Capítulo 3 - Primeira viagem

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Após eles entrarem no portal, quase que instantaneamente eles se encontram num local pacato, com pastos verdejantes e colinas encantadoras, o ar era puro finalmente depois de tanta tribulação e conseguiam avistar uma cidadela logo a frente que aparentava ter pessoas festejando. Kashima abre o livreto que carregava e pelo o que ele entende da escrita e gravuras, a primeira comunidade de seres que avistassem teria a resposta ou pelo menos um caminho para eles seguirem.

- És uma linguagem muito complexa que contém esse livreto, pelo o que da para vos apontar, temos de ir a alguma espécie de ancião daquela cidadela – diz Kashima com todos compreendendo suas palavras, com exceção de adivinhe quem?

- Eu tenho certeza de que derrotaria facilmente qualquer um que ouse passar por nosso caminho mesmo estando de mãos vazias – falou Cerberus exibindo seus músculos para todos.

- Não precisa entrar de mãos vazias, tome esse machado – diz Mith colocando contra o peito de Cerburus o machado – ele gosta muito de orcs, principalmente na hora de tirar-lhes a vida – continuou dizendo com um sorriso sarcástico no rosto.

- Não preciso dessa porcaria. – diz Cerberus jogando o machado para longe, porém o machado volta para da mão de Cerberus – Como isso foi possível? – questionou o orc com uma cara de espanto.

- Viu ele gostou de você agora as moças podem parar de fazer intrigas uma para a outra – disse Sara para os dois – Mas duas dúvidas me surgiu, por que as armas tem esse poder e como o idiota e Cerberus conseguiram usá-las? – perguntou a Mith.

- Essas armas são do salão principal dos elfos, elas místicas e somente pessoas com um grande treinamento e capacidade de força conseguem ativar seus poderes- respondeu Mith, e seguiu dizendo – Cerberus eu consigo entender o porquê de conseguir um pouco do poder do machado, mas o que me assustou foi o fato de Lenin ter usado, mas vendo suas atitudes, creio que o sentimento de medo gigantesco que ele estava o fez conseguir usar o sabre, garanto que deve estar exausto, estou certo?

- A é espertinho, pode ter certeza que o poderoso Lenin está com cem por cento de seu poder – respondeu Lenin tentando imitar a pose que Cerberus faz quando fala de si mesmo, mas mal conseguia ficar na posição, pois ele realmente estava exausto – Mas já que você tocou no assunto, poderia ficar com o sabre?

- Claro que pode, agora todos estamos nessa, mesmo não gostando muito disso – disse Mith olhando para Cerberus – Mas quero que os dois saibam que mesmo vocês conseguindo usar os poderes, não usem demais, pois seus corpos ficam exaustos e sem o preparo, eles vão se mutilando – continuou dizendo em um tom mais sério – o mais básico poder que conheço é o que aconteceu com Cerberus, fazer com que a arma volte para sua mão, um dos mais complexos foi o de Lenin, pois quando a arma brilha significa que grande poder foi liberado, ou pelo menos pronto para ser liberado. Mas mesmo assim, elas podem ou não ter mais poderes, depende muito de quem as usa.

- Explendida explanação dos poderes que as ferramentas de combate podem ter, mas agora podemos seguir com nossa jornada? – resmungou Kashima para todos.

- Claro que podemos estressadinho – respondeu Sara com um tom sarcástico.

Adentraram a cidade e perceberam que as mais variadas raças viviam em harmonia, alguns eles conheciam, como humanos, elfos, metamórficos, magos, entre outras e também desconhecidas para eles. Kashima diz que é melhor todos se separarem, ele da à descrição de que o tal ancião era algum ser que tivesse um cachimbo e um grande chapéu, e disse que ele teria alguma coisa haver com o verde, mas essa dica estava muito superficial e ele não conseguira explicar melhor.

Sara seguiu por uma direção e teve a sensação de que quando ela se separou do grupo, alguém estava a seguindo. Mas mesmo assim ela foi perguntando para todos que ela via sobre o tal homem. Chegando a uma rua estreita e com casebres com dois andares e colados um no outro, ela percebe que todas as janelas, tanto superiores quanto inferiores estavam fechadas, algo que parecia estranho já que todas as demais estavam abertas e com pessoas circulando por todo o lugar. Quando ela estava no meio da rua sente que uma corda esta para puxar seu pé esquerdo, um tipo de armadilha simples, mas ela percebe a tempo de conseguir se esquivar, apesar de ser uma espécie de maga, Sara consegue ser muito ágil e boa com o combate corpo a corpo. No momento em que ela esquivou vários homens, de diversas raças, cobertos com uma máscara de meio rosto e trajes semelhantes de uma cor meio esverdeada, saltaram pelas janelas que antes estavam fechadas e quando ela vira para trás avista o que parecia ser a pessoa que estava a seguindo com mais cinco homens. "Creio que são quinze homens no total" pensou ela consigo mesma, e questionou o homem que à seguira e aparentava ser o líder, já que sua máscara era a única de cor diferente:

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