Este livro contém as memórias de quando Soluço e Erik eram apenas dois garotos normais e nem um pouco heroicos, que precisavam passar no Programa de Inicialização em Dragões e impedir um Dragonusmarinhus Maximus de destruir os vikings de Berk.
Está...
Curiosidade aleatória: O nome verdadeiro de Valka não é esse, apesar de ter sido adaptado no filme, o nome original dela é Valhalarama.
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Apesar de estarem atrasados, os dois minúsculos dragões tentavam alcançar os outros, Banguela e bem, Erik não deu um nome ao seu próprio dragão, com sangue nos olhos voavam rapidamente, era engraçado ver os dois pequenos rugindo e bufando tentando passar pelos outros dragões.
O dragão de Melequente, um Pesadelo monstruoso, avançava esplendidamente, a personalidade igual a de Melequento, era incrível com o quão parecido eles se eram, mesmo após passar poucas semanas juntos. Outro pesadelo monstruoso do filho do líder dos Cabeças-ocas, conseguia acompanhar e tentava até mesmo passar, era uma briga entre dois iguais.
Quando finalmente os 4 dragões estavam empatados, Melequento começou a gritar com seu dragão, que em furia começou a bater nos que estavam perto, com isso gerou uma briga.
Todos os dragões se atacavam entre si, menos Banguela e o dragão de Erik, que tentavam terminar a prova, os únicos dois pesadelos monstruosos brigavam no ar, mordendo e empurrando, era até interessante de assistir, pelo menos para Erik que torcia para o dragão do Cabeça-ocas.
Bocão com sua única mão gritou e imobilizou o dragão de Melequento, fazendo o de Cabeça-oca perceber que perdia a corrida e agora avançava rápido em Banguela e o outro dragão, ele começou a atacar assim que os alcançou, fazendo Erik e Soluço tentar ir até lá ajudar seus dragões, mas foram impedidos pelos amigos de Melequento, que os prenderam na parede.
- Me solta seu babaca - Erik tentava chutar ou fugir por qualquer brecha.
Todos ficam imóvel quando ouvem o grito bravo de Stoico.
- Parem a iniciação!
O líder de Berk se levanta, jogando a capa de forma majestosa e sai do campo, em seguida o líder dos Cabeças-ocas também se retira irritado.
Os 10 garotos engolem em seco e desesperados, exílio ou exílio? Alguns ali já preocupavam cm suas mortes ao ser expulsos da ilha.
Soluço e Erik seguem o mesmo caminho ao sair da arena, eles sequem até a praia longa de novo, se sentam encarando o mar, Soluço ri sozinho e baixo, antes de comentar.
- Acho que agora podemos fugir de verdade.
- Agora a princesa acha meu plano bom?
- Eu estou sendo irônico, idiota.
- Ah claro, me perdoe alteza, perdoe esse humilde Cabeça-oca.
- Por Odin, espero que Thor derrube um raio em sua cabeça.
- Falando em Thor, me entregaram isso hoje.
Erik tira um papel amassado da calça e abre, entregando a Soluço que estava muito curioso, roubando o papel da mão do "amigo" e lendo.
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- O que? Já estamos quase no dia de Thor?
- Não sabia que em Berk vocês comemoravam isso com um festival.
- E como você comemora na sua vila?
- Penduramos cabra vivas e cortamos as cabeças dele com um cálice em baixo, bebemos o sangue ainda quente e fazemos desenhos em nosso corpo, usando o sangue de cabra.
Erik falava sério, com certa convicção, Soluço o olhava aterrorizado.
- É brincadeira idiota, apenas fazemos um ritual simples, com carne e bebida.
- Você é um tipo de psicopata? Por que mentiu?
- É engraçado ver sua ingenuidade, ao acreditar em qualquer besteita que eu falo.
Os dois se olham, Erik mantia um sorriso malandro no rosto, mas ao seus olhos pretos se encontrar com os verdes de Soluço, o mundo se silencia, sem que percebessem eles se olhavam de forma intensa e profunda, completamente imersos nos profundos segredos que seus olhos revelavam sem palavras um ao outro, até que a bolha se estoura trazendo os dois de volta a realidade, Erik coça a nuca sem jeito e mergulhado em sentimentos confusos, Soluço desvia o olhar para seus pequenos dragões.
- Isso foi... estranho. - Erik murmurou.
- Você é estranho, idiota.
- Vai se fuder, boboca.
Ambos ficam em um silêncio desconfortável, e olhando ao redor evitando o olhar um do outro, Erik suspira e se deita na areia, agora observando as nuvens, até que volta a falar.
- E se realmente formos exilados?
- Achei que tava animado com essa ideia.
- Não seja bobo, eu falo coisas apenas para tentar me convencer, não disse aquilo realmente querendo ser expulso.
- Bem, acho que mesmo assim vai por seus planos em pratica. Meu pai já deve estar discutindo com o conselho da vila, sobre nosso exílio.
- Ele é seu pai, você vai sair dessa numa boa.
- Ser filho do líder não me dá nenhuma proteção, eu serei o primeiro a ser exilado.
- Pelo menos vai ser o primeiro em alguma coisa.
- Cara, sério, você é um pé no saco.
Soluço pega Banguela no colo e finaliza.
- Vou voltar para a vila, eu faria o mesmo se fosse você, aproveite sua última noite com vida.
Soluço se afasta, deixando Erik e o dragão sem nome para trás, ele ficava pensando no dia, principalmente no momento estranho que teve com Haddock, por que seu peito ficava agitado ao pensar nele?
