Capítulo 1 - Destruição

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Lenin

Em um vilarejo pacato, cercado apenas de poucas casas e alguns pontos de comercio, habitava Lenin, um jovem rapaz esguio de uma aparência física mediana, porém com um sorriso de orelha à orelha parecendo até meio bobo, cabelos lisos porém curtos de cor castanho escuro, aparenta ter seus vinte e poucos anos, mas na verdade tinha apenas 17. Engraçado que esse garoto, com um jeitão até meio desengonçado sonhava em ser um grande guerreiro, e até que conseguia ter bons movimentos com sua espada, porém costumava levar uns cascudos de todos a sua volta, por falar demais e muitas vezes asneiras. Talvez ele fosse assim por ter sido criado apenas por sua tia, que por sinal, não era sua tia verdadeira, mas sim uma amiga de sua mãe que o adotou depois que seus pais foram pra guerra que seu reinado se metera, sua mãe era uma habilidosa arqueira e seu pai um enfermeiro de primeiro escalão. Porém, como era de se esperar por todos daquele reinado, eles perderam a guerra e todos os soldados foram mortos para que não houvesse nenhuma resistência. Mas apesar disso seguiu-se em paz nesse período.

Enquanto andava pelo vilarejo, Lenin encontra sua amiga, os dois vão ao encontro um do outro pulando e correndo feitos dois idiotas desengonçados. O tio Chuck estava por perto também, um senhor com uma barba cor castanho claro assim como seu cabelo, cerca de 1,80 m e cara de poucos amigos ( já da pra saber com quem ele se parece, não? ). Ele sempre cumprimentava esses dois idiotas com o mesmo gesto, fazendo um sinal de positivo com o polegar erguido. No exato momento em que ele faz o gesto uma espada passa por sua cabeça o decapitando de forma rápida e precisa. Sua amiga tem sua barriga perfurada por uma lança e jogada para longe. Todo o vilarejo fica envolto de chamas e praticamente todos mutilados. Quando o cavaleiro com uma armadura dourada vai atingir Lenin com seu machado, o mesmo consegue desviar e correr para um corredor onde ele vê que não há ninguém. Seu coração está disparado, e ele mal consegue ficar em pé. No beco onde conseguiu se esconder ele começa olhar para um lado e para outro, olhando para esquerda ele vê que vários cavaleiros ainda estão atacando todos, virando pro lado direito ele quase morre do coração, pois encontra um homem de quase dois metros de altura segurando-o pelo braço.

Cerberus

Era um dia glorioso para os orcs do oeste. Eles atacaram um reinado inimigo e fizeram aquilo que mais gostam, estriparam e decapitaram todos aqueles malditos orcs do leste. Um dos tenentes daqueles orcs, Cerberus, comemorava com uma cabeça de um de seus inimigos cravado na sua clava. Ele sabia que entre os seus não havia ninguém que ousaria enfrenta-lo, pois o ele tinha 2,10 m de altura e fortes braços enormes, fora que além da altura e força, ele era incrivelmente ágil com sua clava. Mas mesmo assim ele durante sua comemoração recebe um forte ataque pelas suas costas. Ele sente que seu sangue estava escorrendo pelas suas costas e vê criaturas brancas atacando todos os seus semelhantes com golpes que aparentava ser feitos de gelo. Ele tira a estaca que estava cravada em suas costas, e já começa fazer aquilo que mais gosta: quebrar e destruir aqueles que ousam enfrentá-lo. Porém mesmo com sua força e agilidade parecia que nada adiantava, já que cada vez que ele atacava esses seres eles se reconstruíam ou até mesmo continuavam a atacar mesmo sem algumas partes de seus corpos. Quando ele vê que está totalmente cercado ele se ajoelha e se rende a gloria de ter morrido fazendo aquilo que ele mais gosta, o calor da batalha. Ele fecha seus olhos e sente a movimentação em sua volta, mas algo estranho acontece, ele não está morto, e abrindo seus olhos, ele está em algum outro lugar diferente, ouvindo uma voz feminina lhe dizendo:

- Essa foi por pouco grandão.

