Três meses se passou e minha mãe estava piorando a cada dia mais, aquilo chegava a doer por dentro pois nem os remédios não estavam mais fazendo efeito, eu estava frequentando as aulas cada vez menos, não tinha condições de deixar minha mãe sozinha, e eu não iria ficar tranquila sabendo que ela estaria sozinha em casa podendo ter alguma dor ou crise derrepente, eu fazia os trabalhos em casa e manda pela Mayra que ia a escola todos os dias, papai não queria que ela perdesse o ano de novo, então ele obrigava ela a ir para a escola todos os dias, como nós dois não tinhamos uma relação muito boa, ele não ligava se eu ia a escola ou não.
Nessas alturas eu nem me importava mais com sua rejeição, des que minha mãe ficou doente ao invés de ficar ao meu lado me apoiando como todo pai normal faz não, ele se distanciava cada vez mais de mim, nunca intendi o porque mas também nunca quis perguntar, estava mais preocupada com a saúde de minha mãe pois não queria que ela morrece, era tão nova tinha apenas trinta e sete anos, queria aproveitar mais ela.
De todas as minhas amigas a única que ainda me ligava e mandava menssagens era Roberta, a amizade dela veio em uma boa hora, pois precisava de alguém para desabafar, e eu não queria desabafar com Mayra ela já andava tão triste por nossa mãe se eu falasse tudo sobre oque estava sentindo ela ia piorar.
Me acordava todos os dias na hora que minha irmã estava se arrumando pra ir a escola.
Enquanto eu estava preparando o café da manhã ouço alguém chamando pelo meu nome no portão.
- RAYSAAA - Quando olho pela janela vejo que era beta vou abrir o portão rapidamente pra ela entrar.
- Hey oque você está fazendo aqui ? Não deveria estar na escola ? - eu lhe pergunto rindo
- Você disse certo "deveria", mas não vou porque aquela escola esta sem graça sem você, então hoje irei passar o dia com minha amiga para matar a saudade.- Ela diz com aquele sorriso no rosto de todos os dias.
- Nossa você não existe garota, vamos entre estou preparando um café.
Preparei o nosso café coloquei em uma bandeija Roberta e eu fomos para o quarto tomar café junto com minha mãe.
- Mãe esta e a Roberta, ela veio passar o dia com a gente para nos distrairmos um pouco.
-Nossa que bom querida! Faz tempo que não a vejo com nem uma amiga, a visita de Roberta veio em uma boa hora, seja bem vinda. - Minha mãe diz com carinhosamente como ela sempre é comigo.
Tomamos nosso café, e ficamos algumas horas conversando com minha mãe, quando percebi qie ela já estava ficando cansada, beta e eu fomos para o meu quarto pra continuar conversando melhor.
-Venha quero te mostrar uma coisa. - digo saindo pela janela do meu quarto.
- Oque você esta fazendo sua maluca ? - beta diz um pouco assustada.
- venha logo não tenha medo.
Roberta estava morrendo de medo de fica no telhado, pois ela tinha uma pavor enorme de altura.
- Não precisa ter medo você não vai cair. Olhe não e lindo ? Da pra ver a cidade toda aqui de cima. - falo sorrindo pra que ela não ficasse tão tensa.
- E verdade e muito lindo, nunca me imaginei sentar em um telhado com uma maluca. - ela me olhou fazendo uma careta e começos a rir.
Passamos o dia rindo, foi tão bom parece que Roberta fez com que eu me distraisse, e por algumas horas pude esquecer o problema pela qual eu estava enfrentando.
Já era noite quando beta foi embora, dei os remedios que minha mãe precisava tomar e preparei janta para ela.
A cada semana minha mãe foi piorando, as suas crises e idas ao hospital estava virando uma rotina, aquilo foi me matando por dentro pois já estava ciente se que iria perder ela para essa maldita doença.
Depois de uma semana minha mãe teve uma crise muito forte, vomitava sangue e precisava de cadeiras de rodas para se locomover, a sua pele estava palida sem cor de tão fraca.
Estavamos assistindo um filme, quando ela pegou em minha mão e me olhou, e pedio para que eu alcansasse sua bolsa, e pegasse um envelope e uma carta.
- Está aqui ! - lhe entreguei oque tinha pedido
- Filha quero que você guarde este documento, porque depois que eu partir você vai precisar muito dele.
Ela pegou aquele envolope e colocou em minhas mãos, quando abri vi que era um documento de emancipação, fiquei um pouco confusa com aquilo.
- Mas por que esse documento ?- lhe pergunto
- Na hora certa você vai saber o porque, e está carta não quero que você leia agora, quero que guarde e quando tudo acalmar quero que abra e leia ela.
Minha mãe diz com lagrimas nos olhos, senti como se ela estivesse fazendo uma ultima coisa pra mim antes de partir, não consigo me segurar dou um abraço nela, e começo a chorar muito, ficamos alguns minutos abraçadas, depois faço oque ela me pedio, pego o meu documento e guardo em minha pasta juntos com os outros documentos que eu tinha, e a carta coloco na gaveta da minha mesinha onde fica o computador.
Uma vez na semana beta ia me ver, e ver minha mãe eu ja estava ficando tão exausta não dormia direito a noite, só conseguia pensar que a qualquer momento eu poderia perder minha mãe, meu pai ia nos ver cada vez menos, Mayra passava os finais de semana com papai, la ela se entertia com o outro filho que meu pai tinha tido, com a sua nova esposa eu nunca quis conhece-lo pois não me sentia parte daquela família.
olá, não sei se vocês estão gostando da minha historia, essa e a primeira vez que estou escrevendo, então se quiserem me dar algumas augestões irei ficar muito grata por isso, e se estiver gostando da um curti ai. Muito obrigada beijinhos :)
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O Pequeno Mundo De Raysa
RandomRaysa uma menina simples de 17, anos que tinha uma vida normal como todas as garotas de sua idade, até que derrepente sua vida virou de cabeça para baixo.