Katsuki: oh cadelinha - ele coloca a mão na minha cabeça
Sn: oh coisa ruim! Eu tô sofrendo aqui!
Katsuki: vai ficar tudo bem, você vai ver, vai todo mundo sair vivo
Sn: você é péssimo consolando - uma gargalhada baixa sai da minha garganta
Katsuki: tô fazendo o meu melhor! Praga, agora vai comer alguma coisa ou dormir um pouco
Sn: tenho tempo para isso não
Eu me levanto da cama indo em direção ao armário, meu coração ainda cheio de angústia e medo troco de roupa colocando uma camisa da gola alta sem manca preta não totalmente de algodão que fica justo ao meu corpo
Katsuki: já perdeu até a vergonha de ficar, sei lá, PRATICAMENTE NUA na minha frente?
O jeito que ele exclama me faz soltar uma leve gargalhada
Sn: você ficou olhando porquê quis - rebato pegando uma calça de camuflagem - vai continuar me olhando? Depois não reclama
Ele bufa, o celular logo vira a sua principal distração enquanto eu me troco
Katsuki: temos 25 minutos - avisa - vou preparar algo rapido para todo mundo comer, mas se você falar que foi eu que fiz eu te explodo! - sua ameaça não faz nenhum efeito sobre mim
Assim que ele sai sou tomada pelos pensamentos negativos novamente, porém Tek Tek interfere
Tek Tek: tenta não pensar muito nisso
Sn: como você quer que eu não pense nisso?! Eu não posso me dar o luxo de perder mais ninguém
Tek Tek: entendo que deve ser difícil, mas vai ficar tudo bem, você vai ver
Amarro meu cabelo em um rabo de cavalo alto, deixando minha franja tampando a testa com a cicatriz, aquela cicatriz não iria desaparecer tão facilmente. Respiro fundo tentando ter coragem para continuar o dia sem ser deitada na cama de Katsuki, totalmente entristecida e frustrada. Meus pensamentos são interrompidos novamente pela tia Mitsuki, seu semblante mostrava seu preocupação comigo
Mitsuki: querida? - ela entra no quarto - quer conversar?
Ela senta na cama, eu me sento ao lado sem esconder a preocupação, tristeza e frustação do meu rosto
Sn: eu sinceramente... tô me sentindo um fracasso total - assumo
Mitsuki: quer me contar o por quê?
Sn: eu coloquei todo mundo em perigo... Deixei todos expostos porquê tive medo de conta-los o que tava realmente acontecendo - minhas próprias palavras me machucavam como laminas afiadas
Afundo meu rosto em minhas mãos enquanto as lágrimas começa a tomar conta das maças que ganhavam um tom de vermelho, começo a soluçar enquanto sinto os braços da loira se envolvendo em meu corpo. A mais velha não fala nada e só se concentra em me reconfortar com o abraço quentinho e reconfortante
Mitsuki: você não tem culpa de nada, minha flor - suas palavras são reconfortante, porém não o suficiente para eu cessar o choro, ela leva sua mão até minha cabeça, acariciando cada mecha de cabelo - vai ficar tudo bem, minha flor
Não passou muito tempo quando Katsuki entra no quarto com uma bandeja com uma caneca que esfumaçava por conta do liquido quente, ao lado tinha uma mini montanha de 5 cookies, um pires com uma tapioca bem amanteigada
Katsuki: eu não sei fazer pratos que não são apimentados, mas espero que você goste
Ele coloca a bandeja encima da cama, enquanto sua mãe solta os braços que me apertavam em busca de me confortar. Pego a caneca e cheiro o conteúdo, o cheiro era excepcionalmente familiar, que eu não sentia a um tempinho
Isso é café? Café purinho? O cheiro tá tão bom
Só o cheiro do café puro me despertava, o cheiro passava por minhas narinas, despertando meus sentidos, me dando um arrepio dos pés a cabeça
Katsuki: eu não sei se fiz direito, mas com certeza não vai estar melhor que os seus - afirma soltando um sorriso sem graça
Coloco a caneca na boca, levanto o liquido até meus lábios os queimando levemente, o liquido cai em minha garganta, o gosto forte e gostoso desce a minha goela, o gostinho familiar me fazia lembrar da Bahia, onde eu viajava ano sim ano não
Katsuki já estava devidamente arrumado, ele vestia o traje de herói que marcava bem cada musculo e sua cintura belíssima, mas que cintura linda, eu termino de comer tentando olhar para qualquer lugar que não seja seu corpo de físico de invejar
Mistuki: é melhor irem, vão se atrasar, levem alguma coisa para todos comerem
Eu me levanto levando comigo a bandeja até a cozinha, encima do fogão tinha algo no fogo, algumas marmitas prontas, eu já ia ligar o modo prato de pedreiro mas não tínhamos tempo para isso, faltava apenas 10 minutos para irmos encontrar os outros. Quando coloco a bandeja na pia e começo a lavar a caneca e o pires, sinto um braço passando por envolta da minha cintura, o que me faz ter um sobressalto, a cabeça do loiro explosivo se coloca em meu ombro, ele deposita um beijo no meu ombro. Suas atitudes me deixam em extasse, ele parecia um gatinho querendo carinho e atenção
Sn: Katsuki?
