Aos quinze anos, Ao'nung possuía uma obsessão nada comum e muito menos saudável pelo filho mais velho de Toruk Makto. Aos dezoito, isso não havia mudado.
Após Neteyam despertar de seu coma, o Omaticaya retorna não só com uma nova aparência, mas tam...
"A gente faz amor por telepatia"-Mania de Você, Rita Lee.
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3 anos antes.
Quando somos crianças, mal podemos esperar pela sensação de crescer. A sensação de superioridade que a idade trás, de alguma forma, torna tudo melhor.
O maior desejo de Ao'nung era ser maduro o bastante para tudo aquilo. Provar seu valor para seu pai, provar que ele era bom o bastante. E no final, é isso oque as crianças querem. Mostrar que são grandes o bastante.
O príncipe dos mares passeava pela ilha de Awa'tlu, pensando nos mais recentes acontecimentos. Desde que a família Sully havia chegado em sua vila, seu território, o Hului havia se sentido um tanto ameaçado. Era diariamente obrigado a cuidar da estadia dos Sully em seu lar.
O significado da frase de seu pai.
"Ele seriam como bebês ganhando seu fôlego."
E Ao'nung não conseguia ver nada de interessante na família Omaticaya. Além do fato de serem magros, as caudas serem finas e serem bem lentos e terríveis nadando.
Seu pai já o disse uma vez que deveriam ver as qualidades do inimigo, e não apenas seus defeitos. Porém, era difícil quando ele possuía o gene de Ronal.
-Ei, Nung!
Uma voz conhecida é captada por Ao'nung. Quando olha para trás, nota Rotxo correndo atrás dele, como uma criança. O jovem Hului da um meio sorriso quando o amigo sem querer tropeça numa pedra, mas age como se nada tivesse acontecido.
-O que foi?
Rotxo e Ao'nung começam a andar lado a lado, enquanto o Hului permanecia atento nas palavras de seu amigo.
-Eu ouvi alguns boatos sobre a família Sully. Dizem que eles dormem em árvores, dá pra acreditar!?
O tom de Rotxo era risonho, arrancando uma risadinha de Ao'nung.
-Acho que nem as árvores devem gostar deles. São aberrações grotescas!
Exclama o Hului, achando graça na própria frase.
-Não teve nem um que me interessou. Absolutamente nenhum!
Rotxo continua, cruzando os braços a medida que andava. Ao'nung o ouvia, pensando que realmente, não havia nenhum que o havia interessado.