O Olhar

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Eu olhei pra porta, e o vi. Ele olhava para mim, ele estava ofegante, sua boca aberta, sua mão estava na maçaneta da porta, seus olhos mais arregalados do que eu achei possivel, e havia tanto desejo nele. Seus olhos passavam por todo o meu corpo, admirando, ele começou a morder seu lábio inferior. Eu fui descendo meu olhor e me deparei com uma montanha em sua calça, mas ele parecia nem estar notando.

Ele começou a andar em minha direçãoe eu andei pra trás até estar com as costas pregada no vidro do espelho. Ele estava a sentimetros de mim, eu sentia sua respiração no meu rosto, ele olhava pra mim de cima, em toda a sua imensidão. E me encarava. E me encarava. E me encarava. Olhava todo o meu corpo. Até que não resistiu e tocou.

Ele tocou a cobra em minha barriga, e o choque, a eletricidade que seus dedos me transmitiram foi tanta que eu soltei um leve gemido e minha cabeça se inclinou contra o vidro. Era o choque de sensações, o frio e refrescantre espelho contra o fogo nos dedos do Simon.

Sua mão se espalmou por toda a minha barriga e seguiu a cobra, que parava logo abaixo do metal do sutiã. Ele não olhava para mim, mas continuava extremamente ofegante. Ele começou a acariciar minha pele, seguindo para a volta da minha cintura. Eu estava paralisada. Em um movimento rapido ele levantou uma perna minha para ele e se empurrou contra mim.

Como se seguindo um espelho, sua outra mão tocou minha tauagem, se espalmou, deu a volta na minha cintura mas quando foi puxar a minha perna pra cima eu agarrei a primeira coisa que estava ao alcance da minha mão direita. Meu livro. E bati contra ele, até eke me soltar. Já estavamos a um metro de distância quando ele me olhou de novo, agora ele estava irado e começou a gritar.

-Mas que desgraça! Você é louca?

-Se eu sou louca? Você indade meu quarto e praticamente tenta me estuprar e acha que eu que sou louca?! Você já foi em algum psiquiatra? Por que pode ser realmente serio isso ma sua cabeça! -Eu rebati apontando pra ele. Eu puxo meu cobertor e tampo meu corpo. Extremamente constrangida.

-Eu sou um homem! Como você quer que eu aja quando vejo uma mulher praricamente nua?

-Eu espero que você volte pro seu quarto e ... e se toque. Pelo jeito que você estava desesperado parecia que nu viu mulher nenhum!

-Você é só um criança. -Ele diz frio. E isso me machucou profundamente. Depois de como ele me tocou, da sua reação, ele fala que eu sou uma criança. Só por que ele é conhecido por pegar todas as mulheres mais velhas, seduzi-las e leva-las pra cama.

-Se eu sou uma criança, você é um pedófilo. -Eu digo estreitando os olhos para ele e levantando o queixo. - E você está proibido de entrar no meu quarto. Saí daqui agora. -Ele me olha sem entender e eu faço o movimento com as mãos de "vaza" pra ele.

-Você não tem o direito de mandar em mim. -Ele diz e não se meche nem um pouco.

-Esse é o meu quarto, essa é a minha casa! -Eu comecei a gritar de novo e dar dedada no peito dele.

-Eu sou o convidado da sua mãe, que me dá um direito acima do seu neassa casa. -Ele volta a falar normal.

-Ah, e nesse contrato inescrupuloso contém a clausula dizendo que você tem direitos ao meu corpo acima dos meus proprios? -Olhei para ele que pareceu um pouco envergonhado mas logo sumiu essa emoção. Ele chegou meis perto e sussurrou no meu ouvido.

-Vai me me dizer que não gostou?! - Eu o empurrei pra longe e fiquei vermelha.

-Não, eu não gostei. -Ele estava se divertindo.

-Então você não gostou que eu toquei aqui... -Ele deslizou a mão para dentro do cobertor e tocou minha barriga. Ele continuava de aproximando. -Ou aqui... -Ele desceu a mão pela lateral da minha coxa até chegar na dobra do joelho onde planejava pegar minha perna, mas eu fui mais rápida e resgatei meu livro. E comecei a bater nele com força redobrada e acabei deixando o cobertor cair. Ele foi recuando e quando percebeu eu já estava batendo a porta na cara dele.

Férias Com Meu PrimoOnde histórias criam vida. Descubra agora