Katsuki: o que foi? - sua voz saia roca, seus olhos se mantiveram fechados
Sn: o que está fazendo? - eu sinto ele soltar um suspiro
Katsuki: estou te abraçando - fala dando de ombros - não vai me dizer que você tá com vergonha, logo você que já me beijou e fica se trocando descaradamente na minha frente? - seu tom é de puro sarcasmo e provocação
Sn: não, mas é estranho vindo de você - afirmo enquanto enxugo o pires e caneca
Katsuki: se eu tô fazendo é porquê sei que algo está te corroendo e te preocupando, você sabe que não tem culpa de nada do que está acontecendo aqui, não sabe? - seu abraço aperta minha cintura, como se quis-se me manter ali para sempre em seu braços
Sn: seja lá o que estiver preparando vai queimar - aviso sobre a panela no fogo no intuído de mudar o assunto
Ele solta um dos braços e desliga o fogo que tinha macarrão dentro, logo começa a jogar algo por cima dos macarrões que já estavam prontos e postos em vasilhas, sem soltar o outro braço de mim
****
Assim que chegamos no ponto de encontro fomos os últimos a chegar, carregávamos 4 sacolas de pano, uma em cada braço, Uraraka, Tsuyu, Jirou, Mina e Itsuya arrumavam espaços nas mesas de concreto separadas, assim que nos aproximamos e coloco a sacola em uma das mesa é possível ver as marcas vermelhas das sacolas em ambos dos meus pulsos
Deku e Shoto são os primeiros a vir até a gente, Deku me envolve em seus braços em um abraço que procura me reconfortar, será que tá tão na cara que eu estou mentalmente desabilitada?
Em 10 minutos menos da metade da comida foram consumidas, parecia que iriamos ter sobras, mas essa não foi a realidade, parecia que dês que foram para suas casas não comeram nada, Denki comia tudo como um dragão esfomeado, Kirishima e Sero mantinham quase o mesmo ritmo de Denki, mas não pareciam homens das cavernas loucos que lutavam por comida
15 minutos se passaram e mais da metade da comida foi consumida, Uraraka mantinha sua boca cheia, parecendo um verdadeiro Kirby, era surpreendente como cabia tanta comida em um só bucho. Alguns se aventuravam e experimentavam o macarrão de Katsuki, que estava apimentado, alguns estavam no ponto certo de pimenta outros estavam apimentados ao extremo, sempre que pegava um desse apimentados ao extremo eu os entregava ao loiro que comia sem problema algum
Aconteceu algum erro quando estava publicando o capítulo, o que tinha publicado era uma parte
Espero que tenham gostado do capitulo
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amor entre explosões
Fiksi PenggemarSn uma garota de poucos amigos as seus 4 anos conheceu Katsuki Bakugou um garoto explosivo e sem paciencia, os dois sempre tiveram uma conexão mas não sabiam que depois de enfrentar tantas dificuldades essas amizades se tornaria muito mais que isso ...