Cenário Yanderes.

Reis Volturi (part. 1/?)

Como...

— Você morreu nos meus braços. – Caius disse, o seu tom meio melancólico como se recordasse uma perda. — Você morreu nos meus braços! Você morreu. E deixou instruções dizendo que eu não tinha permissão de salvar sua vida. – Fez uma pausa. [Nome] estava em silêncio, observando quem falou nunca amá-la e menosprezou a sua existência. — Eu não podia te perder. Eu não ia sobreviver… Isso é culpa sua! Você fez eu te amar, fez eu me apaixonar e depois você morreu nos meus braços!!

[Nome] engoliu em seco, lembranças do passado inundaram a sua mente. Ela virou o rosto para o lado, pensando sobre o que falar, não queria quebrar em um momento como esse de sua vitória. Era a sua glória. Não podia falhar. Não podia, mesmo amando cada um dos três, ela não queria perder tudo e acabar sozinha como antes.

— É assim que se sobreviver. Eu morri por sua culpa.

Aquelas palavras doeram mais que uma estaca de madeira no coração de Caius, o fez estremecer um corpo. A sua fachada de brutal quase rachou como vidro após uma pedrada bem dada. Sim. A culpada foi dele, porque sempre que ela tentava se aproximar ele afastava ela, julgava seus problemas e surtos como um defeito fracassado. Ele nunca esteve lá para ela. Marcus até apoiava um pouco a garota, contudo, seu coração melancólica não ficou ao lado dela enquanto Caius a humilhava. Aro, ele estava pouco se fodendo para o psicológico de [Nome], apenas deixava ela ser quebrada de todas as formas possíveis para depois, ser o seu herói, dá-lhe falsas esperanças de um amor que nunca existiu. Sim, eles são os culpados do que ela virou.

— [Nome]! Você precisa parar com isso! – Aro ordenou, não podia deixar seu império em ruínas por causa de uma garota. Qual ele destruiu sem pena nenhuma.

— Você, ele, Marcus. Todos vocês só se importam com esse maldito império. Então, amores, eu irei destruir tudo o que vocês mais amam, nada sobrará para contar a história. – Disse a nova Rainha Vampira, o coração quebrado e a voz gélida como cascos de gelo. Não deixaria ser enganada novamente, traída e abandonada para morrer como fizeram. — Digam adeus as suas amadas vidas, pois, hoje a nova era de vampiros começou. Eles seguiram apenas a um rei, ou melhor, uma rainha.

Com a sua pronunciar, o som das portas sendo destroçadas ressoram pelo cômodo. O lugar estava sendo invadido pelos novos vampiros criados a partir de [Nome], utilizando o seu poder. Com ele, ela não só ficou mais forte como também sem as fraquezas dos demais, uma nova classe dominante de sanguessugas. As  esclares pretas (parte branca do olho) e as íris intensas na cor original. Seu único jeito de matar era o coração, duro como pedra, ser quebrado. Fora isso, ela continuaria existindo como uma soberana cruel e sanguínea. Os seus servos por outro lado eram criados da sua habilidade vampirica: a carne era em um vermelho como se os músculos estivessem expostos, os olhos negros como órbitas vazias e os dentes afiados. Tão rápidos e agressivos como vampiros, tão mortais e carnívoros como zombies. Uma mistura de ambos os lados, lentos quando não tinham presas, rápidos quando tinham. Fortes o suficiente para pôde causar rachaduras em blocos de concreto.

Caius rosnou, assistindo quando aquelas criaturas que considerou repugnantes adentravam a sala do trono. Marcus percebera que [Nome] não era mais a garotinha estúpida que eles brincavam, ou que ele um dia considerou amar. Aro, ele se locomoveu para atacar a nova soberana e impedir sua dominância. Entretanto, parado com a interrupção de um dos vampiros dela entrando na frente, rosnando com aqueles dentes brancos como a neve, os quatro caninos — dois de cada lado, superiores e inferiores —. Protegeriam ela com as suas vidas medíocres, nada passaria pelo seu exército de vários corpos de mortos.

— Você não passa de uma vadia! Deveria ter matado você ou torturado quando tivéssemos a chance. – Aro proferiu, irritado com os recentes acontecimentos no seu domínio.