Destino: Terra

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Howard levava América a enfermaria, parecia que era a mesma sensação de queimação e de dor.

Ele já havia pedido a alimentação agente comunicar isso a Steve e Natasha, que provavelmente ficariam bastante preocupados.

A dor que América sentia era transmitida graças a Sheldon. Ele que era o diretor do projeto dela, e era ele quem causava essas dores.

O cientista não se orgulhava do que fazia, nem um pouco. Mas era a Hydra, ou trabalhava pra eles por bem, ou por mal.

Por causa da Hydra, ele não viu mais a sobrinha, Megan. E para mantê-la viva ele continuou trabalhando como escravo para a agência.

E o pior era que, muitas vezes, ele gostava do resultado de uma pesquisa, experiência, que ele realizou.

Era o que ele gostava de fazer. Pesquisar, estudar, as coisas. Fazer experiências, realizar operações. Era pra isso que ele é mantido vivo. Enquanto ainda for útil, ficará vivo.

***

No dia seguinte todos acordaram cansados. América já havia se recuperado, a dor aparece e some em horas aleatórias.

- Tá bem ruiva? – a primeira vez que ela ouviu foi a de Howard, e sorriu com isso.

- Consigo sobreviver.

Ele olha ela seriamente.

- Sabe quem me ligou hoje? – ela negou – sua falsa irmã, Rowena.

***

- Fez o que eu te pedi? – Madame Hydra perguntava tanto para Sheldon quanto para Rowena.

- Sim, eu causei as dores na menina – Sheldon responde sério, com um traço de tristeza.

- E você Rowena? O que faz aqui? Não me foi útil em nada! - Ophelia gritou com a filha.

- Você é um monstro. – murmurou Rowena, formando lágrimas nos olhos.

- E você é fraca, que nem seu pai, aquele idiota! – Madame Hydra desabafou e Rowena arregalou os olhos e na mesma hora que escutou a palavra "pai".

E foi aí que a Williams não aguentou: deu um tapa na mulher que um dia considerou mãe.

- Não fale mal do meu pai. Ele foi um homem honrado, que não conseguiu lutar com você, porque te amava. – disse Rowena cuspindo as palavras contra a mãe – eu devia ter te matado naquela noite. Mas você infelizmente é minha mãe. E eu era só uma criança.

Rowena ia passando pela porta quando a loira amarga segurou seu braço.

- Se for embora, não volte. – disse ela, com esperança que Rowena ainda fosse a menina manipulável e impulsiva de antes.

- Não vou voltar, não se preocupe mãe.

Rowena saiu da instalação e pegou seu carro, traçando seu destino na mente.

Também pegou o celular, e discou um número.

- Howard?

- Rowena? É você?

Ela suspirou e respondeu.

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