Sara

Em uma terra perdida pela escuridão, onde o dia se confunde com a noite, habita aquelas criaturas que só existem nos pesadelos das crianças. Nessa terra, os seres que comandam são os Necromantes. Eles têm poderes de conjurar outros seres e até mesmo usar magias de poderes mais mórbido, como raios e bolas de fogo de cor negra. O cemitério principal era onde eles costumavam meditar pra obter mais poderes, já que eles diziam que os mortos são os que enviam os poderes para eles, quem se ousa ataca-los nessa região, poderia se considerar derrotados e fonte de poder para esses incríveis magos mórbidos. E num dia negro como todos os outros, estava Sara meditando, uma mulher de cabelos negros e grandes, baixa e de uma beleza exótica, já que possuía uma cor branca exagerada. Ela apesar de seus 16 anos conseguira um poder extremamente alto, chegando ao alto escalão dos Necromantes. Enquanto meditava de olhos fechados, ela sentiu que o local estava ficando cada vez mais quente e começava a ter um brilho jamais visto por aquele lugar. Ao abrir os olhos e se depara com uns seres brilhantes como o sol caminhando em sua direção e lançando bolas de fogos de cor branca. Sara começa a fazer uma conjuração e invoca um ser, parecido com aqueles que a estavam atacando, e usa-o para combatê-los, ao mesmo tempo em que, ela mandava bolas de fogo negras na direção deles. Onde encostava o poder dela era arrasador, porém não fazia efeito algum naqueles seres, e para piorar a situação, eles pegaram a criatura que ela invocou pela barriga, e começou uma metamorfose, transformando num igual a eles. Era algo impossível de se imaginar, por mais poderosa que ela fosse aquelas criaturas não eram derrotadas. Quando ela se vê cercada, ela invoca todos os corpos que se encontravam perto dela pra fazer uma barreira, ao mesmo tempo envia um sinal por um corvo esquelético para ao alto escalão dos Necromantes, porém o corvo não saiu do lugar, o quê indicava que não havia mais alto escalão, com isso, não havia mais Necromantes. A sua barreira não dura muito tempo, ela então começa a usar todo o seu poder para fazer uma bola de fogo gigante, capaz de derrubar um pequeno morro, na esperança de conseguir escapar daquele lugar. Ela lança e já desmaia no local sentindo toda sua força indo embora, e vendo que ainda continuava cercada, e um feixe de luz sobre o seu corpo, enquanto seus olhos iam se fechando.

