Sentada sozinha no banco do refeitório, com a mochila rosa nas costas e as perninhas balançando, ela observa, confusa, o vazio que a cercava. A escola, antes cheia de vida, agora é um lugar de silêncio, quebrado apenas pelo som de um caos distante q...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A floresta estava incrivelmente limpa de mortos, o pessoal, pelo menos os que sabiam fingir sobreviver, faziam um bom trabalho com isso.
Madie e Carl estavam na floresta, tinham pulado o muro. A garota não podia mentir, sentia saudades lá de fora, o que era estranho, já que estavam a procura de um lugar para morar. Talvez fosse porque ela ainda sentia falta da prisão, do pátio aberto, do cheiro e dos barulhos irritantes dos porcos, de trombrar com as pessoas o tempo todo naqueles corredores estreitos, as pessoas... ela nunca superaria o que aconteceu na prisão, na casa dela.
Carl estava na cola da Madie, enquanto ela estava andando pelas árvores despreocupada, o garoto ficava perto dela, com uma mão na faca que estava em sua calça e olhando a sua volta, se certificando que estavam seguros.
— Por que estamos seguindo ela?
— A gente não está seguindo ela, só estamos vendo o que ela está fazendo.
Carl bufou uma risada.
— Isso é seguir ela.
— Tudo bem, estamos seguindo ela. — Ela olhou para o garoto. — Agora, Cala a boca antes que ela ouça a gente, ou... — Ela se virou para frente, não encontrando mais a menina no seu campo de visão. — Vamos perder ela de vista.
Carl riu, ao ver que perderam a Enid de vista.
— O que vamos fazer agora?
— Acabamos de subir e descer aquele muro. Não vou fazer isso agora. Vou dar uma volta. — Ela começou a caminhar e se virou para ele. — Você vem?
Carl sorriu para ela, não respondendo a pergunta óbvia que ela havia feito.
Eles caminharam por um tempo em silêncio. Madie gostava quando ficavam em silêncio, era um silêncio confortável, eles não precisavam conversar muito para se entenderem.
A garota encarou o menino por um tempo, decidindo se conversava com ele agora ou não.
— Carl... — Ela chamou, vendo ele se virar para ela.
— Eu.
Madie se virou para frente, tomando coragem, mas avistou o Rick.
— Rick? — Ela falou.
Carl se virou para onde ela olhava, vendo o seu pai de longe.
Os adolescentes se aproximaram do mais velho que estava perto de uma pilha de lixo e tinha uma faca na mão, ele olhou para os adolescentes, franzindo as sobrancelhas, sem entender o que elas faziam ali. Mas os gemidos dos mortos chamaram a atenção deles que se viraram para atrás.
Sem dizer nada, os adolescentes se aproximaram do Rick.
Carl tirou a faca da calça, ficando ao lado do pai. Madie não tinha pego nada para usar como arma, bem, ela tinha o canivete, mas era pequeno demais, ou seja, trabalhoso demais.