Capítulo 2

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- Sempre foi seu sonho fazer civil?

Ele me pergunta curioso.

- Oh não que queria fazer medicina, mas acabei me apaixonando por números.

- Nossa queria ser médica, por que não se formou na área?

- Bem na época minha renda não era boa suficiente para pagar. É muito caro. Eu tentei fazer concursos mas infelizmente eu não passei.

- Sinto muito, mas agora você pode fazer. Porque não faz?

Bem curioso ele né?

- Desculpa eu estou sendo indelicado.

- Não tudo bem, e bom saber que está se dedicando.

- Sempre.

- Bem agora eu poderia fazer medicina numa boa, mas eu perdi o interesse na aérea e civil virou minha paixão.

- Que bom!

- E você tem alguma formação.

Vejo ele hesitar um pouco para responder essa pergunta.

- Não precisa responder se não quiser.

- Tudo bem. E que eu só formado em administração de empresas.

Nossa por essa eu não esperava e por que está nessa vida?

- Aconteceu algumas coisas e ...

- Não precisa falar. Sinto muito por te fazer lembrar disso...

- É complicado...

- Tudo bem.

Quando eu vejo a hora eu até me assusto, eu preciso voltar tenho várias obras em andamento para ainda ir visitar.

- Eu preciso voltar.

- Claro, eu te levo.

- Não precisa.

- Precisa sim eu te busquei, então eu te levo.

Ele puxa a cadeira para mim me levantar e vamos pagar a conta. Eu nem abro a carteira.

- Por favor deixa que eu pago.

- Mas...

- Sem mas, deixa que eu pago.

Apenas assenti. Ele é um perfeito cavalheiro, nem aparenta ser dessa vida...

A vaca da moça do caixa só faltou limpar a baba que caiu de sua boca secando meu homem. Desde quando ele é homem? Não sei, só sei que eu não gostei nem um pouco disso e ele percebeu.

- Não precisa ficar com ciúmes.

Ele diz irônico.

- Não estava com ciúmes.

- Parecia mas não precisa ficar, eu serei todo seu...

Voltamos para o estacionamento da construtora rapidamente, antes de sair pergunto sem jeito.

- Err... Bem... Quanto eu te devo?

Ele ergue uma sobrancelha de um jeito sexy.

- Nada.

Diz com um sorriso de lado.

- Como assim nada?

- Nada princesa. É uma honra ter sua companhia, agora vai já está atrasada.

E me dá um selinho! Saio meia tonta do carro, não pelo vinho tomaria a garrafa toda e ainda sim não ficaria nem bêbeda e sim pelo toque rápido que nossos lábios se tocaram. Logo se carro afasta.

Prostituto ContratadoOnde histórias criam vida. Descubra agora