"Uma caçada cega. O monstro pode estar bem na sua frente..."
Os winchesteres saem em uma caçada, contra um simples ninho de vampiros. Mal eles sabiam, que encontrariam Flora. Uma garota com um passado sombrio, esquecido em suas lembranças. Eles reso...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
(Cozinha dos Winchesteres - 08:40 AM)
Dean mordeu a fatia de pão com bacon e ovos. Sua gula, fez com que caísse alguns pedaços no prato. Mastigou e goleou seu café, voltando sua atenção pro jornal da manhã. Flora apareceu na porta e ficou ali por um tempo, tentando fazê-lo notar sua presença. Quando viu que estava concentrado demais nos noticiários, entrou para a cozinha a passos curtos. Pausou, quando o winchester desviou sua atenção para ela, e por incrível que pareça, nosso caçador sorriu levemente, percebendo a camiseta apertada na sua barriga. "Vou pegar uma camisa do meu irmão. A dele é maior, e o Bruce... vai poder ficar mais à vontade." Dean colocou um sanduíche a mais no prato da garota, que não conteve um sorriso. "Agradecemos a gentileza." Flora arrastou devagar um dos tamboretes, sentou e escorou com os braços no balcão. "Quem?" Franziu o cenho, percebendo do que havia chamado o bebê. "Harry parece travesti. Além do mais, não quero nome de macumbeiro no meu filho." Dean deu um gole no café, voltando sua atenção pro jornal. "Bruce também, é ridículo. Parece que está o chamando de rinoceronte." Flora pegou o sanduíche. "Não é não. É lindo!" Dean retrucou virando uma das páginas. "Quer esse nome, por causa do Batman, não é?" Revirou os olhos. "O que? Não. Claro que não. Oxe..." Dean raspou a garganta disfarçadamente. "Olha... teremos tempo para discutirmos o nome do bebê depois. Mas, o que importa agora, é você comer e trocar de roupa. Daqui 4h, teremos uma consulta com o Dr. Jason." Olhou o relógio de punho, levantando em seguida. "Que consulta?" Flora virou para ele confusa. "Consultas que grávidas fazem. Quero que o Bruce, nasça com a saúde do Batm..." Tossiu falsamente. "De um urso." Completou abrindo a torneira, lavou as mãos e a boca. "Entendi..." Flora prendeu uma mera risada. "E você... me deve 20 dólares de gasolina." Dean comprimiu os olhos, lembrando da noite passada. "E digo mais! Nunca mais saía no meio de uma tempestade daquelas. Isso é coisa de gente maluca. Sei que você é. Mas, espera o meu filho nascer daqui 4 meses, e aí, pode atravessar até o fogo do inferno se quiser." Fechou a torneira e secou as mãos em um pano. "Desculpa." Flora deu um gole no suco. "Dean?" Flora o chamou, vendo-o desviar o olhar lentamente em sua direção. "Não tenho estudo. Será difícil encontrar um emprego. O máximo que irei conseguir, será ser prostituta. Por favor, não quero que o Harry descubra que a mãe dele, fazia programa antes dele nascer. Me deixe ficar aqui? Posso lavar suas roupas, passar, arrumar a casa, cozinhar, manter tudo organizado, e até acompanhar nas caçadas." Largou o copo na mesa, temendo a resposta dele. Dean respirou fundo, esfregando as mãos pelo rosto e voltou a encará-la. "Olha... fique o tempo que precisar." O winchester saiu da cozinha à passos rápidos, pegando a chave do impala pendurada na parede. "Obrigada..." Flora sussurrou aliviada.
(Céu)
"A chefona anda estranha ultimamente." Um dos anjos comentou com o seu parceiro, enquanto guardavam o território. "Nem me fala. Fica conversando sozinha pelos cantos... e se culpando. Depois que ela e aquela aberração espectral, mataram o Chuck, não voltaram a serem as mesmas." Retrucou, marchando de um lado para o outro em sentinela. "Acha que aconteceu alguma coisa sinistra naquele dia?" Outro anjo entrometeu na conversa. "Fora matar o próprio criador e ocupar o seu lugar?" O mais alto riu sarcasticamente. "Sim. A ponto de causar outra revolta na Terra." A criatura parou de marchar, engolindo seco. "Nossa... não vão me dizer, que estão com medo do Dean? Ele é humano!" Um deles começou a rir, não acreditando na hipótese. "Aquele cara é maluco. Até os demônios o temem. Sabiam que ele torturava as almas, enfiando lanças pelos corpos e puxava as entranhas, pros os cães do inferno comerem? Fora as agulhas enfiadas pelo rosto, braços e pernas. Ahh! Tinha também, água fervente sobre os pés e cera quente pingando sobre a cabeça borbulhando na carne nua. Isso acontecia inúmeras e incansavelmente vezes... por 45 anos no inferno." Um dos guerreiros apoiou sobre a lança, deixando os demais pensativos.