Capítulo 8

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POV's Josh

-Posso usar seu carro?

-Claro.

Vou até a garagem e ligo o carro de minha mãe. Ando pelas ruas da cidade sem rumo. Confuso. Para onde devo ir? O que estou fazendo aqui? A última coisa que lembro foi terminar de estudar e dormir. O que está acontecendo?

Estou chegando perto da biblioteca quando resolvo fazer um retorno e voltar para casa. A rua está escura, deserta, e mesmo com os faróis ligados, não consigo ver nada nem que quisesse.

Por algum motivo, começo a acelerar o carro. Mais, e mais. Quando, do nada, duas pessoas aparecem em minha frente e, sem perceber, aperto a buzina e o freio do carro o mais forte que posso. A última coisa que vejo é o rosto da menina que atropelei. E ela se parecia com Jennifer.

***

-Ei, você ta bem? - alguém pergunta na escuridão do quarto

-Quem ta aí?

-Sou eu, cara. Você teve um pesadelo. Quer uma água? -meu irmão diz, da porta de meu quarto.

-Ãhn...

-Quem é Jennifer? - ele pergunta e percebo um sorriso irônico no canto de seus lábios

-Ela é... - ela é o que? Por que estou com tanta dificuldade para terminar as frases? Respiro fundo e tento continuar -Ela é da minha escola. - E é sua amiga. E vocês saíram juntos. - Por que a pergunta?

-Você disse o nome dela. Gritou, seria a definição correta. É por isso que estou aqui. - percebendo minha expressão confusa ele pergunta novamente -Você quer um copo d'Água?

Faço que sim com a cabeça. Mas não estou com sede.

Como assim eu gritei o nome de Jennifer? Não me lembro de ter falado o nome dela em meu sonho. E se nem era ela mesmo? Poderia ser qualquer pessoa. Seria muita coincidência. Coisa que eu normalmente não acredito. Que horas são? Me pergunto, mas estou com preguiça demais para levantar e pegar meu celular.

-Aqui está - Diz me dando um copo com água gelada

-Obrigado.

-Se precisar de mais alguma coisa, é só gritar.- ele diz, o meio-sorriso irônico aparecendo novamente.

Tomo dois goles da água e coloco o copo no chão, ao lado da cama. Me deito e fico por um tempo apenas olhando para o teto, pensando em tudo, e ao mesmo tempo, pensando em absolutamente nada. Durmo sem perceber, e acordo as 7 horas da manhã com o despertador me avisando que mais um longo dia me espera.


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