Sex contract - Cha Eunwoo

Capítulo 5

S/n narrando

Acordei com o cheiro de perfume pelo quarto todo, olhei pra janela e Eunwoo estava lá com uma xícara de café na mão, ele tomava enquanto olhava os prédios á frente.

Sentei na cama segurando o lençol em meu corpo, não usava nada. Meu vestido estava jogado no tapete, assim como a minha calcinha, levantei e peguei sem fazer muito barulho, eu não queria que ele me visse nua sem necessidade.

Coloquei meu vestido rapidamente e infelizmente precisei pedir ajuda pra fechar o zíper.

Eunwoo se aproximou ficando atrás de mim, sua respiração batia em meu pescoço. Ele tocou minha pele suavemente antes de subir o zíper por completo, me odeio por ter gostado disso.

- Precisa esconder as marcas no seu pescoço. - Ele diz passando seus dedos sobre elas.

- Eu sei. - Respondo sem jeito.

Ele desceu suas mãos pela lateral do meu corpo parando em minha cintura, me virou devagar e subiu suas mãos novamente pelo meu corpo, eu não sabia encarar ele, apenas olhava para trás dele.

Eunwoo segurou meus cabelos e dividiu em duas partes colocando sobre as marcas em meu pescoço que ele havia deixado. Depois segurou em meu queixo me fazendo olhar para ele, aproximou seu rosto do meu e juntou nossos lábios em um beijo calmo e demorado, e eu acabei me rendendo, é impossível resistir, confesso.

Ele se afastou e continuou me encarando.

- Hoje a noite no mesmo horário. - Ele diz ajeitando o blazer.

- Hoje? - Indaguei confusa.

- Sim, todos os dias. Não leu o contrato?

Droga de contrato.

- É que eu não posso deixar o meu irmão sozinho, eu precisei pedir a uma amiga pra que ficasse com ele.

- Dá um jeito, você pode contratar alguém pra cuidar do seu irmão, eu te pago muito bem. - Diz simplista. - Falando em dinheiro. - Ele pega um envelope na gaveta da escrivaninha.  - Aqui os 100 mil, como prometido.

Peguei o envelope olhando o dinheiro que havia dentro.

- Estou indo trabalhar agora. - Eunwoo se dirugiu até a porta.

- Espera. - Falo e ele para. - Pode me dar uma carona?

Ele me olhou confuso e disse:

- Isso não está no contrato, pega um ônibus. - Saí e fecha a porta.

Idiota!

(...)

Ao descer em frente ao meu prédio, vejo Yujin e Kai juntos sentados em um banco com cara de preocupados, fiquei confusa e perdida quando vi homens carregando coisas que me pertenciam e colocando na calçada.

- Ah não. - Digo com desespero. - O que é isso? Por que estão colocando minhas coisas aqui?

- Senhorita S/n. - O síndico se aproximou. - Infelizmente o prazo acabou, tive que fazer isso pois os novos moradores acabaram de chegar na cidade e queriam muito o apartamento, sem contar que o seu aluguel está atrasado a um tempo, sinto muito.

- Senhor Yu, eu ainda nem consegui um lugar pra morar.

- Sinto muito. - Se distancia.

Yujin e Kai vieram até mim.

- Tá tudo bem Kai? Já tomou o seu remédio?

- Sim, estou bem. Eu acho, o que vamos fazer?

- Eu vou dar um jeito.