Casa Abandonada

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Quando eu recuperei os meus sentidos eu percebi que estava sentada em uma cadeira, com os braços e pernas amarrados. Eu percebi que estava em uma sala escura, só tinha uma lâmpada no local.
Mas eu percebi que tinha uma voz me chamando, era uma voz familiar, eu percebi que era a voz do Henrique! Mas não eu não estava vendo ele, então mais luzes se acenderam e eu vi o Henrique amarrado em uma cadeira á alguns metros na minha frente, fico feliz por ver ele, mas queria entender como fomos parar ali.

E então Adriana sai de uma porta do outro lado da sala, batendo palmas e diz:
-Ual que incrível, estamos juntos aqui pra comemorar!
Olho pra ela e digo:
-Comemorar o que sua louca?
-Que tal começar com a sua derrota? Essa sua vingançinha medíocre que falhou!
-Você sabe que eu ganhei isso já? E você vai revidar nos sequestrando? Sério isso? Você é muito previsível Adriana!
-Me poupe Carolina, se você soubesse mesmo que eu ia fazer isso você não seria burra o suficiente pra cair na minha armadilha, não é?
Adriana tinha razão, mas eu não aceitar o fato que ela está com todas a jogadas, não mesmo!

Adriana caminha em direção do Henrique, se pocisiona atrás dele e começa a massagear as suas costas e diz:
-Quer saber como aconteceu tudo isso aqui em Carolina?
Olho com ódio pra ela e não digo nada.
Adriana volta a dizer:
-Bom tenho certeza que você quer saber! A verdade foi que no dia que eu fugi daquele manicômio maldito em que você me colocou eu vi o Henrique mme procurando, ele só não me viu porque eu estava escondida atrás das árvores de lá.
Então eu fui peguei um carro de umas das enfermeiras sem que ninguém visse e segui ele, todo aquele tempo, sem descansar, enquanto ele me caçava eu estava o tempo todo atrás dele.
O primeiro passo foi deixar ele achar que tinha me achado, quando ele conseguiu me pegar eu tirei a arma da mão dele e dei um tiro na perna dele, deixando ele sem movimento e rolando no chão de dor, coloquei ele no porta mala do carro e foi aí que liguei pra você, lembra?
Eu percebi que aquilo era tudo verdade, Henrique estava com um machucado feio na perna mesmo.
Adriana continuou:
-Dai peguei o cartão desse babaca, ele não queria me passar a senha, mas nada que uma boa conversa não resolva não é querido? Disse Adriana alisando o Henrique.
Daí fiz algumas comprinhas úteis, trouxe ele pra cá, aliás Carolina! Você sabe aonde estamos?
Olho com nojo pra a Adriana com nojo e digo:
-Não...
-Essa casa foi o Pai do Alessandro que deu pra mim, sabe o Alessando o homem que você matou?
-Eu não matei ele Adriana e você sabe disso! Eu disse em um tom de voz alterado.
-Matou sim Carolina e pagou por isso, agora deixa eu continuar! Então eu fui pro hospital, fiquei ao lado de qualquer pessoa de alguma maca e fingi está passando mal, pedi pra que ligassem pra você e dissesse que tinha um paciente chamado Henrique lá, como não tinha paciente nenhum com esse nome tive que dar um dinheiro a mais pra recepcionista falar, mas em minutos você apareceu lá, não é verdade?
Não respondi ela, só queria que ela falasse como ela conseguiu me tirar do hospital daquele jeito.
Adriana continuou:
-Bom, até a parte do banheiro você já sabe! Daí eu te dopei, você ficou tonta demais, tirei uma roupa de enfermeira da minha bolsa, que eu tinha pegado no corredor, me vesti com a roupa, coloquei uma peruca e um óculos que comprei com o cartão do nosso querido Henrique, daí puxei uma maca e um lençol que eu coloquei na porta do banheiro antes de você chegar, daí foi só puxar a maca pra dentro do banheiro te colocar em cima dela, te cobrir e sair rápido dali, fui atrás do hospital com você na maca te coloquei no porta mala e agora estamos todos aqui! Incrível né?
Olho pra ela com raiva e digo:
-Você é desprezível Adriana? E o que vai fazer com a gente agora?

Adriana vem em minha direção se agacha na minha frente e diz:
-Olha eu posso matar vocês, torturar ou fazer qualquer coisa, com vocês e depois vou sumir daqui e ninguém vai saber mais de mim!
Adriana se levanta e vai em direção a porta, mas antes dela sair ela diz:
-Ah esqueci de dizer que vocês podem gritar ou até mesmo tentar fugir, ninguém vai ouvir mesmo e vocês não vão conseguir! E se vocês acham que eu esqueci da sua amiga Rafaela, fique sabendo que em breve ela vai está aqui junto com vocês.
Adriana, apaga as luzes e se retira da sala dando risada.

Só estava eu e o Henrique ali, naquele escuro, Henrique me chama e diz:
-Carolina?
-Fala Henrique! Respondo com a voz trêmula.
-Eu não quero morrer aqui!
-Eu também não Henrique e eu não vou deixar isso acontecer com a gente, não vou deixar!

A VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora