Reencontro

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Natasha procurava por América, quando esbarrou em Maria Hill no corredor.

- Nat, você voltou. Mas como?

- Maria, depois eu te explico. Tenho que achar minha filha.

Maria suspirou fundo quando ela disse isso. Sim, América havia voltado, mas Maria e seu chefe, Nick, tinham sérias dúvidas se aquela era mesmo a América de sempre.

- Deve estar treinando. Ala B, área de tiro. – disse Maria, sem muita convicção.

- Obrigada Maria.

E Natasha abraçou a amiga.

***

- Por acaso você tem certeza que é esse caminho? – perguntava América impaciente.

- Olha, eu estou tentando fazer o melhor possível. E você ainda nem me contou por que fugimos de lá.

América se preparou para falar tudo:

- Eles mentiram pra nós. Somos filhos de integrantes do grupo conhecido como Vingadores. Eles não são os bonzinhos, como dizem.

Edu tentou absorver tudo o que ela disse.

- Então, temos outros pais, outras famílias, e outros amigos? – Eduardo perguntou esperançoso, já havia tempo que sonhava com outra família. E amigos.

- É, você entendeu bem. Agora dirija antes que faça o carro capotar.

***

Bruce, que estava na sala, ficou abalado com o sumiço do filho.

Mais abalado ainda por ele estar lá sozinho. América havia conseguido fugir. Seu filho não.

Ele tentava se controlar. Ele tinha que se controlar.

***

Natasha entrava onde América estava. Sua filha treinava a pontaria. Atirando em vários alvos do local.

- Filha.

Quando Sophia, ouviu isso, se encaixou no papel de América e se virou em direção a outra ruiva.

- Mamãe.

América foi correndo abraçar ela. Mas por trás, Sophia revirava os olhos com tanta demonstração de carinho e amor que a Viúva Negra estava demonstrando.

O que ela não contava, era que a sala era cercada de espelhos, dado a Natasha uma visão privilegiada de diversas caretas.

A agente Romanoff logo encerrou o abraço, e achou estranho o comportamento da filha desse jeito.

E olhou para os olhos azuis da sua filha. Era os os olhos do pai. Recheados de um brilho que emanava inocência, bondade e determinação. E quando Natasha percebeu, que aquela não era sua filha. Não era sua Meri.

***

- Do que você está falando minha Nina? – Henry tentava desesperadamente botar um fim nessa conversa e voltar a ter certeza de que ia viver.

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