Mith

"Algo estranho está acontecendo" foi o quê todos os elfos começaram a pensar ao sentir certa energia negativa por todo o mundo. No bosque sagrado onde habitavam os elfos era impossível de serem atacados ou violados, pois era selado de qualquer ataque que pudesse ocorrer e se existia um lugar seguro, era no bosque, já que os anciãos protegiam com um selamento de mais de cem mil anos. Mith, um jovem elfo magrelo com uma capacidade de velocidade incrível, acabara de voltar de uma expedição com alguns outros elfos corredores. Eles fizeram uma varredura por todo um raio de 5 km em volta do bosque, já que algo estranho estava acontecendo. Chegando ao local, o verde contagiante das folhas já não estava tão verde, o azul cintilante do céu estava coberto de nuvens, e todas as cabeças e metade de corpos dos elfos estavam fora do lugar. "Impossível" foi o pensamento daquele jovem grupo de expedidores, que praticamente tinham acabado de sair. Não tão somente Mith era incrivelmente rápido, mas também possuía uma audição incrível, por isso mesmo de costas ele conseguiu desviar com certa facilidade de um ataque que viera com grande ferocidade, infelizmente 3 dos outros 5 elfos não conseguiram tal feito. No momento em que ele se vira: surpresa. Eram grandes orcs, os maiores arquirrivais dos elfos, mas esses estavam estranhos, eles possuíam uma cor acinzentada, e não esverdeada. Eles eram maiores e suas armaduras eram douradas. Até onde Mith com seus 300 anos, mas com a aparência de 18 para um humano sabia, não existia tal raça de orcs, e ainda mais com um poder aquisitivo a ponto de usar armas e armaduras douradas. Mas isso naquele momento não importava mais, ele no momento que desviou já virou um mortal para trás puxando o seu arco e uma flecha mirando num pequeno feixe do elmo do orc que lhe desferiu o ataque. O orc deu uma cambaleada e nesse momento Mith já desembainhou sua espada desferindo um único ataque no peito desse orc. O orc morreu, porém outro no mesmo momento acerta um golpe em Mith o jogando para longe, ele fica cambaleado, toda sua leve armadura foi destruída, porém o ajudou a resistir a pancada, ele tenta pegar o arco, mas o mesmo foi arremessado para longe, ele percebe que seus amigos foram mortos, só restava ele. Mas ele tem uma ideia, no salão principal dos anciões existem as armas místicas. Armas com uma força sobrenatural, porém requer um treinamento árduo físico e mental para poder executar todo esse poder. Mesmo assim era a única esperança, ele começa a correr, os orcs o perseguem, mas Mith era um velocista incomparável. Ele consegue chegar até o salão. Ele pega as 3 armas mais perto que ele encontra. Uma espada longa com corte duplo, um sabre e um machado. Ele coloca as espadas em sua costa e desfere um ataque fulminante no primeiro orc que tenta passar pela porta. O machado brilhava enquanto ele ia desferindo os ataques nos orcs que tentavam invadir. Mith consegue derrubar e eliminar dois deles, porém aquela arma consumiu toda sua energia, ele cai no chão, imóvel, e vendo seus inimigos sedentos por sangue se aproximando com uma fúria aterrorizante, e logo após isso, uma escuridão.

Kashima

Os magos viram pela sua esfera magica que todo o mundo estava sendo atacado por criaturas que não pertencia a ele. Eles preparam um portal dimensional, pois uma antiga profecia parecia estar se cumprindo, "... do alto do vale aqueles que possuem o poder da magia veriam o céus desabar por todo o mundo, mas a destruição irá além disso, e somente os heróis dimensionais que os deterão.". Os magos que possuem o poder de viajar entre as dimensões, então pensavam eles serem os heróis dimensionais. Tolos, no momento em que é iniciada a abertura do portal, gigantescos dragões começaram a surgir no vale dos magos. Suas carcaças eram vermelho sangue. Eles desferiam ataques de bolas enormes de fogo e também bafos congelantes capazes de criar facilmente uma barreira de 3 metros de gelo. Kashima era um grande mago em ascensão, por isso foi mandado à linha de frente. Um breve resumo sobre ele: era alto, cor parda, uns 17 anos, e costumava ficar de mal humor com facilidade. Por isso que ele começou a xingar tudo e a todos, os chamando de incompetentes por estarem errando as bolas de fogo e energia contra as grandes criaturas que estavam os atacando. Os magos invocadores começaram a conjurar grifos e os gigantes de pedra. Os magos seladores criavam armadilhas para paralisar os dragões, e como já dito, os da linha de frente mandavam as bolas de fogo e energia. Após uma longa batalha travada, os magos começaram a cair, e os poucos que sobravam começaram a recuar e correr para o portal que conseguiram terminar. Mas no momento que estavam chegando um dragão pousa na frente do portal e já desfere uma bola enorme de fogo na direção dos magos. Kashima conseguiu desviar, porém os outros não tiveram a mesma sorte. Ele olha para todo local e tem uma ideia, faz uma bola de energia e dispara contra um morro que estava acima do dragão, uma grande rocha caiu e acerta a cabeça do dragão, deslocando a cabeça e o corpo, momento perfeito para que Kashima correr e fugir. Enquanto ele corria algo o puxou pelo braço com uma força surpreendente e o portal em que ele tentava entrar explode. E começa a destruir todo o vale, Kashima vê tudo isso enquanto é sugado por alguma força, ele olha para trás e vê que outro portal foi aberto no céu e foi sugado por ele.

OL_VIS

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