capítulo três. hospital+ Loira misteriosa

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Daniel Aguilera.

Sinto uma forte dor de cabeça e tento abrir os olhos. Meu olhos não se mexem. Sinto que estou deitado numa espécie de cama, tento mover os meus braços e pernas porém não tenho força para tau ato.

Abro os olhos e os fecho segundos após, uma grande quantidade de luz passa por uma pequena janela ao lado da cama onde estou deitado.

Olho para o lado e vejo gustavo. Ele está sentado numa poltrona que ficava ao meu lado. Gustavo estava adormecido. Ouço um clik e a porta é aberta.

Da porta entra uma mulher com uma roupa de enfermeira. Estou no hospital?
A moça chega perto de mim e sorri ao notar que eu não estava mais dormindo.

___ O seu irmão estava muito preocupado com o senhor. - A moça fala e sei que ela está se referindo ao Gustavo.

Meu irmão? Gustavo não é meu irmão, não de sangue.

___ Meu irmão?- Pergunto para a enfermeira Cátia como dizia seu crachá e ela olha para Gustavo.

___ Ele disse que era seu irmão. - Diz a doutora e aponta para Gustavo.
Gustavo sempre foi a pessoa que eu mais me aproximei desde a morte de minha noiva. Quando eu tinha vinte e cinco anos eu conhece a Gabriela. Uma mulher linda tanto na alma como na beleza exterior, ela era maravilhosa. Namoramos por três anos e quando íamos completar três anos de namoro eu a pedi em casamento. Gabriela aceitou e ficamos noivos. Porém após dois dias que eu fiz o pedido eu fui buscar Gabriela no trabalho, ela era médica. Ela insistiu em voltar dirigindo e eu permiti. No meio do trajeto um bêbado passou com o carro de frente ao nosso e bateu com Força contra meu carro. Eu apaguei e acordei uma semana depois, já Gabriela não teve a mesma sorte. Ela morreu no mesmo dia.

Desde que ela morreu eu me culpo.. Se eu não tivesse deixado ela dirigir ou ter saído de casa nada daquilo teria acontecido. E me perguntava a deus o porque de ele ter me deixado vivo sendo que metade de mim havia morrido com Gabriela.

Depois da morte dela descobri que ela estava grávida e também havia morrido nosso filho. Desde então eu me fechei a vida, me amarguei para todos e fiquei só. Foi aí que recebi a proposta de ser policial e a agarrei. Estou a três anos como policial perseguindo a famosa "Anja Loira" a mulher que da tanto trabalho para a polícia.

As pessoas que tenho contato são Gustavo, Erick meu amigo e homem para o qual é meu chefe e uns outros policiais que eu falo de vez em quando.

___Nossa..... Já acordou, nem percebi...- Fala Gustavo.
Gustavo se levanta da cadeira e vem até mim olhando para um ponto em meu braço. - Esta doendo?.

Olho para meu braço que estava enfaixado. Mexo ele levemente e sinto um incômodo.

___ Estou bem. O que aconteceu?.- Pergunto para Gustavo que se senta novamente na cadeira e diz que eu levei uma facada profunda no meu braço.

___ E o pequeno bebê?. - me lembro do pequeno bebê pelo qual a risquei minha vida.

Gustavo para para pensar talvez tentando se lembrar e depois de uns segundos fala.

___ O pequeno, levei ele para as autoridades e não tinham nenhum responsável por ele. Sendo que os pais morreram no troca tiro. O pequeno bebê chamado de Igor Lucas como a juíza nomeou ele, está agora num orfanato. - Cada palavra que Gustavo diz eu fico assimilando.

Não vou deixar aquele bebê órfão.

___ alguém já adotou ele?- Pergunto com um certo interesse na voz.

___ Por enquanto não porque?.- Gustavo já sabia o que eu ia fazer e sabia que era perigoso.

___ Eu quero adotar aquele bebê.- Digo e Gustavo começa a tossir. A enfermeira da uns tapas nas costas de Gustavo e o mesmo para de tossir.

Exagerado.

____Você é policial e está num caso. Não pode adotar aquele bebê. Você tem trabalho e responsabilidades... Não pode se prender a essa criança. - Gustavo diz já em pé e dando voltas em círculos pela sala.

____ Eu preciso do bebê.

Com isso dito Gustavo sai da sala e vai embora. Acho que ele vai cuidar dos papéis para a adoção.

Se passou dois dias desde que eu tinha machucado o braço e hoje eu iria para o Shop comprar enfeites para o quarto de Igor. Saio de casa ainda com o braço enfaixado mais agora sem muitas dores e vou em direção a entrada do Shop.

Estou andando um tempo e já com uns enfeites na mão quando decido comprar umas roupas pra mim. Quando passo pelo portão da loja me bato com alguém.

Minhas sacolas caem ao chão e a pessoa que me debati também. Eu consigo me equilibrar e apenas dou uns passos para trás. Olho para a pessoa que esbarrei e é uma mulher.

Estendo a mão para a mulher se apoiar e levantar; A mesma levanta a cabeça e quando seus olhos vem de encontro ao meu o tempo para.

Não sei quanto tempo passou ou o que me fez ficar ali parado olhando para a imensidão castanha que é os olhos da mulher. Ela pega minha mão e no mesmo momento sinto um choque muito grade percorrer meu corpo.
Ela se levanta e continuo sustentando o olhar. A mulher estava usando uma calça jeans preta que era muito justa ao corpo, uma camisa bege com um tipo de outra camisa por cima da outra só que a cor é preta. Usava uma sandália de salto preta.

Estava linda. Ela é linda.

Perai o que eu estou pensando?

___ Me desculpe, eu não vi você.-- Ela diz. Eu me abaixo para pegar as sacolas e no mesmo momento que toco a sacola sinto a mão da estranha em que que eu me bati.

Logo encontro o caminho de seus olhos e ela o mesmo. Ela era loira e muito bonita. Novamente sinto o choque pelo meu corpo. O que está acontecendo comigo?.

## Oi chocolates.. de novo esse nome né? Rsrsrs... Então primeiro encontro de Daniel e essa "loira misteriosa"... Que corrente elétrica é essa que ele está descrevendo?. Deixem opiniões.. A foto lá em cima é o bebê de Đaniel. (Igor)
Beijos, byya.

Anja Loira - Criminosa ou policialOnde histórias criam vida. Descubra agora