Capítulo 45

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P.O.V Niall

Enquanto Adam estava lá dentro com a minha namorada a minha mãe chegou, cerca de 5 horas se passaram desde que a Anna deu entrada no hospital. Assim que chegou a minha mãe abraçou-me com a maior força do mundo. Soube realmente bem e consegui chorar tudo o que ainda sobrava.

Passados dez minutos Adam voltou para a sala de espera e com ele trazia uma carra de enterro.

-ela adormeceu. Eu perguntei-le se ela precisava de algo... ela disse: "Niall... eu amo-o" – sem mais nem menos ele pegou no seu casaco e capacete de mota e saiu do hospital seguido pelo seu treinador que nos pediu desculpa antes de sair

-acho que vocês deviam ir para casa... eu vou passar a noite aqui. Se houver noticias, eu mando-vos mensagem

-Niall eu fic

-não mãe - eu cortei-a - A mãe da Anna vai chegar dentro de momentos. Eu preciso que a vás buscar ao aeroporto, leva-a para o meu apartamento e descancem. Amanhã voltam. Eu preciso de fazer isto por ela. Por favor

-tudo bem, mas assim que houver noticias liga

Todos se despediram e fiquei sozinho nesta triste sala. Farto de pensar e estar sozinho, resolvi ir para junto da Anna, cheguei o sofá para mais junto da cama e segurei a mão dela com todo o sentimento que tinha. Tudo aconteceu devido aos meus erros. Enquanto uma das minhas mãos segurava na dela, a outra passava delicadamente pela sua cara.

-até a dormires és linda... eu quero-te pedir desculpa pelo que aconteceu... tudo isto é culpa minha. Tentaste ligar-me vezes sem conta, mandaste mensagens... os meus ciúmes levaram-me a melhor de mim. Custou tanto amor, ver-te com ele. Ver as coisas que ele escrevia sobre ti no twitter... ver a vossa cumplicidade. Variadas vezes eu pensei que me estavas a esquecer e a partir do dia em que deixaste de me ligar o meu coração doía cada vez que via alguma foto tua. Depois apareceram aquelas fotos que pareciam que se estavam a beijar e eu fui cobarde, em vez de resolver as coisas contigo, fui um merdas e tirei conclusões precepitdas. Eu odeio-me tanto e percebo que me odeies. Tudo aquilo que te disse esta noite foi mentira, nunca tentei nada com a Cath, aliás, até a acho um pouco irritante. Eu amo-te e saber que estás imóvel nas pernas faz a minha culpa crescer mais. Eu sei que tu és forte e vais lutar, mas e se não conseguires? Vais deixar as competições...? Por causa de mim? Desculpa amor, desculpa – beijei-a a mão e manti-me debruçado sobre a cama de maneira a estar mais perto dela.

Acordei com uma optima sensação no couro cabeludo, levantei a cabeça para encontrar a mulher da minha vida com a sua mão a massajar o meu cor-cabeludo

-bom dia

-bom dia Anna – olhei para a porta e vi a mãe de Anna deliciada por eu ter passado a noite aqui – bom dia Joanne

-dormiram bem? – Joanne perguntou-nos depois de dar um beijo na testa de Anna e a mim um leve abraço

-mais ou menos – ambos respondemos ao mesmo o que fez com que nos olhássemos nos olhos

-eu vou pedir o pequeno-almoço às enfermeiras, estejam à vontade para falar – Joanne saiu e fechou a porta atrás de si.

Antes que pudesse pensar em algo para dizer à Anna e acabar com este silencioso contrangedor, ela conseguiu fazê-lo.

-eu... eu ouvi-te ontem à noite. Estava demasiado cansada e não te consegui responder, mas ouvi o que disseste e ouvi-te chorar... senti o teu toque...

-eu... volto para tour amanhã... se precisares eu fico contigo

-não... o médico disse que amanhã vou ter alta

-isso é ótimo Anna, já consegues andar? – um grande sorriso formou-se na minha cara mas uma grande tristeza formou-se na dela

-Niall eu... estou paraplégica... o médico disse que posso fazer fisioterapia, mas que provavelmente era permanente

O meu coração caiu, ela vai ficar numa cadeira de rodas por causa de mim, vai largar o desporto por causa de mim e eu odeio-me. A única força que tive foi levantar-me e abraça-la. Tive medo que ela me afastasse, mas em vez disso ela apertou-me

-ontem quando pedi para falar com o Adam... foi para lhe disser para arranjar outro par... eu vi a tua cara quando saíste daqui. Niall magoaste-me muito com as tuas palavras, não quero que te culpes por eu estar numa cadeira de rodas, se eu estou é porque deus assim o quis. Agora, eu vou precisar de muita ajuda, mas não quero que largues a tour por minha causa, apesar de não estarmos juntos eu vou continuar a ser igual para ti e se precisares de alguma coisa sabes que podes contar comigo... - apertei-a durante o abraço e chorei, nestes dois dias já chorei mais do que em anos

-desculpa

Mine | n.h (niall horan fic)Onde histórias criam vida. Descubra agora