Prólogo

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Encaro a mim mesma no espelho, espantada.Maldito dia, me pergunto porque a semana acaba tão rápido odeio  ter que passar todo o final de semana com Augusto que por sinal é meu pai .Não sou uma boa filha, aliás acho que nem sei me comportar como uma, não me lembro de ter um pai até ele aparecer do nada a dois anos atrás. Minha irmã Ster sempre o mencionava quando era preciso mais nao me importava e nem prestava atenção no que ela falava. Abro minha caixinha de jóias e pego uma pulseira que meu pai me deu no dia do meu aniversário ele sempre me perguntava quando eu não a estava usando , era estranhando quando ele reparava esses pequenos detalhes,sempre culpado e trabalhando ,me deixando sozinha pra desfrutar da casa imensa que ele tem .
_ vai se atrasar , maninha! Ster entra olhando pra mim sorrindo.
_ não me importo, Augusto sabe que odeio aquele lugar. Falo com mal humor.
_ Sabe Emma daria qualquer coisa pra ter um pai , mesmo sendo como Augusto.
Ela fica me fitando com olhos arregalados, me sinto mal por Ster, ela nunca conheceu seus pais verdadeiros quando minha mãe a adotou, ela tinha apenas cinco anos e eu ainda nem tinha nascido.
_ não queira, você nem o conheci direito, acho que deveria ir comigo dessa vez . Sempre a chamo pra ir comigo , mais ela nunca aceita o meu pedido.
_ não posso tenho relatórios do trabalho.diz
_ você sempre tem, lembra?.
_Emma, porfavor! Ela olha pra mim com os olhinhos aberto , sabendo  que assim eu não iria começar uma discussão.
_ tudo bem! Vou sozinha abandona pela minha própria irmã que não dá a mínima prós meus sentimentos e em como eu fico sozinha naquela casa estranha.
Faço uma cara de triste para ver sua reação mais minhas palavras nao tem efeito algum.
_ dramáticaaa. Ster sai do quarto cantarolando.
_ sempre. Digo
Pego minhas coisas em cima da cama,uma pequena mala com um pouco de roupa , apesar de que sei que não vou usar-las, Augusto pensou em tudo quando me fez a proposta de ficar todo final de semana com ele, fez sua governanta comprar roupas e até decorar um quarto pra mim. Quando desço as escadas Piter o motorista do meu pai estava me esperando com um sorriso inorme.
_Boa tarde senhorita.
_ Boa, Piter . Digo e vou dando um Abraço nele , eu gosta de Piter ele é um bom homem e sempre me fazia ri com suas piadas de velhos que só ele mesma entendia.
_ meu pai está no carro? Pergunto, Augusto nunca entrava em casa sempre me esperava do lado de fora.
_ não senhorita , hoje seu pai teve uma reunião urgente.
Não fiz mais pergunta pra Piter , fomos o caminho todo sem falar nada estava muito casada para conversar então acabei passando a viajem toda distraída olhando pela janela. Hoje tinha muitos carros na estrada.
_ com esse tráfego  chegaremos as nove da noite , senhorita. Piter fala me tirando da distração.
_ por quê?
_ ouve um pequeno acidente, um poste caiu e ficou na metade da pista
_ Que pena .
Volto meus pensamentos nas árvores e na estrada, Piter colocou uma ópera horrível pra escutar,me lembrei dos filmes musicais que me testava a paciência.
_ Sabe senhorita , sua madrasta está aqui esse final de semana.
Piter olha pra mim do espelho.
_Melissa?
Olho pra Piter o fitando com os olhos.
_ sim, veio com o filho rebelde._ perdão senhorita.
Piter se desculpa, como se eu me importasse em como ele descrevia o filho da Melissa.  Fazia tempo que eu não havia,no nosso último encontro ela foi super educada , parecia ser uma mulher muito bondosa, tinha me falado várias vezes do filho mais como sempre fingia que estava prestando atenção. Melissa era do tipo uma dama e sempre me corrigia quando falava ou fazia algo errado , eu odiava quando ela me repreendia como se eu fosse uma garotinha de 7 anos de idade. Apesar de tudo eu gosto dela é boa comigo nunca fez nada que me afastasse do meu pai pelo contrário queria nós ver juntos . Encosto minha cabeça no banco do carro e em poucos minutos não vejo mais nada....

