Desaparecimento

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Ana estava em seu quarto, simplesmente tentando dormir com fones ligados ao máximo em seu ouvido, era sempre assim, não conseguia dormir à não ser com o fone de ouvido.

Mas o mal ja estava perto, sem ela imaginar. Ana é uma garota normal já com 16 anos, sonha em ser uma médica famosa.

Seus cabelos são um loiro que se parecem com ouro, de tão brilhosos, olhos belos como uma lagoa verde.

Adan seu pai, tem o gênero forte , ama futebol é claro e sempre apoia a filha em tudo. Adan é alto e tem olhos pretos e cabelos lisos.

E Lucy sua mãe era como Ana Simplesmente linda, mas muito valente, quando ela quer algo, é difícil dela se esquecer facilmente daquilo.

Ana era sozinha, não tinha irmãos e nem amigos, isso porque Ana e seus pais acabará de mudar do Brasil para os Estados Unidos, Nova Jersey, Ana gostou dali, mas sentia muita falta de sua amiga, Amara.

– Ana, durma filha, você precisa desçancar, amanhã é um dia novo, escola nova, e você tem aula de Inglês.

– Mãe valeu por me lembrar de como minha vida esta sendo simplesmente ótima. – Disse Ana com um tom irônico.

Ana encerrou a conversa dizendo , – OK Mae vou dormir, você venceu.

E assim foi ,Ana acordou no outro dia, e foi tomar um banho em uma manhã muito fria. Usando um vestido lilás, com o cabelo amarrado para trás, apenas passou pela cozinha onde assistiu, sua mãe  e seu pai tomando um café que parecia estar ótimo.

– Não vai tomar café filha?
– Não estou com fome mãe.
– Precisa se alimentar filha, o café da manhã é essencial pra uma garota como você, que quase voa.
– Mae eu não vou voar, estou em um peso ótimo em relação a minha idade. – Disse Ana sorrindo.
– Bom dia princesa!
– Bom dia Pai!
– Vamos filha, Adan beijo.
– Vão com deus, amo vocês.

Lucy pegou um casaco que estava no sofá da sala e seguiu em direção a porta. Ana não queria aprender inglês ela sempre disse isso a sua mãe, mas é claro, Lucy nunca deu ouvidos a ela.

Não demorou muito pra chegar, a casa da professora que iria ensinar Ana, não ficava muito longe dali.

10 minutos se passaram até chegarem a casa da professora. Então abriram a porta do carro e seguiram em direção a porta, Lucy apenas sorriu a Ana e desejou a ela, – boa sorte filha.

Ana respondeu com um sorriso no rosto. Sozinha, em uma casa de uma estranha mulher nos Estados Unidos, o que poderia dar errado? Pensou ela.

Ana bateu na porta apenas uma vez, e lá estava uma mulher, alta magra e muito bela, Ana se surpreendeu ao ver aquela mulher, morena, olhos pretos, Ana se encantou.

– Hellow, you is Ana?– Disse ela bem alto, Ana sentiu medo. Pois sua voz era estranha e alta.

– Yes, eu não sei inglês. – Disse Ana.

– Então vamos aprender garota, como acha que vai conhecer os garotos daqui, precisa saber inglês, são tão lindos. –Disse Alyce, rindo.

Ana sentiu medo de estar ali. Na sala, havia  livros antigos, parecendo com livros de filmes de bruxaria.

Ana refletiu e simplesmente pensou, "Bruxas não existem".

– VAMOS GAROTA! –Disse Alyce aos berros.
— OK, desculpa. –Respondeu Ana com medo.
— Precisa Aprender , é fácil e só se dedicar e em alguns meses, você já estará falando perfeitamente. –Disse Alyce, que derrepente ficou de bom humor.

Alyce começou ensinando os números a ela, e depois passou a ensinar os animais e assim foi a aula.

O primeiro dia foi fácil , pensou Ana.
Após a aula Ana estava exaustra, e logo se recordou de que seu pai estaria em casa e se sentiu feliz , Ana admirava muito seu pai, mas estava triste pois não sabia o motivo de terem se mudado para outro país tao rapidamente, aquilo para Ana era um mistério.

Ana ficou triste só de pensar no porque, pareciam estar fugindo de algo, pensou ela.
Ana tivera que ir embora de apé para casa, pois sua mãe estava no supermercado.

Chegando em casa, Ana abriu a porta devagar com a intenção de não acordar seu pai , caso estivesse dormindo, mas havia algo estranho, Ana simplesmente sentiu um medo terrível dentro de sí.
– Pai?
– Alguém em casa?
Ana acabará de abrir a porta...
Concerteza deve estar dormindo, é típico dele, pensou Ana.

Ana caminhou e ouviu um barulho imenso no quarto. Imediatamente foi em direção ao quarto, devagar em silêncio, Ana sentiu medo.

Chegando, havia um homem segurando seu pai, um homem com uma capa, ora ele estava tao coberto que não havia jeito de ver seu rosto. Ana se desesperou.

– Ai meu Deus larga meu pai!
– SOLTA ELE AGORA! –Disse Ana aos Berros.

Ana mal acabará de falar e seu pai junto ao homem, desaparecerá no ar, era algo inacreditável, algo que Ana nunca havia visto em toda a sua vida.

Ana entrou em um desespero enorme e começou a chorar sem parar, quando sentiu uma imensa tontura e simplesmente viu tudo ficar preto, e desmaiou.

Em busca do meu Pai!Onde histórias criam vida. Descubra agora