- Como assim eu nunca vou olhar pra ele do jeito que eu te olho? - Falei.
- Seus olhos Eleonor não se enganam como a sua mente, e eles te entregam, seus olhos só brilham quando encontram os meus - Ele disse.
- Para de graça, não to com paciência pra essas psicologias amorosas - Disse levantando.
- Você pode não acreditar, mas essa é a mais perfeita verdade. - Disse ele.
- Ta bom Marcinho, agora levanta, vou te levar lá pra cima pra ter certeza que você está bem! - Disse e estendi a mão para que ele se apoiasse e levantasse.
Subimos, e assim que entramos no apartamento, estávamos sozinhos. Marcinho sentou no sofá.
- Vou tomar um banho e já volto não saia daí disse - Disse e fui em direção ao meu quarto tomar meu banho, tomei um banho frio e demorado pra relaxar a cabeça, quando ia sair do banheiro Marcinho estava deitado na minha cama. -Você deveria pensar em bater antes de entrar, e se eu estivesse indecente? - Falei.
- Nada que eu já não tenha visto - Disse ele com uma cara maliciosa.
- Affes, vou pegar minha roupa - Falei.
- Okay, eu espero você se trocar - Disse ele abrindo o livro que eu estava lendo que era simplesmente um clássico.
Peguei minha roupa e fui ao banheiro me trocar, me vesti e deitei na cama ao lado do Marcinho.
- Esse livro parece ser bom - Disse ele.
- Claro que é bom, é Sherlock Holmes - Respondi.
- Eu sei - Disse ele rindo.
- qual a graça? - Pergunto.
- Você não está lendo um livro de romance, quem é você e o que vez com a minha Elê? - Ele disse ainda rindo.
- Cansei dos romances - Disse.
- Estranho a Eleonor que eu conheço me disse diversas vezes que jamais se cansaria dos romances- Disse ele.
- Todo mundo tem o direito de mudar de opinião - Falei.
- Suspeito, no meu ponto de vista você largou os seus livros água com açúcar, ou melhor dizendo os seus entediantes livros de romance, pois não está feliz e eu não digo isso só levando em consideração o problema dos seus pais, digo emocionalmente, aquele ridículo não te faz feliz como você merece - Disse ele.
- Isso não tem nada haver... - hesitei em dizer
- Como não? Você sorria mais, ria mais, e até lia livros com temas felizes por mais água com açúcar que fosse. A minha pergunta é simples, você está infeliz por causa do Nathan ou por causa dos seus pais, ou os dois?
- Os meus pais estão a beira de um divórcio Marcinho, e o Nathan caga pra isso, ele me quer quando estou bem, mas nos momentos difíceis ele não aparece - Disse com os olhos marejados.
- Ah Eleonor, não chora eu estou aqui, sempre estive e pra sempre vou estar - Ele disse.
- Promete que nunca vai me abandonar? Mesmo com toda a minha chatice e minhas crises? - Pergunto.
- Prometo que eu só vou embora da sua vida, quando você me mandar fazer isso, de resto eu vou sempre estar aqui com você, aquentando a sua chatice e suas crises, você é incrível, não posso te perder de vista assim tão facilmente.
- Obrigada - Falei secando algumas lagrimas.
- Não agradeça, e desculpa - ele falou.
- Desculpa pelo o que?
- Foi então que ele me beijou, em um beijo urgente como se ele dependesse daquilo pra viver, e seu beijo despertava oceanos... Nada pacíficos.- Desculpa por nunca ter falado pra você o que eu sentia por você, deveria ter sido honesto e claro comigo mesmo e meu sentimentos. Deixei você saber tarde de mais... - Eu o interrompi com um dedo em sua boca.
- Não pessa desculpas como se só você tivesse culpa, eu também não fui honesta e clara com meus sentimentos por você, sempre com medo de te perder, não podia imaginar viver sem ao menos sua amizade, mas tudo isso sérvio para nós como lição, que somos melhores juntos e que nada pode acabar com isso - Dito isso, eu o beijei de novo.
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Eleonor
Любовные романыEleonor tem 16 anos e uma jovem morena clara, olhos verdes e lindos cabelos pretos e lisos. Apaixonada por seu melhor amigo, ela entra em várias situações embaraçosas e ainda conhece outro garoto, Nathan, que se apaixona por ela logo de cara. E ago...