Acordo com um pequeno pulo, abro os olhos assustada.
_perdão senhorita! Piter olha pra mim .
_tudo bem, que horas são? Pergunto sonolenta.
_ oito e meia senhorita, estamos quase chegando.
_ Emma! Falo meio brova com Piter . Preferiria se ele falasse meu nome e não senhorita toda hora era enjoativo a cada frase o senhorita está presente ."porque isso senhorita?, sim, senhorita, como senhorita? "
Isso me dava nos nervos , eu até sugeri meu apelido mais  ele não falava.
_ já chegamos, Piter?
_ falta pouco.
Estou tão cansada que quando chegar vou direto pra cama, não quero fazer mais nada a não ser me entregar aos meus sonhos. Olho de relance pro lado de fora e lá está a minha nova e recente casa, estava iluminada como sempre é a cada vez que íamos nós aproximando vínhamos carros por toda parte.
_ Meu pai tá dando uma festa? Pergunto espantada pra Piter, porque ele não me disse nada e se eu não estiver adequada para esse momento meu deus o que será da minha pobre alma.
_ Não que eu saiba , senhorita,  seu pai viajou logo cedo não acho que ele chegou tão rápido.
_Melissa, então?
_creio que não senhorita, ela teve que acompanhar seu pai.
_ Então o que diabos está acontecendo aqui?
Peter me olha com uma expressão de que não tinha explicação para o que estava acontecendo. Ele estaciona o carro na entrada ,saio para entrar na casa, tinha muitos carros e a música estava muito alta era um tipo de rock que eu não conseguia entender direito . Do lado de uma árvore vejo alguns jovens se beijando e rindo alto , olho pra Piter e ele retribui com um olhar de que não sabia de nada.
_ bom, seja o que for eu vou entrar e ir direto pro meu quarto.
_ vou ver o que está acontecendo senhoria, com sua linceça.
Piter sai e se afasta cada vez mais  de mim. Tomo coragem e vou pra porta da frente, quando tendo abrir a porta alguém abri fazendo com que a porta bata na  minha cabeça e eu caia no chão.
_oh minha nossa!fala uma voz roupa.
_ você tá com o olho onde? Falo gritando cheia de dor.
_perdão garota.ele responder.
_Que merda! Levanto com a mão na cabeça
_ não acho que essa seja uma palavra apropriada pra uma garota como vc . Ele diz rindo com malícia.
_ há é? Que triste , que pena mais eu falo o que eu quiser. Sorriu ironicamente.
_ se você tá falando! Ele rebati.
Quando olho pro rapaz vejo que ele é alto, olhos azuis e muito bonito, mais estranho e vestia roupas feias ,estranhas e meias sujas.
_vai me dizer o seu nome ou vai ficar me analisando? Ele pergunta me fazendo parar de olhar pra ele e me deixando morta de vergonha por ter percebido que eu o estava olhando, droga.
_E.. Emma. Falo gaguejando.
_um nome bonito pra uma garota bonita, aproposito eu sou Kevin.
Não me lembro de ter perguntado o nome dele, mesmo assim dou um sorriso.
_ o que faz por aqui?
_ eu moro aqui.
_ há então você deve ser a irmazinha do Nick.
_ Eu não sou irmã de ninguém.
Tento entrar mais ele impedi minha passagem.
_ o que foi , agora?Pergunto zangada.
_ calma, vem vou levar você pra se divertir. Ele pega na minha mão e me arrasta sem me dá tempo de agurmentar que eu não queria fazer parte dessa bagunça. Quando eu entro na casa tá tudo escuro com luzes coloridas parecendo uma boate ,tem muita gente rindo e dançando , o garoto fala alguma coisa no meu ouvido mais eu não entendi, fico parada olhando pra trás que nem percebo quando ele para me fazendo tromba em suas costas.
_ epa, não quero agarrar você agora amor. Ele olha pra mim sorrindo cinicamente.
_ E quem disse que eu quero ? Pergunto.
Ele começa a rir alto.
_ vem,  vamos falar com seu mano. Ele me apressa e saio empurrando todo mundo, quando chegamos perto de uma mesa de sinuca um garoto da mesma idade que ele que aparentava ter uns 23 me encarava curioso. Eu o olhei de volta e nossa ele era lindo, tinha uma jeito de homem sexy eu até imaginei ser Cristian Gray do livro que estou lendo. Oh my good ele é lindo de mais como dizem "fudidamente lindo".

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Mesmo Assim Eu Te QueroOnde histórias criam vida. Descubra agora