Parte 3- Classes Genéricas

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Depois de passarem por grandes perigos, como cair do céu em uma vila qualquer e "confrontar" um grupo de orcs, os três heróis se deparam com algo que não esperavam. A frente estava o glorioso templo de SUED, que tinha a forma de algo que eles chamavam de clínica de psicologia. Indo a até porta e apertando o interfone, os três esperaram até ouvir uma voz feminina responder:

_____Bem-vindo ao templo do deus supremo SUED! No momento ele não está e manda dizer que não estará também quando você retornar. Obrigada pela preferência!

Sem entender e claramente ficando irritado, Saulo expressa sua raiva ao bater na porta com força:

_____Ah, mermão, eles vão falar com a gente e é agora! Eu preciso honrar a venda da virgindade anal do Dan!

Dan desfere um ardido tapa em sua nuca:

_____Minha virgindade anal não está à venda! Mas é verdade quando você diz que é uma sacanagem esse deus babaca não atender.

Saulo e seu amigo batem à porta, enquanto Ramom tenta enxergar alguns rostos na pintura disforme da parede, tendo quase a certeza de ter visto o rosto de seu vizinho, mas logo se lembrou não fazia ideia de como era a face de seu vizinho. Depois de muito insistirem, Saulo aperta o interfone mais uma vez, sendo repreendido por Dan:

_____Não vai adiantar, Saulo. Isso é uma gravação e...

_____Olá, pessoas irritantes que não vão embora! No momento o deus SUED está ocupado resolvendo assuntos sérios em seus sonhos e não deseja ser perturbado. Bater na porta feito um orangotango atrapalhará seu sono. Muito obrigada e voltem daqui a cem anos.

A mensagem causou um choque de irritamento nos dois por alguns segundos:

_____DEUS SAFADO! ABRE ESSA PORTA MALDITA! VOCÊ JOGA A GENTE AQUI PRA IGNORAR A NOSSA PRESENÇA?

_____Calma, Dan. Vamos só tocar o interfone sem parar por horas até ele atender.

Os dois começam a apertar o botão repetidas vezes, enquanto Ramom tinha quase certeza que a figura na parede poderia sim ser seu vizinho, pelo menos havia uma chance. Depois de alguns minutos, a voz feminina, menos calma e feliz, torna a responder:

_____Olá, senhores que não têm o menor medo da morte! Em uma discussão com o deus SUED e claramente influenciados pela perturbação que estão causando, resolvemos dar uma chance para que entrem. Se responderem corretamente, poderão ver o deus, caso contrário soltaremos uma criatura horrenda para causar-lhes infinda dor. A pergunta é, qual é o código?

Sentindo um ódio no âmago ao serem claramente passados para trás, Saulo puxa Dan para conversar em voz baixa:

_____Dan, o que a gente vai responder? A pergunta não faz sentido nenhum! Esse deus manda a gente aqui e não quer nós ver!

_____Calma, Saulo, tem que ter uma resposta válida. Vamos pensar que tipo de código pode ser. Podemos inverter o nome SUED!

_____Isso pode dar certo, cara! Nossa, sério mesmo que ele se chama deus DEUS?

Enquanto os dois discutiam o código, Ramom, cansado de tentar lembrar o rosto de seu vizinho, aperta o interfone e responde:

_____Cima, cima, baixo, baixo, esquerda, direita, esquerda, direita, B, A.

O rosto de seus amigos ficam pálidos enquanto viam que Ramom apenas respondera sem ao menos pensar. A qualquer momento uma criatura horrenda poderia aparecer e matá-los, mas logo podia-se ouvir alguém a resmungar pelo interfone:

A.G.E.O.M (Um Clichê De Mundo Mágico)Onde histórias criam vida. Descubra agora