Sumiço

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- Julietta, chute um pouco acima, e tente se deixar leve. Eduardo, querido, mire no alvo, no alvo.

Na sala de treinamento, Natasha berrava com todos os seus alunos. Estava cansada, estresssada talvez.

Estava olhando a luta de Howard e América, sua filha era excelente em tudo que fazia. Não era coisa de mãe dizer isso, era a verdade.

Estava tão concentrada a luta que quando a voz de Fury foi escutada pegou um leve susto:

- Agente Romanoff, você e os Vingadores em uma missão nível 8, um maluco pscicótico com poderes tá no shopping central.

- Sim senhor, irei agora.

Então, ela se retirou da sala.

Enquanto isso, América, que só observava tudo ao redor percebeu que sua mãe estava mais cansada que o normal. Olhou pro Howard que estava tentando lhe dar um soco.

O garoto era bom, porém, Meri era melhor. Pisou em seu peito depois deu um mortal, o levando consigo. E finalizou com uma chave de braço.

Se levantou e disse:

- Precisa treinar mais Stark, está perdendo pra uma menina.

- Bom, não preciso me sentir tão mal, essa menina é você Romanoff.

***

Os Vingadores acabaram de chegar no Shopping e assumiram cada um sua posição. O maluco que estava atacando, como Fury havia lhes dito não estava ali, desapareceu.

O Capitão foi verificar o perímetro, e confirmou: nada.

Eles se reuniram na área central do Shopping e então, todos juntos, desapareceram.

***

- Como assim eles sumiram? – Hill pergunta no comunicador.

- Não sei, mas a agente 13, que estava lá viu tudo acontecer. Uma hora eles estavam lá, e outra sumiram.

- Ok, câmbio, desligo.

***

América estava apreensiva, havia recebido a poucos minutos que seus pais haviam sumido completamente. Sem deixar nenhum tipo de rastro. Estava em seu alojamento da S.H.I.E.L.D.

Estava prestes a chorar, porém, devia ser forte. Por eles. Pelo seu pai, pela sua mãe, pelo seu irmão. Pela sua família.

Estava descontrolada. Queria apenas encontrar seus pais. Não aguentaria sem eles.

Olhou pro porta retrato ao lado de sua cama. Estava sua família nele.

Sua mãe, seu pai, e seu irmão.

Escutou uma batida na porta:

- Seja quem for, vai embora.

Duas batidas.

- Eu disse pra ir embora!

Disse essa frase num breve sussurro, que foi mais como um pedido do que uma ordem.

Olhou pro espelho em frente à cama, estava vermelha, segurando tanto choro. Olhou com raiva sua imagem no espelho.

Ele começou a se quebrar e rachar em pedaços.

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