo, nada a ver!

Seu Zé: — Opa, foi mal, só tava brincando. — disse, rindo. Ele se virou pra mim. — E tu, rapaz, como é que tu se chama?

Gabriel: — Gabriel.

Seu Zé: — Hummm... Tu não é daqui, né?

Gabriel: — Não, sou da Rússia.

Seu Zé: (arregalou os olhos) — Da Rússia? Caraca, parceiro! Isso é longe pra dedéu, hein? Mas ó, aproveita o Brasil, viu? Aqui é outro esquema, mas tu vai curtir. — ele entregou o saco de pão pra mim e voltou a falar com Alice. — E o bar da tua mãe, hein? Quando vai reabrir?

 Entre CriminososOnde histórias criam vida. Descubra agora