Daniel Aguilera.
Hoje o dia amanheceu cheio. Logo de manhã meu celular começa a tocar. Atendo e fico sabendo que está tendo uma troca de balas numa favela.
Levanto mais do que de pressa e começo a me arrumar; Saio de casa e vou ao departamento. Chegando lá vou ao arsenal e coloco um colete a prova de balas, uma arma reserva e mais munição.
Saio da delegacia e pego um carro que não chame muita atenção. Entro nele e vou rumo a tau favela. Já ao longe escuto o barulho de disparos. Saio do carro e já saco minha arma, vou andando com cuidado.
Meus pelos da minha nuca se arrepiam, ouço mais um disparo e a bala acerta a uns centímetros de minha perna. Me viro e vejo um homem de mais ou menos uns trinta e oito anos. Ele está com uma pistola calibre quinze na mão. A ponto minha arma para ele e atiro em sua perna. Ele grita e cai no chão.
Continuo andando em direção ao som de disparos e saio num beco, após atravessar esse beco eu percebo que estou no fogo cruzado. Saio do beco e começo a atirar pelos lados sem rumo ou sem mira. Passo pelas bala que querem me atingir e entro dentro de uma casa.
Olho em volta e vejo um homem e uma mulher deitados numa poça de sangue. Verifico a pulsação e concluo que os dois faleceram. Continuo andando pela casa e vejo um bebê deitado num berço.
Coloco a arma que estava na minha mão num lado do berço e pego o pequeno bebê no colo. Era um menino e estava adormecido. Ouço um estrondo e sei que alguém entrou na casa.
Coloco o bebê de volta no berço e pego minha arma. Aponto para a porta e assim que a pessoa passa eu disparo. Era um policial e eu errei a mira, sendo que a bala acertou o batente da porta.
___ Daniel... Que susto.- Diz Gustavo. Gustavo também é policial e além de policial é meu amigo.
Coloco a arma novamente sobre a cômoda e pego o bebê mostrando para Gustavo o que eu havia encontrado.
___ Olha ele.- Digo e aponto para o bebê que estava sobre meu colo.
O bebê estava com uma camisa de uma criança de cinco anos e estava todo sujo. Seus cabelos bagunçados e sua pele branca estava toda sujinha.
___ Vamos. Eu te cubro e você vai a viatura com ele no colo.-Gustavo afirma e me entrega sua arma.
Carrego todas as pistolas e coloco duas delas nas minhas costas e uma na minha mão. Já pronto para ir entrego o pequeno bebê para Gustavo que sorri e me segue com o pequeno bebe contra o corpo.
___Vamos?.-Pergunta Gustavo e eu afirmo.
Abro a porta e vejo ao redor, não tem nenhum rastro de troca de tiros. Começo a andar com atenção atrás de mim até que ouço um disparo.
Me viro e vejo que Gustavo havia dado um tiro num bandido atrás de nos. Agradeço com a cabeça apesar de pensar em como ele tinha uma arma se a dele ele havia me dado.
Andamos até a viatura mais próxima e Gustavo colocou o pequeno dentro do carro no banco traseiro. Vejo uns dois homens chegando e atiro nos dois no peito.
Ouço um grito e começo a me aproximar do tau grito. Ao chegar perto; um homem da favela estava esfaqueando uma policial. Começo a disparar contra ele mais eu erro todas. Minha pistola fica vazia e o homem vem em minha direção.
Jogo a arma longe e dou um soco em seu rosto, o homem me empurra e caímos os dois ao chão. Ele pega a faca e mira em meu peito. Quando ele vai levar a faca de encontro a minha pele eu seguro sua mão e ficamos nessa de quem é mais forte.
Um disparo é dado e sinto uma enorme ardência no meu braço. O homem a minha frente cai ao meu lado e me levanto com cuidado. Começo a puxar a faca de meu braço e o mesmo começa a sangrar e minha visão fica turva.
Levanto, já de pé começo a caminhar de volta a viatura quando vejo que tem um homem da favela apontando uma arma para o carro e de onde Gustavo estava, vejo ele de costas atirando em outro bandido. Aponto minha arma e atiro no homem. Depois desse tiro, tudo fica escuro e sinto uma enorme dor em meu corpo e aí penso que é o fim.
## Oi meus chocolates... sim chocolates... tem apelido mais doido? Rs, então gostaram do primeiro capítulo da nossa aventura? Esse na foto é o Đaniel. Gente eu sou escritora de primeira viagem, primeiro capítulo, primeira história então peguem leve.
Próximo capítulo na quarta. Beij8s.
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Anja Loira - Criminosa ou policial
RomanceRoubar é fácil, se apaixonar é difícil!!! Eu sempre fui a melhor no que eu faço; "Anja Loira" é assim que sou conhecida, não a um ser no mundo do crime que não conheça meu nome. Já roubei jóias, diamantes, obras de artes, rubis, pérolas.... Mas dess...