Levi-Senpai: Dias de normalidade interrompidos e... Olha, mais treta!

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Eren's P.O.V

Depois de quase uma semana, a sexta tinha chegado. Iria ser o primeiro final de semana das aulas e eu realmente precisava de um descanso....

Embora Ia-chan não achasse isso:

- Vamos combinar alguma coisa? - Perguntou pra mim e pra Ed, ignorando o meu suspiro ao ouvir o começo da pergunta ser formado.

- Hum... Não?

Ia- Chan me olhou com uma cara: sabe de nada, inocente!

- Pensei que estivesse claro que você não tem opção. - Ela conseguiu segurar Ed pelo casaco no ato da fuga. Droga!

- Por que eu estou sendo envolvido mesmo? - Ed suspirou e se colocou ao lado da Ia-chan. - Sabe, não é como se a gente fosse fazer uma coisa que vá me interessar...

Claro, Ed, o nerd estava de volta. Eu realmente ficava impressionado em como ele, em um segundo, se transmutava de um baixinho idiota para um baixinho nerd. Com certeza ele iria passar o final de semana fazendo uma coisa inútil como ler algum livro de química da faculdade, ir a alguma palestra... ou mesmo pensar no assunto. Eu nem posso fazer esse último ponto sem cair no sono.

Cara, eu realmente preciso de ajuda para as provas.

- Tudo que você quer é ajudar a Winry naquela bagaça, não é? - como eu esperava, a conversa já fluia para um sentindo completamente diferente enquanto eu voava.

Ah, também haviam aqueles momentos em que Ed se transmutava em um tomate.

- B-bem...

- GENTEEEEE! - Aiko-chan chegou na hora H, abrindo a porta da sala com um estrondo. O por que de estarmos gastando nosso almoço na sala discutindo enquanto Aiko passeava pelo colégio? Num sei. - ... - Ela olhou ao redor - ... Eu... Esqueci o que ia falar! Hehe...

Nós ficamos olhando para ela por alguns segundos. Até eu começar a rir descontroladamente, sendo acompanhado por Ia-chan e Ed um tempo depois. Aiko-Chan apenas inflou as bochechas.

- Era sério, podia apostar o meu rim que era...

- Okay, okay - Ia-chan revirou os olhos. - Bem, vamos para a cantina tentar comprar alguma coisa, né? Ah, está combinado, sábado, na frente do shopping perto da estação. 3:30.

E, sem dar espaço para qualquer um de nós sequer pensar em suas palavras, ela deu um jeito de arrastar nós três para o lotado refeitório.

=_= - +_+ - =_=

- Não, é sério, quantas vezes por diavocês acham que a Aiko-chan some!? - Bufou Ia-chan, Irritada. Eu, por outro lado, contanto que tivesse meu SobaPan estaria bem. - Querem apostar quanto que ela vai aparecer com o Wi-Fi-Senpai?

- 100 yens, mas acho que ela aparece com um senpai que nem tinhamos ouvido falar ainda - Ed bebeu um gole de seu chá verde, indiferente.

Ou pelo menos tentou, por que, como o esperado de uma cantina cheia de gente, pessoas esbarram em você. E, com a minha sorte, claro que seu chá verde fez questão de cair em mim. E meu SobaPan caiu bem no cabelo dele, se escorrendo e espalhando por toda a roupa.

- JEGUEE!! - Ed virou pra mim mó irritadinha.

- Olha pra minha camisa também! Vá crescer, seu baixinho!

E, esse foi aquele momento que você percebe que fez caca de Jean. Quando falei essas palavras, vi um movimento estranho na multidão e redirecionei a minha visão para a esquerda. Vi por um segundo um vulto se distanciando da cena (que já tinha uma pequena plateia). A jaqueta da farda flutuando, deixava o broche de vice-presidente do conselho a vista.

Arregalei os olhos por um segundo antes de finalmente meu instinto agir e eu sair correndo, perseguindo Levi Heichou- Senpai.

=_= - +_+ - =_=

Por que sempre terminava assim? Por que eu sempre via as coisas que eu mais queria a minha volta se tornando mais e mais distantes até que eu não pudesse alcançá-las?

   Estendi a mão para alcançar Levi no corredor, fugindo apressado de mim. Mas eu não iria desistir.

   Não. Levi não. A primeira pessoa por quem pude sentir esse misto de emoções, que quando eu menos prestei atenção se fundiu em apenas uma no final.

   Não importa o quão doloroso for ser rejeitado, não importa o tamanho do caminho que terei de percorrer para tomar coragem e se declarar para Levi, ele é a única coisa que eu me recuso a abrir mão.

   E, agarrando finalmente um dos pulsos de Heichou no fundo do colégio, eu contava com aquela minúscula chance de que ele sentisse o mesmo.

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