The sky is the limit -L.T.

8º capitulo

POV. Louis

Louis: Desculpa, foi sem querer. É melhor sair para te vestires - disse e sai sem lhe dar tempo para responder.

Fui para o meu quarto e deixei a porta um pouco aberta para o caso de mais tarde Bárbara vir à minha procura.

Fui até à porta de vidro e abria, entrando assim na varanda. Eu realmente tenho sorte, não preciso de sair de casa, bem esta casa não é minha mas é como se fosse visto que passo aqui muito tempo, para apreciar a bela cidade de Londres, os parques, o rio, as diversas pessoas aterefados de um lado para o outro. Londres é uma cidade realmente linda.

Eu gosto de vir para aqui pensar porque, parece que esta vista me ajuda a encontrar solução para os problemas.

Quando entrei no quarto do Liam,pensava que ele já estava arranjada mas, quando apareceu apenas de toalha, uau. Ela é mesmo linda, eu... eu nem sabia o que havia de fazer, fiquei tão atrapalhado que sai praticamente a correr.

Não sei o que se passa comigo desde 6º feira que não paro de pensar nela. Eu nunca adormeci a pensar numa rapariga, nunca acordei a pensar se a iria ver naquele dia mas, com ela é diferente, ela é diferente e eu já não sei o que ei de pensar.

Será que me estou a apaixonar? Não, isso não pode ser. Eu nunca me apaixonei,eu apenas curtia com algumas miúdas para descontrair. Eu tenho mesmo de organizar as minhas ideias antes que...

Xxx: Achim.

Virei-me e vi Bárbara ao pé da porta de vidro que liga a varanda ao quarto.

Eu: Não dei por ti a entrares.

Bárbara: Desculpa por entrar assim, mas a porta estava aberta - disse tapando um pouco a cara com o cabelo ainda meio molhado, ela fica adorável assim tímida.

Eu: Não faz mal, eu deixei a porta aberta porque calculei que viesses.

Bá: E então? O que querias à pouco?

Eu: Nada de especial, queria apenas conversar contigo - sorri fazendo-a sorrir também.

Andei até à cama e sentei vendo Bárbara fazer o mesmo.

Bá: Quanto ao assunto que falamos ontem, estás melhor?- quando ela disse aquilo o sorriso que estava na minha casa desapareceu.

Eu: Estou a tratar disso- disse enquanto baixava a cabeça.

Bá: Como já te disse se precisares de desabafar ou de concelhos eu estou aqui para te ajudar - disse a sorrir.

Eu: Obrigada- sorri de volta.

Ficamos ali mais alguma tempo a conversar e a conhecer-mo-nos melhor. Descobri que ela faz anos daqui a 2 meses mas não gosta de os festejar, mas ela não quis dizer o porque e eu também não a quis forçar a contar-me, que anda no 3º ano do curso de fotografia na universidade e ao mesmo tempo trabalha como fotografa numa revista, a revista para a qual no outro dia demos a entrevista. Falou-me da sua familia portuguesa e de como é que as coisas são lá. Descobri que ela adora a praia e, que a sua casa em Portugal fica à beira mar.

Também lhe falei um pouco sobre mim, da minha mãe, do meu padrasto que para mim é como um pai e, das minhas irmãs e irmão. Falei-lhe de como são os concertos, dos locais que já visitei e do grande apoio que as fãs nos dão. Contamos histórias da nossa infância um ao outro e rimo-nos bastante com algumas.

Já tinha passado quase 2 horas, uau o tempo passa mesmo rápido, quando bateram à porta.

Eu: Entre - e sentei-me na cama visto que entretanto ambos nos tínhamos deitado para estarmos mais à vontade.